Vale a pena assistir ... uma aula sobre impeachment
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Ministério Público
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Politica local e suas movimentações
A política local ganhou novos rumos nos últimos dias. O PP se movimenta conforme os boatos que surgem da oposição. Durante o dia, flertam com Pelé, e a noite jantam com Cleusa Canterle.
Guilherme intensificou o contato com o grupo dos Peixotos, isso é notório. Pode até surgir uma novidade, na medida em que Rafael Nemitz, da Rádio Itu, definiu que vai mesmo a vereador. Isso quer dizer, objetivamente, que Marquinhos filho está fora da eleição proporcional. Mas, é claro, isso comporta outra leitura, que não sou eu quem vou fazer.
Agora, cá entre nós, a campanha do PP ganhou um ritmo frenético nos últimos dias, seja com a rereativação do cidade ativa, seja com uma campanha eleitoral antecipada aberta nas redes socais. A sorte do PP é que Guilherme não é de fazer denúncias e tá quieto na dele. Agora, se alguém decidir levar ao MP, estará criado um problema jurídico-eleitoral.
Por fim, que o PMDB foi atrás do Marco pai até as pedras de Santiago ficaram sabendo. Marco não vai largar o TC e sugeriu o nome do filho. Eu sei o teor de conversa todo.
Guilherme intensificou o contato com o grupo dos Peixotos, isso é notório. Pode até surgir uma novidade, na medida em que Rafael Nemitz, da Rádio Itu, definiu que vai mesmo a vereador. Isso quer dizer, objetivamente, que Marquinhos filho está fora da eleição proporcional. Mas, é claro, isso comporta outra leitura, que não sou eu quem vou fazer.
Agora, cá entre nós, a campanha do PP ganhou um ritmo frenético nos últimos dias, seja com a rereativação do cidade ativa, seja com uma campanha eleitoral antecipada aberta nas redes socais. A sorte do PP é que Guilherme não é de fazer denúncias e tá quieto na dele. Agora, se alguém decidir levar ao MP, estará criado um problema jurídico-eleitoral.
Por fim, que o PMDB foi atrás do Marco pai até as pedras de Santiago ficaram sabendo. Marco não vai largar o TC e sugeriu o nome do filho. Eu sei o teor de conversa todo.
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SOMBRAS
Um caso sombrio paira sobre Santiago.
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Marcos Peixoto concede entrevista ao blog e assegura que aceita ser o candidato a vice do PP
Tive uma longa conversa com meu prezado amigo Marcos Peixoto. No diálogo, ele foi taxativo ao
assegurar que não concorre a vereador, mas que se for para colaborar com o partido, PP, aceita colocar seu nome à disposição como candidato a vice-prefeito.
Assim, dada a palavra final do próprio líder político e empresarial.
Realmente, se Marcos Peixoto entrar na chapa de Tiago Gorski o pleito se torna competitivo, porque todo o grupo dos peixotos e sua mega-máquina engrossam o caldo.
Para mim, foi novidade total essa posição do Marquinho, como é carinhosamente conhecido entre os seus amigos e familiares.
Pessoalmente, acho a idéia fantástica, só acho que o Grupo dos Pintos, que controla o diretório junto com Ruivo, não deixam passar o nome de Marco, embora a partir de agora eu já sei que haverá disputa no voto.
Marcos Peixoto, esse Advogado e Nina Mello Prates |
Assim, dada a palavra final do próprio líder político e empresarial.
Realmente, se Marcos Peixoto entrar na chapa de Tiago Gorski o pleito se torna competitivo, porque todo o grupo dos peixotos e sua mega-máquina engrossam o caldo.
Para mim, foi novidade total essa posição do Marquinho, como é carinhosamente conhecido entre os seus amigos e familiares.
Pessoalmente, acho a idéia fantástica, só acho que o Grupo dos Pintos, que controla o diretório junto com Ruivo, não deixam passar o nome de Marco, embora a partir de agora eu já sei que haverá disputa no voto.
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Depois da CNBB, depois do apoio de Edir Macedo, Evangélicos se unem para dizer não ao golpe Evento em São Paulo reuniu personalidades cristãs para defender a democracia e rechaçar o estigma ultra-conservador que recai sobre os evangélicos
O evento reuniu intelectuais religiosos para discutir a manutenção do Estado Democrático de Direito, o papel da mídia e o estigma de ultra-conservadorismo que recai sobre os evangélicos, propagado por algumas lideranças cristãs no Congresso Nacional. A mesa de debate contou, além de Ramos, com o sociólogo Anivaldo Padilha, a professora e pesquisadora da Universidade Metodista de São Paulo, Magali Cunha, e a desembargadora aposentada e doutora pela Unicamp, Magda Biavaschi.
Ramos é membro do grupo Missão na Íntegra e leu o Manifesto de Evangélicos pelo Estado de Direito. Para ele, ser evangélico exige postura, posição social e tomada de consciência. O líder religioso criticou as medidas consideradas arbitrárias do judiciário e a cobertura da imprensa em relação ao momento político do País.
“Rejeito a cobertura midiática tendenciosa que traz ódio e intolerância contra quem pensa diferente. O que temos visto na grande imprensa é estarrecedor, estarrecedor. Ela não está vivendo com a informação, mas com a contra-informação. Não queremos ver as luzes da democracia se apagar novamente. Jesus lutou incansavelmente pela liberdade humana”, afirmou.
O pastor lembrou do apóstolo Pedro, “que ensinou que a vontade de Deus passa pelo voto”.
“O pastor é para o povo e não o povo para o pastor. Somos conservadores com a nossa fé e progressistas em relação a construção do direito”De acordo com ele, certos líderes evangélicos na Câmara deturpam os ensinamentos de Jesus e afirmou que um dos papéis dos pastores é despertar a consciência nos fiéis. “O pastor é para o povo e não o povo para o pastor. Somos conservadores com nossa fé e progressistas em relação a construção do direito”.
“Nós queremos mudanças, mas pelas vias democráticas. Não se pode corromper o Estado Democrático de Direito para combater a corrupção. A voz das ruas deve ser ouvida, mas nos limites da Constituição brasileira. ”, defendeu.
Três vezes golpe
Sobre as tentativas golpistas em vigor no Brasil, Anivaldo Padilha contou “estar vendo o mesmo filme pela terceira vez”. Filho de pai admirador de Getúlio Vargas, presenciou, ainda na adolescência, a campanha feita contra o ex-presidente, que culminou com seu suicídio em 1954. Dez anos depois viveu uma situação semelhante com o golpe militar. E agora encara novamente um momento parecido. “E, em todos esses casos, sempre usaram o argumento de combate à corrupção”, lembrou.
