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Apagando o papai (Alienação Parental) - Documentário proibido na Argentina


O submundo e o Estado paralelo

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Desde o aparecimento e fortalecimento das primeiras cidadelas (indicava o sentido de proteção coletiva) até a amadurecimento das cidades (que é só o perímetro urbano). As pessoas, geralmente, confundem os conceitos cidade e município. Município é a zona rural mais a zona urbana.

Contudo, desde que foram tomando corpos as primeiras cidades, sempre houve nelas o mundo das imagens reais, das aparências e o seus submundos. 

O submundo está relacionado às casas de prostituições, casas de aborto e pontos de venda de drogas e armas. Os bairros mais humildes, além de sofrerem as tradicionais privações, distância do centro, problemas de infra-estrutura urbana e acessibilidade, também sediam as casas de amantes de ricos, homens casados, de família, gente de bem, que alugam casas em vilas para manterem suas amantes e até os filhos de enlace paralelo. 

Os cabarés em Santiago fazem parte de uma cultura incrível. Há 50 anos,  decidiu-se criar uma zona de tolerância (leia-se de sexo livre e prostituição) e organizaram um quarteirão no bairro São Jorge, ali tudo era liberado. 

O mais curioso nisso tudo, entendendo antropologicamente os ritos e costumes de sociedade local, é que - meio século depois - os velhos cabarés resistem em pleno centro da cidade, ou como muito bem narra Barbela em seu livro, uma quadra abaixo da casa da Tia Ernesta. 

A zona de tolerância deixou de se área livre, mas as casas migraram para a rua Padre Assis, onde fazem o maior sucesso, devido a proximidade com a rodovia e o jóquei clube. 

É claro, na era da telemática, a prostituição ganhou requintes pós-modernos. Outro dia eu olhava, na internet, uma página de acompanhantes aqui de Santiago. Existe um menu, de lado, de costa, de frente e valores extremamente baixos (talvez estejam se adequando a realidade socioeconômica). 

Já as bocas de fumo, nós, da imprensa, não necessariamente usuários (eu não uso drogas de espécie alguma) sabemos quase todos, onde se localizam e como se faz para comprar maconha, crak e cocaína. A venda de cocaína não está tão espraiada aos bairros mais humildes como a maconha e o crack, mas é um comércio ascendente. É claro, os traficantes, vendedores e usuários atuam sempre no sentido de burlar o eficiente trabalho das autoridades. A dependência química estimula o fortalecimento de novos negociantes e o surgimento de novos pontos de venda, muitos deles, pelo que sei, ambulantes. Nas baladas, seja das boates, seja das conveniências, são conhecidos os carros que vendem o produto, ou o "bagulho", como dizem. 

E - é claro - como toda cidade tem seu submundo com clínicas de abortos e pontos de venda de armas, é evidente que num conglomerado de 50 mil pessoas e as facilidades do tráfico internacional, uma P40 é vendida por 2 mil reais e uma Dezoito por 1.200 reais.   

O comércio do citoteque, acreditem, tem até página na internet ensinando como abortar :



O comércio de munições clandestino, isso é o mais fácil. Aliás, não sei o que é mais fácil, se comprar um citoteque ou uma caixa de bala P40. 

Por fim, todas as cidades tem suas máfias, que agem paralelo ao Estado, com suas regras próprias, leis próprias e até execuções próprias. 

No meio disso tudo, o Estado não consegue dar conta de tratar o submundo como tal. Pessoalmente, vejo um trabalho notável em nossas polícias, mas também vejo que o crescimento do submundo é muito maior que os investimentos do Estado no combate às drogas, vendas de armas e munições, o que implica num trabalho de inteligência. Com um Estado racionalizando até gasolina, o que poderemos esperar?

A falência do Estado é notória. E nem estou falando na superpopulação carcerária. 

O que resta, é elogiar a ação abnegada e heróica dos policiais, que estão na linha de frente no combate ao crime. E debater o que é prioridade dentro do Estado ou não. Onde é necessário investir ou não. 

