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Minha vida e meu papel de pai na vida

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Não são poucos os entraves pelos quais tenho passado desde que a mãe da Nina decidiu deixar tudo para trás e seguir sua vida. Apelei ao poder judiciário para rever a questão da guarda da minha filha. Procuro ser um bom pai, embora sei que muitas coisas não levo jeito, por exemplo, sofro horrores com o cabelinho da Nina e quase nunca acerto o ponto. Mas faço minha parte. Quando ela fica comigo procuro dar-lhe toda a alegria da mundo, saímos juntos, brincamos no Ginasião, corremos, andamos, curtimos tudo intensamente como se fossem nossos últimos momentos. Sei que minha filha me ama, sei que ela precisa de mim, sei que ela me confessa coisas que lhe recomendam para não me falar e sei que ela faz isso porque - sobretudo - confia em mim. 

Não foram poucas as pessoas que me aconselharam para eu desistir de lutar, que era mesmo melhor ela ficar lá fora, com os avós, longe de mim e da mãe dela. Só que minha convicção movida pelo meu amor paterno é maior que eventuais conselhos e sugestões de quem quer que seja. Mas minhas convicções estão além de sugestões de terceiros. Sou um homem e tenho posições. Não tenho preço, ninguém me compra, não me seduzo por bens materiais, me seduzo pelo amor, pelo carinho, pelo afeto e pela fraternidade, por isso dei certo com a amiga Karine, que me ajudou nessa luta, dentro de suas possibilidades. O que quero da vida é tão pouco e sei que Deus, ao final, me dará à resposta a minha busca. 

Nesse domingo de tantas definições, fui levar minha filhinha, cumprindo o ritual que me foi imposto por uma agenda judicial. Minha filhinha sorriu para mim o tempo todo, abraçou-me com força e com intensidade. 

Assim, desejo a todos os meus amigos, amigas, leitores e leitoras um bom feriado, um 7 de setembro para refletirmos sobre nosso país, nossa cidadania e nossos papeis na vida em sociedade, como pais, como mães, como papeis cívicos. 

A todos, felicidades. 

KARINE PEIXOTO, SEM MÁSCARAS

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Karine:

Esta é uma manifestação pública, aberta, sem meias palavras, sem medo da exposição pública, aqui eu falo de sentimentos, de amores, de dores, não falo em mensagens, em códigos, sou direto.

Tenho lido o que você escreve, falas em tristeza, em caminhar sozinha, e - finalmente, hoje pela manhã postou a trilha sonora que mais amo em minha vida, a do filme Evita, você postou isso para mim, eu sei, só nós soubemos. Você sabe dos meus segredos, do meu trabalho.

Li cada uma das mensagens que você me enviou, das de sexta-feira a noite, as de domingo e essa de agora pela manhã, das 9.26.

Karine, não me importa o que caminho que você vai seguir, não me importa seus rumos, seus apegos familiares, suas escolhas. Você trabalha com maestria a psiquiatria, ajuda tanta gente, doa-se tanto e com tanta pureza, doa-se com amor, com sinceridade, com profundidade, eu noto isso. Você tem uma essência boa. Só não sofras por mim, não vale a pena. É um erro, talvez com toda a sua sabedoria, a única pessoa com a qual você não acerta, sou eu. E aqui reside a diferença. Toda a diferença. 


Você sabe a Verdade, a única Verdade que existiu e existe entre nós. Você conhece meu coração, minha alma e meu espírito. Você conhece meu ser, meus sentimentos, minhas dores. Você tem instrumentais - melhor que qualquer pessoa em Santiago - para conhecer-me. 

Ontem, quando pedi para parar de me mandar mensagens, não é que eu não quisesse recebê-las, eu não queria sofrer e não queria que você sofresse escrevendo-as. Nenhum de nós merece sofrer. 

Não houve amantes em Santiago que fizeram o que fizemos. Lembra-te. Eram 4 horas da madrugada e você convidou-me para dançarmos nossa trilha sonora. Dançamos na rua, ali em frente ao Tomás Fortes. Pensei na dança, no amor, no sentido de tudo e cheguei até a imaginar a notícia no olho vivo: psiquiatra e advogado são presos dançando na madrugada ao alto som do veículo. Ousamos, transcendemos, passamos barreiras, fizemos coisas que as pessoas comuns têm medo, são presas à insegurança, não ousam ir além. 