Se antes havia os militares para derrubar um governo democraticamente eleito, disse Padilha, “hoje há o judiciário e a Polícia Federal, com o apoio dos conservadores do Congresso”.
Ele afirmou que há diversos projetos de lei na Câmara dos Deputados para frear direitos trabalhistas, indígenas, LGBTs, de mulheres e que a tentativa de golpe é parte decisiva para alas conservadoras conquistarem a supressão de direitos sociais. O sociólogo também analisou a relação da elite nacional com a população comum.
“Toda vez que o povo começa a emergir ela (a elite) reage, porque tem medo e desprezo pelo povo. A elite quer uma democracia sem povo”“O Brasil só teve a primeira universidade no início do século passado porque a elite mandava os filhos estudarem no exterior. O povo, para eles, não precisava ser educado. A elite brasileira nunca aprendeu a conviver com a democracia. Sempre olhou para o povo com grande desprezo. Toda vez que o povo começa a emergir ela reage, porque tem medo e desprezo pelo povo. A elite quer uma democracia sem povo”.
Marketing do pessimismo
“Onze famílias colonizaram o território midiático”, afirmou Magali Cunha, que analisou com detalhes a cobertura política da grande imprensa brasileira nas últimas décadas. Ela citou o apoio da Globo e da Folha de S. Paulo ao golpe militar de 1964, a edição tendenciosa do Jornal Nacional em relação ao debate entre Lula e Fernando Collor de Mello, em 1989, a divulgação de denúncias contra petistas dois dias antes das eleições presidenciais de 2006 e a cobertura da mídia durante os protestos de junho de 2013.
“Em 2013 bateram muito na tecla de ‘o gigante acordou’, como se antes o povo brasileiro vivesse na total inércia política. Mas a nossa história sempre foi escrita por negros, indígenas, pobres, trabalhadores e mulheres que nunca dormiram para conquistar qualquer direito”.
De acordo com ela, os jornais O Globo, Folha, Estadão, as revistas Época, Veja e Isto É e, principalmente, as emissoras Globo e Globo News, criaram, a partir de 2013, heróis nacionais com mais ênfase e super-potencializaram a crise econômica para criar um “marketing diário do pessimismo”.
“A crise existe, mas não como é pintada diariamente na imprensa. Eles passaram até a usar toda hora o termo ‘apesar da crise’, quando eram obrigados a dar alguma notícia positiva da economia brasileira”.
A professora elogiou a ida da esquerda às ruas para protestar contra o golpe. “Por causa das manifestações populares, a mídia tem que justificar diariamente que o está acontecendo no Brasil não é golpe. Mas é o que estamos vivendo”.
Para Magda Biavaschi, está se desenhando uma tentativa de retirada de direitos populares e de proteção do Estado aos trabalhadores, comandado pela mídia e pela ala conservadora do Congresso Nacional. “Foi sequestrada do povo a possibilidade de avanço com Getúlio Vargas. Foi sequestrada a mesma possibilidade em 1964. E estão tentando sequestrar de novo agora”, afirmou.
Ela explicou que parte do PMDB tem a intenção de introduzir no País uma agenda política e econômica extremamente liberal, em que quem dita a regra é o negociado sobre o legislado. Ou seja, um modelo no qual as relações de trabalho passariam ser negociadas livremente, sem direitos trabalhistas garantidos pelo Estado, em contraposição aos avanços dos governos do PT.
“Lula e Dilma deixaram a dever em temas como reforma agrária e tributação de renda progressiva, mas os avanços sociais e trabalhistas são indiscutíveis. O Bolsa Família, as cotas, o Prouni e, principalmente, o fortalecimento do salário mínimo são avanços muito substantivos no Brasil. O movimento liberal quer tirar os direitos sociais conquistados desde 1930. Não é teoria da conspiração. É a verdade”.
Para a pesquisadora, com os avanços sociais, a “Casa Grande” teve que começar a conviver com a “senzala”, e neste momento, parte da sociedade passou a mostrar com mais veemência sua cara conservadora e, em muitos casos, fascista. “E essa gente precisa de heróis. Antes eram os militares. Agora são heróis de toga”.
Sobre a tentativa de impeachment de Dilma, a pesquisadora foi enfática: “Impeachment está, sim, na Constituição; mas há condicionantes. Há de ter crime comprovado. A Dilma não tem qualquer processo de corrupção. Então é golpe”.
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Mais um livro de Éden de Paula....SIMPLESMENTE PÃE
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Mensagem da Anistia Internacional
“Como nós - mulheres camponesas - éramos analfabetas, eles fizeram o que quiseram. Hoje nós dizemos: que isso nunca se repita.”Esperanza Huayama, vítima de esterilização forçadaNa década de 1990, o governo peruano esterilizou mais de 270 mil mulheres contra a sua vontade. Hoje, estas mulheres conhecem seus direitos e lutam por eles.
Junte-se a essa luta! Posicione-se ao lado destas fortes mulheres: atue agora por reparação.
Muitas sentem dores nas costas, no abdômen e nas pernas até hoje. Há indícios de que médicos eram pressionados a cumprir uma cota de esterilizações.
Mas já alcançamos uma mudança!
Recentemente, o governo peruano declarou ser de interesse nacional a atenção às vítimas de esterilização forçada e que será criado um cadastro único de vítimas para saber a magnitude desta grave violação de direitos humanos. Este é um primeiro passo, ajude a dar o proximo!
Ainda é preciso fornecer recursos para que o cadastro seja realizado. É ele que vai garantir que todas as mulheres afetadas recebam a reparação e o apoio de saúde de que necessitam.
Assine a petição em defesa dos direitos sexuais e reprodutivos. Por justiça, reparação, e para que nunca se repita.
Com esperança,
Fátima Mello
Assessora de Direitos Humanos↧
Que legal
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Assinatura do Convênio da Ponte sobre o Rio Jaguari
Jaguari em festa comemora assinatura convênio para reconstrução da ponte.