O crime estabeleceu-se desde os grandes escalões da república até as charnecas de vilas, de onde partem-se ordens para "apagar" esse ou aquele. 

Gostemos ou não, o submundo está entranhado em nossas vísceras. Assim como o Estado paralelo. 

 

A triste relação de um pai com sua filha. Aspectos da alienação parental

A amor que não se deve matar

MORTE INVENTADA - ALIENAÇÃO PARENTAL

Maristela Unistalda Gessinger

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Vou ser bem direto. Admiro muito a garra da Dra. Maristela Genro Gessinger. É último respiro de civismo que vejo em minha vida. Unistalda me passa a sensação de uma política dos idos de Platão. Com idealismo.

Primeiro, ela é riquíssima, não depende da política. Segundo, ganha mensalmente, como servidora concursada superior do TJ-RS, 3 vezes mais que o subsídio (a imprensa burra insiste de falar em salário)  de Prefeito. Terceiro, ser prefeito, nos dias atuais, é pura dor de cabeça. 

Mas ela tem essa vontade de servir a sua comunidade. Isso é lindo. É um ato de civismo raro.

Eu adoro os outros dois candidatos, Moisés e Ribeiro. São meus amigos. Nada contra nenhum deles. 

Agora, já que a Maristela está nessa onda, o negócio é entrar na onda. Eu a apoio porque tenho  certeza que ela e sua equipe vão fazer um diferencial no mapa do Rio Grande do Sul. Em dois toques, Unistalda estará cheia de fábricas médias e pequenas. Ela e sua equipe têm a leitura perfeita de sobre como industrializar a matéria-prima local e mais, quer criar uma governança conjunta com os demais municípios da região. 

Maristela não é aventura, nem tiro no escuro. É a certeza absoluta que haverá uma Unistalda antes e outra depois dela. 

É uma guerreira, aceita desafios, sabe compreender as grandezas e as pequenezas das almas. Mostrou um caráter muito forte ao formar sua família, investiu no lar, optou pelos negócios rurais e é uma pessoa cheia de vida, de entusiasmo, de alegria. 

Eu gostaria de pedir às pessoas de Unistalda que pensem muito bem na chance de ouro que têm em suas mãos: Maristela Genro Gessinger. 

Dia 21 começa a reta final e o rescaldo da eleição da URI

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Esta semana que se inicia hoje, reserva grandes inovações. Ambos os partidos que disputam a eleição em Santiago, exceto o PT, prometem um despejo de campanha, com pessoais, materiais e tudo mais, a partir do desfile de 20 de setembro. Em outras palavras, quarta-feira começa o grande incêndio. Pois, finalmente, a campanha vai pegar fogo.

Com a vedação legal de Pesquisas, entramos na zona nebulosa. Agora, é só pique. Embora ambos os lados estejam monitorando tudo reservadamente. Na verdade, existe até um guerra de números reservados.

Uma alta fonte do PP me revelou que, em caso de eventual vitória de Tiago, Júlio Ruivo é mesmo o secretário de saúde e candidato a deputado estadual em 2018. Na mesma linha de raciocínio, Toninho aceitaria ser o secretário de agricultura. 

No domingo, o que se viu - de diferente - foi uma carreata de Guilherme Bonotto, puxada pelo ônibus formigão. Muito carro e muita gente. Não se pode negar que o pessoal está empolgado como nunca. Em termos de pega, agora, ambos os candidatos estão suando a camiseta. 

Nessa época é guerrinha para saber quem tem mais carros adesivados, mais casas adesivadas ...

No programa de Guilherme, a participação da professora Aida Bochi tem chamado muito a atenção.

Em contrapartida, Chico Gorski, diretor da URI, que venceu o pleito de Aida Bochi, gravou um vídeo dizendo que vota em Tiago e justifica que ele é mais preparado, cursou Ciências Contábeis, administração, mestrado e doutorado ... foi o troco ao engajamento de Aida Bochi e seu grupo. São os rescaldos da eleição da URI emergindo, e existe um acerto de contas subliminar. 
 