Nós fomos. Nós fomos a expressão mais pura de um amor, não ficamos presos a etiquetas, a vazão vazou, fomos lindos, transcendemos nosso encanto. 

Até que veio o impasse. A incerteza, o medo, os ciúmes. Os temores, compreensível, ninguém quer sofrer. 

Karine, eu fui sincero com você o tempo todo, não tive outra mulher, sequer olhei para outra mulher, não existiam mais mulheres no mundo para mim, exceto você. 


Eu não mudei. Estou aqui, assisto a tudo. Amo-a da mesma forma, com a mesma intensidade. Com a mesma pureza de sempre. Com o mesmo amor. Você não me perdeu. E nem nunca me perderá. Portanto, não sofra mais, não fale mais em tristeza, nem em dor. Eu estou vivo, ainda pulsa meu coração, meu cérebro ainda está intacto, então, pare de postar sobre a dor de tristeza, poste sobre a alegria, sobre o amor, se assim não fosse, jamais me exporia publicamente. Nós não temos medo do amor. Nós somos a coragem, a transcendência incondicional. Eu não fujo, não temo. Por isso, calei-me até agora, estou quieto, o mais, são problemas de linguagem, não vale a pena ficar remoendo, a vida anda para frente, eu vou em frente e espero você. 

Amo-a, INCONDICIONALMENTE. Sem máscaras. Aprendi a amá-la. 

Sei que os exércitos avançam e farão de tudo para impedir a concretização, ainda mais agora, mas com eles ou sem eles, meus sentimentos são livres, o meu corpo físico, entrada e saída, bloqueios e desbloqueios, esse é apenas um amontoado de carne em forma de feições humanas. A liberdade está na alma. E na minha alma reside o sentimento mais puro que um homem já teve por uma mulher, o meu sentimento por você. 




Da destruição ao preconceito. Aquilo que não entendem, o rótulo, é loucura

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A amplitude da assertiva de John Locke, que assevera que o  "O homem é lobo do próprio homem",  revela-se muito maior no campo psicanalítico que no campo político propriamente dito.



Apesar dos freios morais que as religiões impingem-nos, e aqui devemos nos render a atomística e a escolástica, as pessoas têm uma sede de destruição com relação ao seu semelhante. Parecem que cultivam o prazer em fomentar a torpeza e esse conjunto de sentimentos vis relacionados com à depreciação, com o ato de desfazer, incentivar o ódio e semear sementes de discórdias.


Ninguém gosta de cultivar o elogio às virtudes, apostar na grandeza da alma e valorizar o que temos de bom dentro de nós. O apelo à destruição sempre fala mais alto; o ciúme é um sentimento torpe, que até hoje, com todo o avanço no campo da ciência mental, ainda não conseguimos domesticar, nem estou falando em reprimir, estou falando apenas em domesticar.


O que as pessoas não entendem, elas preferem rotular de loucura. O que escapa ao seu alcance, não é parte da cultura limitada de suas vidas, nem da razão e nem do seu conhecimento parco. A loucura é o rótulo mais fácil para destruir e desqualificar com uma pessoa.



Não sei como esses seres se defrontam com Deus em suas intimidades. Não sei como trabalham perante Deus, se é que têm consciência do mal que praticam ao destruir uma pessoa, aniquilando com ela, seus valores, seus conhecimentos e reduzindo toda uma complexidade de saberes e conhecimentos a um simples rótulo de satisfação intimista subjetiva: “aquilo é louco”, “aquilo é loucura”.


Eu vivo num meio triste, onde citar um simples autor e refletir sobre esse, implica em receber uma carga de depreciações; não sou irracional, pelo contrário, mas não tenho prazer em viver numa sociedade onde não há sintonia, onde as pessoas não estudam e criticam com virulência e destruição, os que ousam estudar e tentam partilhar com os demais reflexões que podem somar e ter alguma utilidade na vida.


A pobreza de espírito é a maior das misérias humanas. A riqueza material existe somente aos olhos de quem quantifica os valores da vida em pedaços de matérias. Haverá o dia, se é que haverá, que todos cairemos na realidade, primeiro, que somos todos iguais, uma só raça na face da terra, que nada dos difere uns dos outros, a doença e a impiedade da morte atinge aos adeptos da matéria e de todo o conjunto de bens materiais. Não importa a casa, a mansão, o casebre ou mesmo o chão do morador de rua, não importa o carro, a marca do carro, o ano, o valor, o certo é que todos nós, os possuídos e os despossuídos, arderemos o mesmo destino, a mesma fatalidade da vida que a tudo e a todos consome.