PORTO ALEGRE, RS, BRASIL 01º.04.2016: Na manhã desta sexta-feira (1º), o governador José Ivo Sartori assinou o convênio de cooperação técnica entre o Departamento de Estradas e Rodagem (DAER) e a prefeitura de Jaguari, para reconstrução da ponte Júlio de Castilhos. Além do governador, participaram do ato o secretário de Transportes e Mobilidade, Pedro Westphalen, secretário da Fazenda, Giovani Feltes, o diretor-geral do Daer, Ricardo Moreira Nuñez, o prefeito de Jaguari, João Mario Cristofari, além do deputado Edson Brum e diversas autoridades estaduais e municipais. Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini
fonte - Agencia RS↧
O fator Bolsonaro
Essa noite eu estava numa profunda reflexão, dor no peito, alma sufocada ... não queria ir para casa, a depressão e a solidão são parceiras terríveis. Quase todos meus amigos me aconselham a esquecer a Nina, parar da lutar por ela, deixar ela lá fora com as avós ... outro amigo meu me aconselhou a esquecer uma pessoa que eu adoro demais ...tudo isso me machucou, me cortou ...
Não sei como, a Vivian descobre que eu estava mal. Me liga da Floripa, pouco depois da meia-noite. Até onde eu me lembro eram 3.40 da manhã e nossa conversa seguia. Os telefonemas dela para mim, na madrugada, tem esse condão, duram sempre 3 ou 4 horas.
Trocamos várias idéias. Eu até achei que ela já estava na Holanda. Mas não. Ela está dividida entre ir para a Holanda ou voltar para Santiago, morar com a sogra dela e também ficar por perto. É claro, ela sabe tudo o que eu estou passando e a única pessoa que me entende. É madrinha da Nina, é outra, como a Michelle, grande amiga da mãe da Nina. Só são estilos diferentes, uma é de esquerda e a outra de direita.
Mas no meio da conversa contei para Vivian a ostensividade da campanha de Bolsonaro em Santiago. São carros e carros adesivados, uma coisa tão louca quanto espontânea. Bolsonaro é o estilo Ciro Gomes de direita. Porra-louca, e isso agrada ao nosso público, afinal aqui até a esquerda é de direita.
Santiago é um terreno fértil para ideias direitistas; impressiona ao observador mais atento a quantidade de manifestações pró-Bolsonaro. Tenho sérias dúvidas que se fosse feita uma pesquisa, hoje, dentro de Santiago, ele certamente estaria entre os primeiros, se não estivesse na frente. É muita gente com ele e suas ideias.
Quem não tá pelo lado da direita militar, ele se adonou habilmente desse filão, tá pelo lado moral do discurso pela família unida, pai, mãe, combate a traições ... ele tá navegando em céu de brigadeiro até no meio evangélico e não se assustem se ele der um sufoco na Marina.
A esquerda liberou demais com esses avanços à Maria do Rosário, só que a esquerda não mediu as consequências, os avanços foram rápidos demais, e houve uma reação dos setores religiosos de direita, e essa reação logo encontrou adeptos fortes, da ala de Edir Macedo, mais à esquerda, passando por Marcos Feliciano, mas tudo sendo catalizado por Bolsonaro.
Tudo isso eu explicava para Vivian e ela concordava comigo acerca da análise. Santiago é uma Terra muito à direita. Bolsonaro aqui é nosso rei.
Eu não me preocupo muito com essa direita, porque ela é igualzinha à esquerda. Em comum, ambas querem manter as tetas grandes do Estado amamentando o funcionalismo público, tirando tributos do setor produtivo e entravando o crescimento da economia. Delfim Netto e Guido Mantega são irmãos siameses. A diferença será no debate moral, nos avanços e retrocessos no campo dos direitos humanos e da libertinagem gays, lésbicas e afins. Nisso, haverá um belo debate. Não vou assistir.
No fim, o diálogo com Vivian tem o condão de me afastar a depre. Logo, adormeci. Acordei bem cedo, com o telefone tocando. Já era sábado, tudo começa de novo, um outro dia, sonhos, projetos, minha filha.
Não sei como, a Vivian descobre que eu estava mal. Me liga da Floripa, pouco depois da meia-noite. Até onde eu me lembro eram 3.40 da manhã e nossa conversa seguia. Os telefonemas dela para mim, na madrugada, tem esse condão, duram sempre 3 ou 4 horas.
Trocamos várias idéias. Eu até achei que ela já estava na Holanda. Mas não. Ela está dividida entre ir para a Holanda ou voltar para Santiago, morar com a sogra dela e também ficar por perto. É claro, ela sabe tudo o que eu estou passando e a única pessoa que me entende. É madrinha da Nina, é outra, como a Michelle, grande amiga da mãe da Nina. Só são estilos diferentes, uma é de esquerda e a outra de direita.
Mas no meio da conversa contei para Vivian a ostensividade da campanha de Bolsonaro em Santiago. São carros e carros adesivados, uma coisa tão louca quanto espontânea. Bolsonaro é o estilo Ciro Gomes de direita. Porra-louca, e isso agrada ao nosso público, afinal aqui até a esquerda é de direita.
Santiago é um terreno fértil para ideias direitistas; impressiona ao observador mais atento a quantidade de manifestações pró-Bolsonaro. Tenho sérias dúvidas que se fosse feita uma pesquisa, hoje, dentro de Santiago, ele certamente estaria entre os primeiros, se não estivesse na frente. É muita gente com ele e suas ideias.
Quem não tá pelo lado da direita militar, ele se adonou habilmente desse filão, tá pelo lado moral do discurso pela família unida, pai, mãe, combate a traições ... ele tá navegando em céu de brigadeiro até no meio evangélico e não se assustem se ele der um sufoco na Marina.
A esquerda liberou demais com esses avanços à Maria do Rosário, só que a esquerda não mediu as consequências, os avanços foram rápidos demais, e houve uma reação dos setores religiosos de direita, e essa reação logo encontrou adeptos fortes, da ala de Edir Macedo, mais à esquerda, passando por Marcos Feliciano, mas tudo sendo catalizado por Bolsonaro.
Tudo isso eu explicava para Vivian e ela concordava comigo acerca da análise. Santiago é uma Terra muito à direita. Bolsonaro aqui é nosso rei.
Eu não me preocupo muito com essa direita, porque ela é igualzinha à esquerda. Em comum, ambas querem manter as tetas grandes do Estado amamentando o funcionalismo público, tirando tributos do setor produtivo e entravando o crescimento da economia. Delfim Netto e Guido Mantega são irmãos siameses. A diferença será no debate moral, nos avanços e retrocessos no campo dos direitos humanos e da libertinagem gays, lésbicas e afins. Nisso, haverá um belo debate. Não vou assistir.