 

QUANDO UMA IMAGEM VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS


Ou muito me engano ou ... sobre nossas almas e a mansão do amanhã

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Iniciei a faculdade de sociologia com uma grande definição em minha vida: queria ser professor. 

Era bastante jovem, recém chegado em Porto Alegre. Fazia a produção do Programa TV Mulher, Rede Globo/RBS. Logo, defrontei-me com um dilema horrível. Eu olhava os salários dos jornalistas e via o horror que eram os salários dos professores. Uma verdadeira miséria. Era o início dos anos 80. Essa história vai custar muito para mudar.

No curso que eu fazia, tínhamos duas opções, o bacharelado, voltado para Pesquisas, e a licenciatura, voltada para o magistério. Neófito, mal entendia como um professor ganhava tão pouco. Também não entendia, como, eu, sem ser jornalista, ganhava tão bem e como os demais colegas também ganhavam muito bem. 

Não sei bem quem sou eu até hoje. Enquanto estudava sociologia pura, escolhi dirigir-me para Pesquisas, mas também estudava língua hebraica e francês, na Aliança. 

No Instituto Marc Chagall, conheci e firmei grandes amizades. Leonardo Grabois, sobrinho de Maurício Grabois*, virou meu grande parceiro e amigo. Leonardo era médico-psiquiatra, longa vivência na França e em Israel. 

Quando fui eleito presidente estadual da comissão de ética do Partido Socialista Brasileiro, Leonardo Grabois foi meu secretário-geral. Coube a nós presidir a expulsão de um grupo de socialistas que queriam se separar do Brasil. A turma de Iltom Marx, de Santa Cruz do Sul. Grabois formou-me em medicina no ano em que eu nasci, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, figura humana amável e maravilhosa. 

* Maurício Grabois dá nome ao Instituto do PC do B e foi o líder da Guerrilha do Araguaia. É irmão do pai de Leonardo Grabois. Família reconhecida internacionalmente, são judeus.

Grabois adorava girar pelo Vale do Sinos. Ele tinha uma tese sobre a mulher: "Júlio César, mulher é como socialismo, não tendo a ideal, se fica com o quem se tem". Girar pelo vale do Sinos era perambular pelos bares de Campo Bom, Novo Hamburgo ... nós tínhamos grandes ligações com o sindicato dos sapateiros ... sindicatos poderosos, fortes. O Vicente, a quem eu conheci em Campo Bom, modesto operário, acabou sendo eleito Deputado Federal pelo PSB.

Mas Grabois gostava de olhar e analisar os comportamentos. Embora médico, ele tinha uma veia sociológica forte e por alguma razão escolheu-me para ser seu melhor amigo.


Quando ainda cursava sociologia, comecei a abrir contato com o Mestrado em Sociologia rural, na UFRGS. Era meu sonho. Escrevia longos textos sobre o impacto do Mercosul nas pequenas propriedades familiares do Rio Grande do Sul. Imperceptivelmente, creio hoje, comecei a misturar economia com sociologia e a mergulhar num enredo complexo.

Mas eu também passava enfiado com o Direito. E acabei fazendo Direito. Mas, mal entrei para o Direito, liguei-me a nova escola jurídica, conheci pessoalmente Roberto Lyra Filho* e aí passava mais envolvido com Filosofia do que o Direito propriamente dito. 

 *Jusfilosofo, Professor Doutor pela UNB, criador da Teoria Dialética do Direito e da Nova Escola Jurídica. Autor de obras como O QUE É DIREITO e KARL MEU AMIGO, DIÁLOGO COM MARX SOBRE DIREITO. Faziam-lhe companhia Warat (O Saber Crítico e Senso Comum Teórico dos Juristas) , Wolkmer, Chauí, Agostinho Ramalho Marques Neto ...