Eu me exponho com a escrita. Sou um alvo fácil. Por ler e estudar, fora dos manuais e por buscar outras fontes de saberes, sou o alvo preferido, sou o ataque mais fácil, nunca ninguém viu virtudes, não que as busque, mas porque reconheço que sempre pesa e fala mais alto contra a mim é a voz da destruição. Todas as pedras sociais têm em mim um endereço. O endereço de minha vida, é o ponto cativo do carteiro-destino.



Minha filha, quando vai tirar fotos comigo, insiste: sorri papai. Domingo quando a levei, sentamos num campo. Rolamos no chão, ela brincou tempo comigo, sorriu, me beijou, mas ela já mimetizou o quadro social da minha dor, por isso me entende e – nos limites de sua compreensão – procura passar-me o afago e o afeto tão necessários para eu sobreviver, enquanto perdurarem meus dias na face da Terra. 

O mais, a voz e a ação dos destruidores e dos que se perturbam pela existência alheia, somando aos que abominam o que não entendem, formam um caratujo coral diabólico, esses – sim – são os agentes do demônio, esses fazem o papel do diabo, às vezes, pessoas do nosso próprio sangue, lastimavelmente. 


Da mesma forma, de pessoas que convivem ao nosso lado, de pessoas que conviveram embaixo do nosso mesmo teto e fizeram de nossas vidas escadas para suas subidas. 
Eu sofro o peso de tudo isso e ainda enfrento
a vulgaridade do acinte prostibular de uma
conduta
podre que faz de tudo para enlamear minha
honra e o futuro da mina filha.


Por fim, temos ainda aqueles e aquelas, que, compreendendo, mas não conseguindo captar a dimensão além dos seus próprios limites, esquecendo-se de que a limitação está em si e não nos outros, partem para o mesmo ataque de depreciação e destruição. É sempre mais fácil e mais cômodo destruir com palavras e juízos do que enfrentar com os mesmos argumentos, arquétipos e arqueologias, pois um aporema mal sabem se é manteiga ou geleia, se é de passar no pão ou recheio de um peixe.



A cruz e o madeiro de Cristo é um fato histórico. Contudo, o cruciato de vidas na vida em sociedade é um fato diário, real e concreto. Basta não gostarmos do que uma pessoa escreve ou mesmo não entendermos o que ela quer dizer, que emerge o cruciação da depreciação, do rótulo de louco, dos juízos despudorantes contra a honra e do achincalhe como resposta às próprias insipiências do espírito humano. 

Não me lamento, enfrento. Tenho a consciência consciente. Sei de mais coisas que os vulgos imaginam. Os ataques pueris e destrutivos caberão ao Eterno julgar, não a mim. Os que se perturbaram com a minha presença e existência e investiram pesado, Deus sabe de tudo, Ele tudo vê. Estou sereno. A dor, se aprende a conviver com ela. Aprendi a conviver com toda a sorte de retaliações e perseguições. Sobrevivo. Estou nas mãos de Deus, Eterno. 

A morte quer por que quer me levar

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A morte pode parecer um acontecimento fortuito em nossas vidas. Outras vezes, não. Eu sei que vou morrer, não sei precisar quando. Mas em menos de 7 dias andei cara a cara a dona morte. 

Explico-me, depois da capotagem, onde sai ileso com minha filhinha, na tarde dessa sexta-feira fui até Maçambará buscar minha filha e cumprir a agenda judicial do meu direito de visitações. 

Tudo estava tranquilo, viajava calmo, conversando com minha filha. Num dado local, antes antes de Iguariaça, quando vejo a minha frente duas scânias, em fila dupla. No momento, não vi possibilidade de entrar pelo acostamento, pois tinha um barranco; a solução, foi a manobra mais arriscada, acelerei, cortei a frente de ambas e sai fora da estrada do outro lado. Felizmente, mais uma vez, foi só o susto, mas a estou convicto que, mesmo que o Froilam não acredite e nem eu acreditava, que a morte quer me levar para o outro lado. 

Minha morte está encomendada, não tenho a menor dúvida. Sei que vão dizer que tudo é loucura, que é uma viagem, que é paranóia. Mas eu andei metros de cabeça para baixo dentro de um carro capotado, e, hoje, defronto-me com essa situação tão absurda quanto inusitada. Pode ser que tudo seja fruto do acaso. Mas também foi avisado que minha morte foi encomendada pelas forças do mal e algum efeito está surtindo. 