No fim, o diálogo com Vivian tem o condão de me afastar a depre. Logo, adormeci. Acordei bem cedo, com o telefone tocando. Já era sábado, tudo começa de novo, um outro dia, sonhos, projetos, minha filha.
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Vendaval atinge a região
Eu conversei com o Lindomar Guareski há pouco e a notícia é que São Francisco está sendo assolada por uma forte vendaval, uma tempestade fazendo estragos, derrubando árvores, casas destelhadas e parece que tudo se encaminha para Santiago. Devemos ficar sem luz e água nas próximas horas.
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Tumores cerebrais
Ninguém me tira da cabeça que estamos diante de um grave problema médico. Explico-me: a quantidade de pessoas jovens com tumores cerebrais assusta. Tem algo errado no ar.
A onda já era grande. E só nessa semana, descubro, sem querer, mais dois casos.
A Fernanda (minha colega de escritório) apresentou-me uma comadre dela, uma jovem, 24 ou 24 anos, idade dela. Uma jovem bonita, linda, uma moça aparentemente cheia de saúde. Fiquei estarrecido ao saber que ela era portadora de dois tumores cerebrais. Fiquei atônito.
Hoje pela manhã, após assistir a um abençoado culto sobre a família, conversei com uma senhora que me contou que o filho dela, 26 anos, estava com um tumor cerebral.
Ora, isso foge a normalidade. A quantidade de casos que eu sei aqui e em Jaguari, é algo fora dos padrões aceitáveis. É claro que deve existir uma causa externa. Resta saber o que pensam as autoridades sanitárias disso tudo?
A onda já era grande. E só nessa semana, descubro, sem querer, mais dois casos.
A Fernanda (minha colega de escritório) apresentou-me uma comadre dela, uma jovem, 24 ou 24 anos, idade dela. Uma jovem bonita, linda, uma moça aparentemente cheia de saúde. Fiquei estarrecido ao saber que ela era portadora de dois tumores cerebrais. Fiquei atônito.
Hoje pela manhã, após assistir a um abençoado culto sobre a família, conversei com uma senhora que me contou que o filho dela, 26 anos, estava com um tumor cerebral.
Ora, isso foge a normalidade. A quantidade de casos que eu sei aqui e em Jaguari, é algo fora dos padrões aceitáveis. É claro que deve existir uma causa externa. Resta saber o que pensam as autoridades sanitárias disso tudo?
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Na era das radicalizações e dos extremos
O momento político que vive nosso país é de radicalização. Isso é ruim. Gera instabilidade, ódios, preconceitos. Estamos na fase de perda da razão. Amizades estão sendo sacrificadas, aflorou uma onda de maniqueísmos sem precedentes e não estamos sabendo viver e nem conviver numa democracia.
Vejo jovens nas redes sociais pedindo abertamente a volta da ditadura militar.
Vejo políticos locais, do PDT ao PP, pedindo "a volta dos milicos".
Que terrível engano grassa.
A ditadura pós 64 foi uma página muito triste, protagonizada por sangue, torturas e assassinatos. Milhares de brasileiros foram presos, perseguidos, torturados, assassinados, exilados. O judiciário não tinha autonomia, o MP não era valorizado e nem gozava de prerrogativas legais e constitucionais como lhes foi assegurado no Estado democrático de Direito pós CRFB-88.
Hoje, na democracia, a Polícia Federal tem autonomia, existe liberdade plena de imprensa e de expressão, todos nós podemos opinar livremente, e, convenhamos, os méritos desse atual estágio é dos democratas do MDB, depois PMDB, PT e PDT, principalmente.
Se existe roubalheira no país, graças ao funcionamento pleno das instituições, graças ao MP, PF, ao poder judiciário e a imprensa, existe um debate acalorado, e quem roubou está sendo desmascarado, quem mentiu, ludibriou e enganou o povo, da mesma forma.
O belo disso tudo é que vai - sim - emergir uma política mais decente, políticos mais limpos, homens e mulheres mais conscientes da necessidade de operarem com ética e dignidade.
O que não podemos, nesse momento, é operar em cima do quanto pior melhor, apostar no caos e enxovalhar a democracia.
A democracia ainda é o melhor para todos nós, por mais doloroso que seja tudo o que está acontecendo.
Eu sou um advogado e sinto que a própria entidade a qual sou filiado, a OAB, embarcou - acriticamente - numa onda político-partidária, sem auscultação de suas bases, e eles são não substitutos processuais dos advogados do Brasil para falarem em nosso nome, eu não me sinto representado pelo Conselho Federal da OAB, eles falam em nome deles e esse é o sentimento de milhares de advogados espalhados pelo país afora. Democracia, seria a OAB fazer um referendo entre seus membros, já que a decisão de cúpula já foi tomada.
O momento é delicado.
O STF teve suas regras de composição definidas pela Constituição democrática de 88. Ali ficaram claras as regras para escolhas dos Ministros. Não adianta bradar contra, agora. Que se mudem as regras constitucionais.
Da mesma forma, eu recebi um documento reservado de dois partidos políticos contendo propostas para mudarem totalmente as prerrogativas dos magistrados e promotores. Mas ninguém vai fazer isso via golpe, vão proporem no Congresso Nacional tais alterações. Tudo, dentro das regras democráticas das propostas de emendas constitucionais. Já li as propostas e confesso que tenho dúvidas no sentido de que todos os juízes e promotores devam pagar por conta dos excessos de alguns, afinal essas garantias e prerrogativas são essenciais para o Estado democrático e de Direito, embora eu - pessoalmente - tenha sido vítima constante de assaques por parte do MP e do poder judiciário numa simples questão de família, mas que, por questões político-ideológicos descontam tudo em mim. A partidarização e a ideologização que tomou conta de parte do MP e do Poder Judiciário gaúcho resulta nisso e, noutros Estados e no âmbito federal, não é diferente.
É claro, eu também não posso cair no jogo do revide puro e colocar questões pessoais e sentimentos acima dos grandes interesses nacionais.
Por isso, articulei-me com o Instituto Renascer, ali vejo o drama de milhares de pais, o preconceito que as mulheres juízas destilam contra a paternidade, na separação, mas isso é um debate que precisa ser feito e a riqueza da democracia nos permitirá avançar no sentido de equacionarmos as mazelas e chegarmos a um consenso, respeitando sempre a vontade da razão e do entendimento.