Lia Foucault, mas também lia a anti-psiquiatria. No direito, nas cadeiras de medicina legal, voltei-me para a psicanálise e comecei a estudar Freud e Lacan. Achava Jung muito místico.

Mas eu também vivia uma contradição terrível. Se de um lado achava Jung místico, de outro, vivia atolado nos livros de Lorenz, sobre Cabala. Acabei na sociologia das religiões. O judaísmo é fascinante. Boa parte dos meus amigos judeus, são ateus.Contradição? Não, Marx, Lenin, Trotsky ... que não é?

Quem acompanhou bem essa minha trajetória, em Porto Alegre (antes de eu me mudar para São Paulo) foi o nosso colega, Advogado local, Cilon Pinto, ele é bem anti-judeu e era amigo íntimo do Bernardo e sabe bem da sinagoga que frequentávamos no bairro mais judeu de Porto Alegre, o Bonfim. Cada vez que encontro o Dr. Cilon ele vem me provocar com o Protocolo dos Sábios de Sião. Inteligentíssimo, gosto muito do Cilon. Ele é muito inteligente para não ser judeu. 

Aí ...

... Desisti da ideia de ser professor. Pensei que eu seria um homem completo quando dominasse os arquétipos das principais ciências e assim comecei e incursionar pelas ciências políticas, pela sociologia, pela filosofia, o marxismo me levou - naturalmente - a economia, direito, psicanálise, antropologia ... logo, conclui que o saber sistematizado em cada curso superior era uma robotização da pessoa, eu imaginava um ser humano com conhecimentos mais amplos ... um curso superior (como o Tiago defende) só aliena e pessoa dentro daquela armadilha. Fico escandalizado com as cabeças de juízes e promotores dessa geração mais jovem. São altamente mecanicistas, embora não saibam sequer quem foi Althusser ou Marta Harneker. Se me escandalizo com o mecanicismo, não é diferente meu juízo sobre o maniqueísmo. Isso é impossível no Rio Grande do Sul? Ximango ou maragato? Grêmio ou inter? Arena ou MDB?

Tive a felicidade de conhecer  Bárbara Freitag e sua proposta de interdisciplinaridade. Conheci-a pessoalmente, assim como seu esposo Sérgio Rouanet, diplomata, tucano, que vive sendo atacado pelos tucanos que acham que ele é PT, pela lei de incentivo à cultura que leva seu nome. Foi aí que comecei a descobrir meu verdadeiro eu. Mas já era tarde demais. 


Fiquei 30 anos lendo quase de tudo. Maduro, consciente, não há mais espaço na minha vida para ler Humberto Eco e como elaborar uma tese. A vida segue em frente. O que eu fiz foi uma loucura luxuosa de obter prazer com o conhecimento. É como ser necessário a delícia de um Henri Jayer Cros Parantoux-Vosne Romanee Premier Cru numa bela taça de cristal olhando o por do sol do Guaíba ... com caviar ou pão torado com patê francês de coração de aves ... e quem sabe ouvindo Bach, Tocata e Fuga, em ré menor ...

Tive o privilégio do contato com a melhor literatura alemã, francesa e russa ... pude comprar os livros que desejei ... 


Poucas pessoas entendem minha amizade com o Dr. Ruy Gessinger. Mas ele é uma das raras pessoas que conheci, nesse retorno, que tem cabeça, erudição, sabedoria e conhecimento. Existem, na magistratura gaúcha, bons quadros, juízes sábios. Mas são poucos. Grassa mecanicismo e aflora maniqueísmo. 

Seguindo ... 

Um dia, eu percebi que cada campo das ciências, tem seus paradigmas. Obviedade ululante, diria Nelson Rodrigues. Levei anos para entender isso.  Eu não entendia a antropologia. Mas também não tinha método para chegar nos paradigmas. Por favor, não confundam Método com metodologia. Método é produto raro. Foi incursionando com Método que descobri que tudo se assentava num tripé: fonologia, psicanálise e marxismo. Saussure, Freud e Marx,  Darcy Ribeiro (e Roberto da Mata) estavam debulhados em minhas mãos, até a semiologia e a construção e desconstrução de cortes epistemológicos, à Japiassu.