Não tenho nada a fazer. Não vou deixar de fazer minhas coisas e nem mudar minha rotina. Se numa dessas o diabo me pegar desprevenido, pelo menos vou saber o que existe do lado de lá. Talvez seja apenas o breu e nada mais. Talvez seja toda essa fantasia. Não sei. Mas estou convencido que algo está ocorrendo. Desde que nada atinja meu amorzinho, minha filhinha, o mais é lucro. A Karine é quem vai viver o prejuízo maior. Mas pode ser que as forças divinas sejam maior. Vamos ver. 

Doutor Décio Itiberê envia e-mail ao blog

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Boa tarde!
Quando o teu saiu do ar, fique extremamente preocupado.
Depois fiquei sabendo da notícia do acidente.
Menos mal que não nada grave.
É que através de nossas comunicações eletrônicas, sempre tive grande admiração pela tua postura, pela tua dedicação à NINA.
Quando tu pensas que estás no fundo do poço, há uma reação.
Inclusive, agora com novo AMOR.
Eu diariamente, quando ligo o computar a primeira página que procura é a tua.
Sinto esta necessidade de saber como tu estás.
Não nos abandone meu amigo.
Mande notícias, a tua filha e nossa amiga NINA, está cada vez mais linda.



Att.
Décio Itiberê

DÉCIO ITIBERÊ ADVOGADOS ASSOCIADOS
Rua Bento Martins, 24, conj. 1.004 - Porto Alegre - RS
Tel./Fax (51) 3028-1525 (51) 3028-1513
E-mail: escritorio@decioitibere.com.br
Site: http://www.decioitibere.com.br

Papai da Nina, clicado pela minha própria filhinha, na tarde desse sábado

Almoçando com Vossa Reverendíssima Aldo Antônio Dornelles

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Dra. Karine Peixoto e esse Advogado sendo recepcionados pelo Pastor Aldo Dornelles e sua família

Pastor Aldo, o maior lider evangélico de Santiago, recebendo-nos para um almoço em sua residência nesse domingo ao lado de sua família, filho e nora.

Article 20


Maior Advogado Eleitoralista do País manda e-mail ao blog

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Bom dia meu amigo!

É assim que o considera, aliás, um grande amigo, que passei a cada vez mais admirá-lo.
Hoje de manhã retornei a Porto Alegre, tinha ido à Uruguaiana, saí domingo às 22h.30min, chegando em Uruguaiana por volta das 7 horas,

Trabalhei o dia inteiro na Prefeitura, e ontem saímos às 10 horas, para chegar em Porto Alegre, por volta das 7 horas. Foi um verdadeiro bate e volta formalizamos um contrato com o Município de Uruguaiana e temos a certeza de que em pouco tempo iremos recuperar no sentido de diminuir as parcelas de parcelas parcelada de INSS, de FGTS, extinção do pagamento de INSS, para funcionário em férias, enfim, uma série de medidas que trarão uma significativa parcela de economia para o Município.

Ultimamente, temos que matar no mínimo dois leões por dia.

Mas trabalhamos com grande satisfação. O nosso escritório, hoje conta com 6 excelentes advogados colaboradores, aliás, 5 advogadas guerreiras e um advogado. E se tivéssemos você na nossa equipe?

Estamos em intensas atividades para a realiza do TERCEIRO CONGRESSO NACIONAL DE DIREITO ELEITORAL, nos dias 27 a 29 de abril de 2015.

Dias 1º e 2 de setembro estaremos em Brasília para confirmar as presenças como palestrantes: Min. Henrique Neves, convidar Min. Paulo de Tarso Sanseverino e outros.

Mas na realidade, o que eu queria te dizer é que não deves desistir do teu blog, um dos primeiros acessos que faço diariamente é ele.

Através dele ficou atualizado de tua vida pessoal, informações da NINA, de tua linda noiva, enfim, de tua vida, que acho que pertence aos teus amigos.

As tuas colunas são de uma leveza emocionante e nos mantêm todos informados dos assuntos de SANTIAGO, região, Estado e País.

A ausência de tua coluna para mim seria muito lamentável.

Solicito em nome da nossa amizade que dentro do possível, revise esta tua disposição, evidentemente, que desde que não venha te prejudicar. Afinal de contas antes de  
tudo queremos que seja muito feliz.
Um grande abraço do amigo.