Quero ser bem franco com meus leitores. Eu vejo centenas de pessoas elogiando o governo do PT, dizem que eles roubam, mas fazem. Pior são os que roubam, mas não fazem nada. É o ideal? Claro que não. O ideal é que fizessem e não roubassem. Nem tucanos e nem petistas.
O bom disso tudo, o bom desse momento, é que estamos aqui debatendo, trocando ideias e enriquecendo nosso universo político com o contraditório.
Nem só um lado tem razão, nem só outro lado tem razão. Há que chegarmos a uma síntese.
Vejo jovens nas redes sociais pedindo abertamente a volta da ditadura militar.
Vejo políticos locais, do PDT ao PP, pedindo "a volta dos milicos".
Que terrível engano grassa.
A ditadura pós 64 foi uma página muito triste, protagonizada por sangue, torturas e assassinatos. Milhares de brasileiros foram presos, perseguidos, torturados, assassinados, exilados. O judiciário não tinha autonomia, o MP não era valorizado e nem gozava de prerrogativas legais e constitucionais como lhes foi assegurado no Estado democrático de Direito pós CRFB-88.
Hoje, na democracia, a Polícia Federal tem autonomia, existe liberdade plena de imprensa e de expressão, todos nós podemos opinar livremente, e, convenhamos, os méritos desse atual estágio é dos democratas do MDB, depois PMDB, PT e PDT, principalmente.
Se existe roubalheira no país, graças ao funcionamento pleno das instituições, graças ao MP, PF, ao poder judiciário e a imprensa, existe um debate acalorado, e quem roubou está sendo desmascarado, quem mentiu, ludibriou e enganou o povo, da mesma forma.
O belo disso tudo é que vai - sim - emergir uma política mais decente, políticos mais limpos, homens e mulheres mais conscientes da necessidade de operarem com ética e dignidade.
O que não podemos, nesse momento, é operar em cima do quanto pior melhor, apostar no caos e enxovalhar a democracia.
A democracia ainda é o melhor para todos nós, por mais doloroso que seja tudo o que está acontecendo.
Eu sou um advogado e sinto que a própria entidade a qual sou filiado, a OAB, embarcou - acriticamente - numa onda político-partidária, sem auscultação de suas bases, e eles são não substitutos processuais dos advogados do Brasil para falarem em nosso nome, eu não me sinto representado pelo Conselho Federal da OAB, eles falam em nome deles e esse é o sentimento de milhares de advogados espalhados pelo país afora. Democracia, seria a OAB fazer um referendo entre seus membros, já que a decisão de cúpula já foi tomada.
O momento é delicado.
O STF teve suas regras de composição definidas pela Constituição democrática de 88. Ali ficaram claras as regras para escolhas dos Ministros. Não adianta bradar contra, agora. Que se mudem as regras constitucionais.
Da mesma forma, eu recebi um documento reservado de dois partidos políticos contendo propostas para mudarem totalmente as prerrogativas dos magistrados e promotores. Mas ninguém vai fazer isso via golpe, vão proporem no Congresso Nacional tais alterações. Tudo, dentro das regras democráticas das propostas de emendas constitucionais. Já li as propostas e confesso que tenho dúvidas no sentido de que todos os juízes e promotores devam pagar por conta dos excessos de alguns, afinal essas garantias e prerrogativas são essenciais para o Estado democrático e de Direito, embora eu - pessoalmente - tenha sido vítima constante de assaques por parte do MP e do poder judiciário numa simples questão de família, mas que, por questões político-ideológicos descontam tudo em mim. A partidarização e a ideologização que tomou conta de parte do MP e do Poder Judiciário gaúcho resulta nisso e, noutros Estados e no âmbito federal, não é diferente.
É claro, eu também não posso cair no jogo do revide puro e colocar questões pessoais e sentimentos acima dos grandes interesses nacionais.
Por isso, articulei-me com o Instituto Renascer, ali vejo o drama de milhares de pais, o preconceito que as mulheres juízas destilam contra a paternidade, na separação, mas isso é um debate que precisa ser feito e a riqueza da democracia nos permitirá avançar no sentido de equacionarmos as mazelas e chegarmos a um consenso, respeitando sempre a vontade da razão e do entendimento.
Quero ser bem franco com meus leitores. Eu vejo centenas de pessoas elogiando o governo do PT, dizem que eles roubam, mas fazem. Pior são os que roubam, mas não fazem nada. É o ideal? Claro que não. O ideal é que fizessem e não roubassem. Nem tucanos e nem petistas.
O bom disso tudo, o bom desse momento, é que estamos aqui debatendo, trocando ideias e enriquecendo nosso universo político com o contraditório.
Nem só um lado tem razão, nem só outro lado tem razão. Há que chegarmos a uma síntese.
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Não é fácil dizer adeus
Mas é preciso.
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O que é o novo senão o ideal das pessoas, a vontade do diferente, o espírito inquieto, a coragem para agir além do convencional. Ser inovador parte da pessoa, do seu íntimo e se reflete nas suas ações. Por isso podemos supor que novas pessoas não trazem necessariamente o novo.
Estamos no mundo para pensar o óbvio, claro, isto é a base de tudo, mas para a partir do conhecimento total sobre ele, superá-lo, construir o que chamamos de novo.
O que é o novo senão o ideal das pessoas, a vontade do diferente, o espírito inquieto, a coragem para agir além do convencional. Ser inovador parte da pessoa, do seu íntimo e se reflete nas suas ações. Por isso podemos supor que novas pessoas não trazem necessariamente o novo.
Pessoas inovadoras sim.
É a partir da união de um conhecimento inegável sobre o comum com o ideal de inovação que se concretiza a mudança. Desde a modernização de culturas retrógradas para a comunidade passando pela transformação visível, física, até a sensorial, interna de cada indivíduo.
É medida de sobrevivência que existam pessoas dispostas e inovadoras, que tenham paciência de conhecer as coisas tão bem a ponto de saber mudá-las.
É este o nosso espírito, é o que deve reger nossas ações, o que nos dá a certeza de um trabalho de resultados, com a mudança coerente, para melhor.
Editorial do Informativo da Campanha Chicão e Ruivo - 2004
O que é o novo senão o ideal das pessoas, a vontade do diferente, o espírito inquieto, a coragem para agir além do convencional. Ser inovador parte da pessoa, do seu íntimo e se reflete nas suas ações. Por isso podemos supor que novas pessoas não trazem necessariamente o novo.
Pessoas inovadoras sim.
É a partir da união de um conhecimento inegável sobre o comum com o ideal de inovação que se concretiza a mudança. Desde a modernização de culturas retrógradas para a comunidade passando pela transformação visível, física, até a sensorial, interna de cada indivíduo.