Um dia descobri: Tudo Começou com Maquiavel, de Luciano Gruppi, aí comprei um dicionário de ciências políticas, de Norberto Bobbio e descobri uma obra fascinante: As concepções políticas do século XX, de François Chatelet e Evelyne Pisier-Kouchner, de onde derivou-se minha melhor visão acerca do Estado. Embora, ressalve, no curso de sociologia, tive uma boa base anterior, em ciência política, estudando a origem do poder e as primeiras formas primitivas de Estado. 

É. Escrevi tudo isso para dizer que tudo indica que estou mudando de endereço. Não tinha pretensão de sair de Santiago. Queria viver aqui por mais tempo. Mas quero seguir escrevendo, vou dedicar-me a reler e reler e reler e mudar algumas coisas em 3 livros que já tenho prontos, vou advogar e ser jornalista. É o que eu sei fazer. 

Se eu fosse pedreiro, faria casas, sentaria tijolos. Como são sei bem ao certo quem sou até hoje, vou trabalhar com quem não sabe nada ao certo, aqui todo mundo grassa a pretensão e o exílio daquilo que não compreendemos. 

Logo, punimos, quem pensa diferente. É melhor rotular, depreciativamente, aquilo que não compreendemos do que tentar entender aquilo que nos parece distante. 

Quero voltar à Sinagoga do Bonfim,  seguir com minhas amizades, rever velhos amigos e trabalhar, trabalhar, com meu ofício.

Eu apoiei o Guilherme Bonotto pelo seu sonho e porque ele é meu amigo, foi muito meu amigo em horas difíceis. Mas jamais negociei apoio por eventuais cargos, nem ele e nem eu temos essa ética. Da mesma forma, sou amigo do Tiago e prezo muito as amizades que tenho dentro do PP. 

Amizades que ficam, pois a política passa. Eu acho uma estupidez essa preocupação que alguns setores (da dita oposição) locais tem comigo. Primeiro, eleição ganha só saberemos após o dia 03 de outubro. Segundo, eu nunca toquei em assunto de cargos com Guilherme e nem ele tocou comigo. Terceiro, eu ajudo-o, torço por ele, como amigo, por partilhar do sonho dele; talvez se Tiago fosse próximo a mim, eu estivesse partilhando do sonho dele, mas nós não tivemos a chance de sermos amigos ... o sonho da cidadania é sempre lindo. Mas tudo depende de uma conjunção da fatores que o tempo propicia ou não propicia. 

Eu sou mortal, erro muito, tenho grandes limitações, sou frustrado em muitas coisas, perdi uma família que eu amava muito e que por  ela daria minha vida, enganei-me terrivelmente com pessoas que amei muito e de forma pura e sincera. 

Mas, chega a hora que uma decisão precisa ser tomada. Uma conjunção e uma série de fatores colidiram na conspiração cósmica para que tudo acontecesse. 

O amor existe, é lindo. É conjunto de afeições profundas. Pouca gente sabe o que é amar por completo. É tudo tão complexo. Nossas almas são inquietas. Irrequietas. Buscamos sempre a mansão do amanhã. 

É um encontro lindo. 








Eu ...

As mulheres namoram o carro ou o homem: juízos de valores

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Alta madrugada, passavam das 4 horas da manhã. Ligo o rádio no celular para atrair o sono. Os apresentadores são bem divertidos. E falavam sobre uma pesquisa de uma revista inglesa sobre como as mulheres que valorizam o homem pelo carro que ele dirige.

Grandes comentários e trocas de opiniões.

A conclusão é patética: elas valorizam mais o carro. Já os homens, valorizam mais a pessoa em si mesma.