Att.

Décio Itiberê

DÉCIO ITIBERÊ ADVOGADOS ASSOCIADOS
Rua Bento Martins, 24, conj. 1.004 - Porto Alegre - RS
Tel./Fax (51) 3028-1525 (51) 3028-1513
E-mail: escritorio@decioitibere.com.br
Site: http://www.decioitibere.com.br

PALOMA SAN BASILIO, NO LLORES POR MI ARGENTINA

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Confesso que vivi. E vivo. Sou um alvo fácil. Exponho-me. Sou um blogueiro, um jornalista, estudei sociologia antes de ser Advogado. 

Mas vivo como gosto. 

Amo e curto intensamento todos os momentos de minha vida. Sou um romântico, um amante, não um ejaculador. O amor deve ser transcendental em qualquer hipótese. Também sofro por amor. Mas, sofrendo, chorando ou cantando, em qualquer hipótese, vivo por amor. 

Confesso que vivi. Sem medo. 

Quando postei em meu blog a trilha sonora do filme Evita, tempos atrás, revivi momentos doces. Um dia dancei nas ruas de Santiago, as quatro horas da manhã, em frente ao colégio Tomás Fortes, com amor, paixão e ternura. Tem gente que  não sabe o que é romantismo. Acham que isso é loucura. Confundem o ser animal com a essência afetiva que emerge de nossas almas. Mas eu os entendo. 

Nao chores por mim Argentina traduzido Portugues/ Br ...

www.youtube.com/watch?v=V17BJtZSWjQ


Constituição Federal - Art. 220º - A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. § 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística

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Eu sei que é absolutamente normal, por exemplo, repartições públicas, de qualquer esfera governamental, fechar o acesso aos servidores públicos de faces, blogs...Isso ocorre aqui em Santiago e não existe nada de errado nisso.

Entretanto, constitui-se em censura, sem meias palavras, liberar todos os blogs de Santiago e do mundo e mandarem bloquear o acesso somente ao meu. Aí nem com reza vão convencer os juízes. Além de censura é um ato altamente discriminatório a minha pessoa e a minha Dignidade, um valor constitucionalmente tutelado.

Por enquanto, não vou revelar nomes, já tomei as providências preliminares. Antes, porém, alerto sobre o que diz a Constituição do nosso pais acerca da censura:


Constituição brasileira de 1988
Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em estado democrático de direito e tem como fundamentos:

V – O pluralismo político

Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vidaà liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos seguintes termos seguintes:

IV – É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

VIII – Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

IX – É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença

Art. 220º - A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

§ 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística


E AGORA JOSÉ

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E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,

e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?

e agora, José?

Está sem mulher,
está sem carinho,
está sem discurso,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?



Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?


Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!


Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia, 
sem parede nua
para se enconstar,
sem cavalo preto
que fuja a galope
você marcha, José!
José, para onde?


José  Paulo Diniz
Compositor: Carlos Drummond De Andrade

Ela receptou, receptadora

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Ela estava doce, terna, tão compreensiva, tão meiga, ela me compreende e ela sabe ...

Deixei de viver, é Shakespeare quem vive em mim. Uma mansidão invadiu meu corpo. Estou sereno agora e ela sabe porque estou sereno. Ela receptou minha angústia. 

Não julguem, não rotulem, não atribuam autorias, não se precipitem. Nem tudo que é, é o que o que parece é. Nem tudo que parece é o que é. 

Foi tão bom falar com ela; ela vai ficar lá fora, não vem esse final de semana. Escolhas. Minha Nina. Sinto tua falta minha filha. 


PERCIVEL ANTÃO, ANOTOMIA DA VIDA DE UM COVARDE, PUERIL E OUTROS SAFADOS ESCONDIDOS ATRÁS DO APARATO DO ESTADO

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Todos os leitores do meu blog se lembram de um personagem apócrifo, um faker, chamado Percival Antão, metido a corajoso, fazendo acusações anôninas contra minha pessoa. 

Durante meses, travei uma luta quieta e incessante para saber que era esse covarde, homens medícres, que dizem o que pensam escudados no anonimato. A diferença minha dessa gentalha, é que  eu assino embaixo de tudo o que escrevo, responsabilizo-me pelo escrevo e respondo judicialmente por tudo que escreve. 