É medida de sobrevivência que existam pessoas dispostas e inovadoras, que tenham paciência de conhecer as coisas tão bem a ponto de saber mudá-las.
É este o nosso espírito, é o que deve reger nossas ações, o que nos dá a certeza de um trabalho de resultados, com a mudança coerente, para melhor.
Editorial do Informativo da Campanha Chicão e Ruivo - 2004
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Não é fácil dizer adeus.
Que eu sou um existencialista, isso até as pedras já sabem. Meu blog, transmite meus sentimentos. Aliás, aqui jorram sentimentos a todo momento. Tudo são emoções.
Não é fácil dizer adeus. Eu disse.
Ela é uma pessoa inteligente, preferiu calar e me mandou essa figurinha do facebook.
Eu já tinha chorado tanto. Fui levar minha filha de volta. Só eu sei o que eu passei naquela estrada de Maçambará, chuvarada, ventania, breu total ... Casas no escuro, foi-se a eletricidade. Pista alagada, andando de buraco em em buraco.
Nina me perturba. No almoço, ela diz que queria almoçar todos os dias comigo. Engasgo. Não deixo ela perceber. Finjo um sorriso. Minha vontade, eram lágrimas.
Deixá-la num domingo a noite, chuvoso, desceu agarrada no meu pescoço, só eu sei a dor. Na volta, sem ela, desmanchei-me em lágrimas. Já mal me interessa o rumo, o trajeto, tanto faz ...
Quando volto à civilização, separado de minha filha, sozinho, apenas mascando um chiclete, abro meu face e vejo a resposta.
Novamente sou invadido por uma onda de dor. Não era a resposta que eu esperava. Não sei o que dizer.
Vou orar e dormir. Já é segunda-feira, uma boa semana para todos nós.
Tentei.
Não é fácil dizer adeus. Eu disse.
Ela é uma pessoa inteligente, preferiu calar e me mandou essa figurinha do facebook.
Eu já tinha chorado tanto. Fui levar minha filha de volta. Só eu sei o que eu passei naquela estrada de Maçambará, chuvarada, ventania, breu total ... Casas no escuro, foi-se a eletricidade. Pista alagada, andando de buraco em em buraco.
Nina me perturba. No almoço, ela diz que queria almoçar todos os dias comigo. Engasgo. Não deixo ela perceber. Finjo um sorriso. Minha vontade, eram lágrimas.
Deixá-la num domingo a noite, chuvoso, desceu agarrada no meu pescoço, só eu sei a dor. Na volta, sem ela, desmanchei-me em lágrimas. Já mal me interessa o rumo, o trajeto, tanto faz ...
Quando volto à civilização, separado de minha filha, sozinho, apenas mascando um chiclete, abro meu face e vejo a resposta.
Novamente sou invadido por uma onda de dor. Não era a resposta que eu esperava. Não sei o que dizer.
Vou orar e dormir. Já é segunda-feira, uma boa semana para todos nós.
Tentei.
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Deputado Bianchini fazendo ciúmes para o Guilherme
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Bianchini muito além da foto com Tiago Gorski e seu suicídio político
É claro que a foto do Bianchini com o Tiago abriu uma enorme discussão. O bom do Bianchini é que ele é um democrata e aceita brincadeiras, sabe entender os limites toleráveis da crítica e é - sobretudo - um grande amigo meu.
Mas, agora, vou falar sério.
Dias atrás, Bianchini me disse que tinha uma bomba, que seria a maior surpresa para todo mundo.
Fiquei com a pulga atrás da orelha. Bianchini é inteligente, marqueteiro sem igual, dele próprio. Figura rara no marketing.
Ele me disse, que, se quisesse, sairia numa majoritária surpreendente.
Na época, comentei o fato com o Guilherme Bonotto .... E disse ao Guilherme .... Guilherme, o Bianchini tá se aproximando do PP. Ao que Guilherme me respondeu: capaz, isso não existe.
Se existe ou não existe, a verdade é que uma imagem fala por mil palavras. Bianchini para bobo não serve. Eu faço selfie com mulher ou com minha filha. Selfie entre homens é coisa complicada. E como como nenhum é da coisa, até onde eu saiba, é evidente que existe algo além da brincadeira.
Bianchini está sendo perfeito em A ARTE DA GUERRA. Matou o PP e agora quer se adonar do espólio. Com o partido desmoralizado do que jeito que tá, eu não duvido de mais nada. Fez como o rei Davi, mandou seu general para morrer na linha de frente porque queria comer a esposa desse. A paródia é mais ou menos essa. O PP é uma esposamante sem dono. Quem assistiu a produção cinematográfica franco-italiana de Marco Vicario sabe bem o que estou falando.
Pessoalmente, analiso que o PP após a morte de Chicão mudou demais. Explico-me. Chicão tinha uma natureza agregadora, era dado a ver o lado positivo das coisas, não era rancoroso, não ficava preso a picuinhas ideológicas, transitava da esquerda à direita com enorme facilidade. Foi o fenômeno que foi dado a essa natureza maleável. Era um líder, um estadista, estava e vivia acima dessas coisas pequenas da vida, que todos temos, em maior ou menor intensidade. Chicão procurava ver o lado bom e produtivo das pessoas. Era fantástico.
Ruivo é a antítese de Chicão. Embora Ruivo seja um político esforçado, decente, honesto, estudado, têm marcas pessoais horríveis. Não sabe agregar, é um desagregador nato, sua equipe é pautada pela revanche e a perseguição, é só olhar o caos na saúde, onde todo mundo briga com todo mundo .... existe a semeadura do ódio. É claro que esse não é o PP de Chicão.
Ademais, o PP, após a morte de Chicão cometeu erros cruciais. Não preparou um sucessor para Ruivo. Cometeram o grave erro de deixar Bianchini virar super-herói criticando os coronéis. Cometeram o erro ao trazer Rodrigo Gorski, filho de Chicão, como eventual sucessor. Em suma: na eleição de deputado estadual dispersaram o eleitorado pepista, foram uns para um lado, outros, para outros, e Rodrigo foi embora, não quis concorrer, até hoje ninguém sabe ao certo o que houve.
O candidato natural devia ser Toninho, o atual vice. Mas esse não é ligado ao Grupo dos Pintos, vem da ala latifundiária, é ligado aos coronelismo e seu espírito não fecha com o dos coronéis e cardeais urbanos da era Chicão, que ainda controlam o partido. A solução, foi o nome novo, disposto, jovem, e ainda com o patronímico Gorski: Tiago.