Nessa tarde, com felicidade, fui informado que o IP de onde partiram as postagens apócrifas contra minha pessoa foi identificado. Como já tenha uma ação criminal, será meio passo andado para desmascarmos esse covarde, pueril, homem sem caráter, pois o anonimato não é só vedado constitucionalmente, é um expediente de gente baixa, torpe, sem dignidade. E a surpresa vai ser grande, pois no curso das investigações, algumas críticas suas as péssimas condições da estrada que liga ao Capão do Cipó, contribuiram para as autoridades chegarem no crápula. 

=

Por outro lado, mudando de assunto, formalizei uma denúncia ao senhor secretário de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul pelo uso indevido do sistema Consultas Integradas. Foi bisbilhotado no meu nome e as intrigas repassadas a pessoas que tinham conviviam convívio comigo. Como eu sei a data da pesquisa e do acesso, esse outro crápula, que passou informações incompletas para sua esposa e essa levou adiante, com certeza, vai pagar caro, pois eu não tenho nada a esconder, minha vida é limpa e pessoas que fazem o uso do aparato do Estado sem motivos policiais ou jurídicos relevantes, apenas com o intuito de enlamear um relacionamento pessoal, merecem se responsabilizados. E vou mais longe, já pedi com fulcro no artigo 5º, XXXIII, da CRFB/88, e Lei 12,.527/11 todos os códigos de acessos que pesquisaram pelo meu nome fora da atividade estatal, apenas com fins de bisbilhotices pessoais.  

Se preparem, pois eu não me presto para andar em bocas de cadelas e nem ser alvo de acusações onde onde não posso me defender. Minha dignidade não tem preço e nem minha honradez será alvo de achincalhes com denúncias que foram desmascaradas uma a uma , não no plano pessoal, mas pela ação do Ministério Público e do Juízo Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. 

Doravante, não me importa quem seja, doe em que doer, não darei tréguas. Se tiver que sacrificar amizades, assim o farei. 

E já estou revestido de todas as garantias de uma organização internacional de Direitos Humanos, bem como de meus familiares ligados a imprensa paulista, pois seria tolo para ficar enredado nesse chiqueiro e atolado nessa charneca. 

Tem gente que tem rabo e não tem extensão de suas podridões e quem tem rabo não pode meter com homens honrados; veremos quem tem mais força e que mais a perder nesse embate, já que fui desafiado. 

“Eles podem pisotear uma flor, destruir o jardim, mas jamais impedirão a chegada da primavera.”


Uma noite maravilhosa entre amigos em Jaguari

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Na noite passada, fomos até Jaguari, residência do ex-Prefeito Patias e sua esposa Psicóloga Agnes Patias. Um peixe assado na lareira, uma torta de bolacha, quantos risos, quantas alegrias, quantas diversões. 

Eu conheci Agnes Patias no distante ano de 1983, quando éramos alunos do Instituto Estadual Guilhermina Jaworki, nossas amizades perduraram as décadas; integrei a administração, sei bem da  honradez e da dignidade do prefeito Patias. Houve erros administrativos, mas nunca má fé e nem enriquecimento ilícito. Por isso, tenho certeza na absolvição plena do Prefeito, a realidade dos fatos falam mais alto. 


O peixe, ah o peixe, que delícia, como sempre aquela turma amável ao nosso redor; na viagem de volta, uma sensação de vazio, uma tristeza, nossa vontade era ficar lá, não voltar mais embora. Um vinho divino, completou a noitada maravilhosa. 


Minhas amizades transcendem as décadas. Pessoas, como Ivo e Agnes, que me conhecem, sabem da minha fidelidade aos meus amigos e também sabem que firo duro quem com ferro me fere. Eles também sabem que eu vivo além da vida e da morte. Por isso, não vivo escondido nas sombras e nem tenho medo de nada.




Ela receptou, receptora, 1ª parte

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Os blogs falam em sangue, eu falo em amor. 

Diálogo 1 - Meu Deus, eu comecei a ler aquele texto teu sobre a receptora: "ela estava doce, terna, tão compreensiva, tão meiga, ela me compreende e ela sabe".

Diálogo 2 - Eu mal podia entender o que estava acontecendo, aquilo me cortava por dentro, cada palavra era uma eternidade. Tinha certeza que tu falavas dela, aquela mulher que eu não suporto. 