Mas Tiago é uma carta da manga de Ruivo e produto da troca de figurinhas URI e Administração Municipal. É uma invenção de supetão. Embora o PP se revista de bons quadros a vice, vale lembrar, Cleusa Canterle, Pelé, Marcos Peixoto e Cláudio Cardoso, a verdade que a majoritária patina, apesar do toque de caixa dos últimos dias, cidade (re)ativa, ostensidade em festas, velórios, casamentos e redes sociais. Não tem como negar, aliás, que o PP corre atrás da máquina.
Por outro lado, creio que Bianchini está cometendo um suicídio político com essa proximidade com o PP ou com Tiago e-ou Toninho. Ele elegeu-se combatendo o coronelismo, batendo no PP, na forma tradicional do curral, exitoso, volta-se, agora, para tudo aquilo que ele dizia combater. Seu pecado está sendo mortal. Está se enterrando com o público autônomo que acreditou em sua proposta de uma nova política, sem cabrestos e sem coronéis, e não gozará nunca da confiança dos que eles ajudou sepultar. Comete um duplo erro. O natural de sua postura na sucessão é que ficasse ao lado da oposição, seja do grupo que está com Guilherme, seja do grupo do PT e afins. Ou até mesmo neutro, pois se selfie com Tiago rende fofocas, ele não está mensurado o estrago em sua imagem e nem os danos em sua plataforma, que foi levada a sério por milhares de santiaguenses.
Mas, agora, vou falar sério.
Dias atrás, Bianchini me disse que tinha uma bomba, que seria a maior surpresa para todo mundo.
Fiquei com a pulga atrás da orelha. Bianchini é inteligente, marqueteiro sem igual, dele próprio. Figura rara no marketing.
Ele me disse, que, se quisesse, sairia numa majoritária surpreendente.
Na época, comentei o fato com o Guilherme Bonotto .... E disse ao Guilherme .... Guilherme, o Bianchini tá se aproximando do PP. Ao que Guilherme me respondeu: capaz, isso não existe.
Se existe ou não existe, a verdade é que uma imagem fala por mil palavras. Bianchini para bobo não serve. Eu faço selfie com mulher ou com minha filha. Selfie entre homens é coisa complicada. E como como nenhum é da coisa, até onde eu saiba, é evidente que existe algo além da brincadeira.
Bianchini está sendo perfeito em A ARTE DA GUERRA. Matou o PP e agora quer se adonar do espólio. Com o partido desmoralizado do que jeito que tá, eu não duvido de mais nada. Fez como o rei Davi, mandou seu general para morrer na linha de frente porque queria comer a esposa desse. A paródia é mais ou menos essa. O PP é uma esposamante sem dono. Quem assistiu a produção cinematográfica franco-italiana de Marco Vicario sabe bem o que estou falando.
Pessoalmente, analiso que o PP após a morte de Chicão mudou demais. Explico-me. Chicão tinha uma natureza agregadora, era dado a ver o lado positivo das coisas, não era rancoroso, não ficava preso a picuinhas ideológicas, transitava da esquerda à direita com enorme facilidade. Foi o fenômeno que foi dado a essa natureza maleável. Era um líder, um estadista, estava e vivia acima dessas coisas pequenas da vida, que todos temos, em maior ou menor intensidade. Chicão procurava ver o lado bom e produtivo das pessoas. Era fantástico.
Ruivo é a antítese de Chicão. Embora Ruivo seja um político esforçado, decente, honesto, estudado, têm marcas pessoais horríveis. Não sabe agregar, é um desagregador nato, sua equipe é pautada pela revanche e a perseguição, é só olhar o caos na saúde, onde todo mundo briga com todo mundo .... existe a semeadura do ódio. É claro que esse não é o PP de Chicão.
Ademais, o PP, após a morte de Chicão cometeu erros cruciais. Não preparou um sucessor para Ruivo. Cometeram o grave erro de deixar Bianchini virar super-herói criticando os coronéis. Cometeram o erro ao trazer Rodrigo Gorski, filho de Chicão, como eventual sucessor. Em suma: na eleição de deputado estadual dispersaram o eleitorado pepista, foram uns para um lado, outros, para outros, e Rodrigo foi embora, não quis concorrer, até hoje ninguém sabe ao certo o que houve.
O candidato natural devia ser Toninho, o atual vice. Mas esse não é ligado ao Grupo dos Pintos, vem da ala latifundiária, é ligado aos coronelismo e seu espírito não fecha com o dos coronéis e cardeais urbanos da era Chicão, que ainda controlam o partido. A solução, foi o nome novo, disposto, jovem, e ainda com o patronímico Gorski: Tiago.
Mas Tiago é uma carta da manga de Ruivo e produto da troca de figurinhas URI e Administração Municipal. É uma invenção de supetão. Embora o PP se revista de bons quadros a vice, vale lembrar, Cleusa Canterle, Pelé, Marcos Peixoto e Cláudio Cardoso, a verdade que a majoritária patina, apesar do toque de caixa dos últimos dias, cidade (re)ativa, ostensidade em festas, velórios, casamentos e redes sociais. Não tem como negar, aliás, que o PP corre atrás da máquina.
Por outro lado, creio que Bianchini está cometendo um suicídio político com essa proximidade com o PP ou com Tiago e-ou Toninho. Ele elegeu-se combatendo o coronelismo, batendo no PP, na forma tradicional do curral, exitoso, volta-se, agora, para tudo aquilo que ele dizia combater. Seu pecado está sendo mortal. Está se enterrando com o público autônomo que acreditou em sua proposta de uma nova política, sem cabrestos e sem coronéis, e não gozará nunca da confiança dos que eles ajudou sepultar. Comete um duplo erro. O natural de sua postura na sucessão é que ficasse ao lado da oposição, seja do grupo que está com Guilherme, seja do grupo do PT e afins. Ou até mesmo neutro, pois se selfie com Tiago rende fofocas, ele não está mensurado o estrago em sua imagem e nem os danos em sua plataforma, que foi levada a sério por milhares de santiaguenses.
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Adeus, papai, até o próximo domingo, Nina e suas formas de expressões
Nina tem seu jeito de me receber e de despedir-se.
Sempre me recebe com os braços abertos, bem abertos. Sempre se despede, com o rosto colado, bem colado ao meu meu e agarrada no meu pescoço, com as pernas também segurando meu corpo. Essa é a síntese de sua expressão corporal. Sempre.
Porém, todas as vezes que me encontra, também me recebe com um desenho. Tenho todos guardados e alguns colados nas paredes. Quando se despede, quando chega a hora de ir, também, sempre faz um desenho de despedida.
Ontem, achei uma graça, tamanha pureza, como chuviscava, guardou o desenho de recepção dentro da calcinha. Entenda-se, tem apenas 5 anos e foi o jeito mais prático que encontrou rsrsrsrsrsrsrsrsrs.
Ontem, na hora da despedida, quando disse a ela que tínhamos que pegar a estrada, afora a choradeira, ela desceu para as escadarias do shopping, e pôs-se, freneticamente, a fazer um desenho.
Ela já sabe escrever alguma coisa. Já monta palavras.
Assim, nas escadarias, ante a observação do jornalista Márcio Brasil, do cartunista SIDI, do Expresso, do guarda do Shopping, ela deitou-se nas escadas e pôs-se a desenhar.
Segundo ela, era para mim não ver, pois colocaria embaixo da porta, apenas para eu ver quando ela não estivesse mais aqui.
Deixou este desenho que ilustra essa matéria embaixo da porta. É cheio de simbologias. São duas partes de uma folha grampeados. Não entendi o grampo. Talvez tenha entendido. Não sei bem. Acho que ela quis escrever: ama (aima) ou amor. E escreveu os nomes Nina, Lizi e Julio. Sempre vejo como ele escreve meu nome: jujio Ela recém está aprendendo a escrever. Mas já tem uma forma de expressão.
Acho que o sentimento dela.
Não deve ser fácil para uma criança, aos 4 anos, após ter sido criada com imenso amor e carinho, de repente, ver os pais separados e sem se falarem, como se um tivesse morrido para o outro. Ela passa me perguntando se eu gosto da Lizi. Ainda ontem, na pracinha, estava o Balaca, (esse empresário local do setor de segurança) ao nosso lado, no balanço, e ela dizia em alto tom, ao que o empresário sorria: papai, tu é o melhor pai do mundo e minha mãe e melhor mãe do mundo.
É claro, a reflexão que emerge disso é a extensão do dano que todos nós provocamos em nossos filhos com as separações abruptas. As crianças aceitam, assimilam, mas duvido que alguém saiba o que se passa nos porões dos seus inconscientes.
Minha filha, comigo, se abre totalmente, me fala de suas angústias, de seus medos, de suas vergonhas ... mas, noto, que ela não se abre totalmente com as demais pessoas. Ela faz um jogo de adaptações, por medo, insegurança, não sei bem lá o que. Mas o que tá na alminha, no coraçãozinho dela, no seu interior, isso é uma marca que ela vai arrastar pelos anos, vai ficar moça e um dia vai ter seus filhos ...
Eu serei um sobrenome, uma imagem, um conjunto de lembranças, por isso, procuro apenas passar amor, enquanto posso, apenas amor. É o que ficará dos nossos momentos. Enquanto busco forças para enfrentar a estupidez e a boçalidade.
E estou preparado para o julgamento Eterno, com retidão, sem medo e sem vacilações.
Sempre me recebe com os braços abertos, bem abertos. Sempre se despede, com o rosto colado, bem colado ao meu meu e agarrada no meu pescoço, com as pernas também segurando meu corpo. Essa é a síntese de sua expressão corporal. Sempre.
Porém, todas as vezes que me encontra, também me recebe com um desenho. Tenho todos guardados e alguns colados nas paredes. Quando se despede, quando chega a hora de ir, também, sempre faz um desenho de despedida.
Ontem, achei uma graça, tamanha pureza, como chuviscava, guardou o desenho de recepção dentro da calcinha. Entenda-se, tem apenas 5 anos e foi o jeito mais prático que encontrou rsrsrsrsrsrsrsrsrs.
Ontem, na hora da despedida, quando disse a ela que tínhamos que pegar a estrada, afora a choradeira, ela desceu para as escadarias do shopping, e pôs-se, freneticamente, a fazer um desenho.
Ela já sabe escrever alguma coisa. Já monta palavras.
Assim, nas escadarias, ante a observação do jornalista Márcio Brasil, do cartunista SIDI, do Expresso, do guarda do Shopping, ela deitou-se nas escadas e pôs-se a desenhar.
Segundo ela, era para mim não ver, pois colocaria embaixo da porta, apenas para eu ver quando ela não estivesse mais aqui.
Deixou este desenho que ilustra essa matéria embaixo da porta. É cheio de simbologias. São duas partes de uma folha grampeados. Não entendi o grampo. Talvez tenha entendido. Não sei bem. Acho que ela quis escrever: ama (aima) ou amor. E escreveu os nomes Nina, Lizi e Julio. Sempre vejo como ele escreve meu nome: jujio Ela recém está aprendendo a escrever. Mas já tem uma forma de expressão.
Acho que o sentimento dela.
Não deve ser fácil para uma criança, aos 4 anos, após ter sido criada com imenso amor e carinho, de repente, ver os pais separados e sem se falarem, como se um tivesse morrido para o outro. Ela passa me perguntando se eu gosto da Lizi. Ainda ontem, na pracinha, estava o Balaca, (esse empresário local do setor de segurança) ao nosso lado, no balanço, e ela dizia em alto tom, ao que o empresário sorria: papai, tu é o melhor pai do mundo e minha mãe e melhor mãe do mundo.
É claro, a reflexão que emerge disso é a extensão do dano que todos nós provocamos em nossos filhos com as separações abruptas. As crianças aceitam, assimilam, mas duvido que alguém saiba o que se passa nos porões dos seus inconscientes.
Minha filha, comigo, se abre totalmente, me fala de suas angústias, de seus medos, de suas vergonhas ... mas, noto, que ela não se abre totalmente com as demais pessoas. Ela faz um jogo de adaptações, por medo, insegurança, não sei bem lá o que. Mas o que tá na alminha, no coraçãozinho dela, no seu interior, isso é uma marca que ela vai arrastar pelos anos, vai ficar moça e um dia vai ter seus filhos ...
Eu serei um sobrenome, uma imagem, um conjunto de lembranças, por isso, procuro apenas passar amor, enquanto posso, apenas amor. É o que ficará dos nossos momentos. Enquanto busco forças para enfrentar a estupidez e a boçalidade.
E estou preparado para o julgamento Eterno, com retidão, sem medo e sem vacilações.
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