Diálogo 3 - Arrastando-me na linguagem, com o coração em prantos, toda cortada por dentro, segui meu masoquismo: " Deixei de viver, é Shakespeare quem vive em mim. Uma mansidão invadiu meu corpo. Estou sereno agora e ela sabe porque estou sereno. Ela receptou minha angústia". 


Diálogo 4 - Tá, to ferrada, ele voltou para ela. E agora, o que será de minha vida. Decido parar a leitura, estou perplexa, perdi meus pés, meu mundo desabou, o que será da minha vida sem ele. Como pude errar tanto. 

Diálogo 5 - Ele escreve assim: "Não julguem, não rotulem, não atribuam autorias, não se precipitem. Nem tudo que é, é o que o que parece é. Nem tudo que parece é o que é". 

Diálogo 6 - Pensei. Esse filho da puta, esse cachorro,  ela voltou para aquela cadela, desgraçado, e eu, com que cara vou sair na rua, como pude ter errado tanto, eu fui a culpada, só eu fui a culpada, por não entendê-lo.


Diálogo 7 - Arrastando-me como um trapo de gente, já me sentido, perdida nas palavras, atônita, pensando em beber algo urgente, decido levar levar avante meu masoquismo, não tinha mais opção, estava tudo perdido e eis que leio: " Foi tão bom falar com ela; ela vai ficar lá fora, não vem esse final de semana. Escolhas. Minha Nina. Sinto tua falta minha filha". 

Diálogo 8 - Respirei fundo, sorri aliviada, ganhei alma nova, soltei um grito sufocado no meu peito, sorri tanto, ele apenas falava na filha dele. Como estou obcecada, até as palavras dele me cegam. 

Diálogo 9 - No final, achei tudo lindo, tão lindo, tão lindo. Ele tinha esquecido o celular e mandaram pelo ônibus. Enquanto caminhava, contei-lhe esse história. 

Palavras do blogueiro - Essa é uma história de amor, de quem ama de Verdade, com a pureza da alma. O mundo está salvo, nem tudo é sangue, nem tudo é guerra, existem sentimentos profundos, sérios, ela é também é uma receptora, do amor. Do amor mais sublime que une um homem e uma mulher. 

Nem ela é quem vcs pensam que é e nem eu sou eu. Isso é apenas uma ficção real. Ninguém dele ler meu blog, me façam um favor, me esqueçam.  Eu invento histórias para divertir meu público. Aqui tudo é mentira. 


Eu venho de um geração que o impossível não existe .... quando eu quero

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Não posso mais lidar com a ficção e nem inventar historinhas. Se digo que é mentira, todos acham que é verdade. Quando falo a verdade, todos dizem que é mentira.

Inventei para minha filhinha que vivíamos num campo povoado de dragões voadores e fazia a imaginação dela voar longe. Ela pegou o jeito e entrou na fantasia. Já relatei o caso de caso de Gabriel Garcia Marques que inventou para Roberto D ´Avila que o presidente Betancourt era um dos 18 filhos de uma família cujo os outros 15 morreram de fome. Já relatei a história de Jorge Amado e sua mentiras para José Wilker sobre o personagem Vadinho, de Dona Flor e seus dois marido; a própria Simone de Beauvoir chocou a França ao dizer que não sabia até onde Marques de Sade realmente praticou seus sadismos ou até onde ele inventou tudo. 

Eu estou escrevendo um romance, abalado ultimamente pela das pessoas que me odeiam. Até meu blog cortaram em repartições públicas e depois ainda falam em liberdade de expressão e terra dos poetas. Não adianta nos apresentarmos como tal para o mundo e aqui, internamente, cometermos esses absurdos. Alerto ao Brasil e ao mundo que meu blog continua sendo vítima de cerceamento, enquanto os demais, são abertos, livremente. Hoje formalizo a denúncia constitucional de censura a ABI - Associação Brasileira de Imprensa e vou levar o caso ao MP local, porquanto persiste a liberdade de alguns e a censura somente em cima de mim.

Isso não é mentira e nem fantasia. E não adianta me censurarem. Podem pisotear algumas flores, matarem outras, mas o quintal permanece lindo. Faço ficção, mas também vivo da realidade, uma realidade tão real .... Só eu sei. As pessoas precisam distinguir os impulsos de algumas cenas, às vezes, nada é o que parece, nem de longe. E não adianta insistir no erro e nem apostar no impossível. Eu venho de uma geração que o impossível não existe. 

Finalmente, meu blog não está mais sob censura

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Assim, meus leitores, respiram mais aliviados. 

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