Todos nós, homens ou mulheres, namoramos alguém. Conhecemos pessoas, trocamos experiências. E isso independe de faixa etária. Homem e mulher se complementam. E, é claro, todos nós temos juízos para valorar numa eventual escolha.

Eu tinha um amigo,  era primeiro tenente, carioca. Ele me dizia que pegava um monte só pelo fato de ser tenente. Mas brincava comigo: cara, eu, tenente e com uma Dakota, com tala larga, eu pego quem eu quiser.

Volto para o meu mundo.

Tive namoradas, mas meus juízos de valores eram bem invertidos. Certa vez conheci, mil anos atrás, como diz a Renata, uma garota. Ela me contou que seu pai era pedreiro. Contou-me que tinham um corcel 1, daqueles, e ainda com o assoalho furado, de tão precário. Contou-me, também, que quando o pai dela precisava sair ele ficava tentando pegar carona na estrada, e as pessoas não davam, ela me dizia que sentia piedade de ver seu pai naquela estrada. Contou-me também que quando ía nas cidades, juntava chicletes das calçadas, pois seus pais não dispunham de dinheiro para dar-lhe tais. Contou-me que tinha vergonha de sorrir, pois suas obturações eram de chumbo, feias.  

Isso me cativou muito. Tocou meu coração e amei-a profundamente. Eis meus juízos de valores.

Unistalda, registros de uma viagem

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Passei a tarde de hoje em Unistalda, onde fui rever amigos, trocar idéias e sentir um pouco a cidade. 

Como não poderia deixar de ser, lancei meus olhos de linces sociológicos sobre o perímetro urbano, por onde andei.

Minha constatação, fria e sincera, impressionei-me com a quantidade de carros adesivados, perfurite traseiro, da campanha de Maristela. Olha, surpreende. Surpreende mesmo. 

Candidato a Vereador promete trabalhar sem receber nada e doar todo seu subsídio ao asilo

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Fato jornalisticamente falando, relevante, é a proposta do candidato a vereador, pelo PSD, Marquinhos da Mocidade, 55.555, que assinou termos de compromisso, em caso eleito, durante os 4 anos do mandato, abre não de seus subsídios de vereador e doará tudo, integralmente, ao Asilo Santa Isabel. 

Em entrevista ao blog, o candidato ressaltou:"eu não quero nada, vou trabalhar pela cidadania, acho que a função de vereador deveria ser graciosa, ser vereador não pode ser profissão. Minha decisão, caso eu venha a ser eleito, é doar todo o valor que eu recebo mensalmente ao asilo santa Isabel. Aliás, pedirei ao pessoal que faz a folha que desconte tudo, direto em folha, em nome do asilo. do Asilo."

Está aí, portanto, o primeiro candidato a vereador que surge em Santiago, assumindo o compromisso público (firmado em cartório) de trabalhar de graça pelo povo de Santiago.  

Manifestação, hoje, no facebook de Christian Tier, sobre meu livro Pampa em Progresso

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Há pouco tempo das eleições municipais acabei de ler esse livro sobre o fenômeno do PP em Santiago. Pampa em Progresso foi escrito por Júlio Prates que dada a escassa literatura sobre a politica da cidade buscou as raízes históricas do partido se valendo dos relatos do historiador Valdir do Amaral Pinto. O autor mostra como um partido que tem sua origem em bases de direita empreendeu uma linha de investimentos sociais para os segmentos C, D e E do município durante a gestão de José Francisco Gorski. Algo inédito para os padrões locais, pois todos as práticas da geração pepista atual são de esquerda, desde a formulação à gestão e concepção dos empreendimentos até a forma empregada na disputa da hegemonia pelo controle da sociedade. Lembro que o Partido Progressista tem origem na ARENA e que o mesmo grupo partidário só perdeu as eleições duas vezes(1955 e 1992). Conhecer a história pela visão de um sociólogo vem a calhar nesse momento. Capa do meu amigo Guilhes Damian!
Nenhum texto alternativo automático disponível.

O futuro do PT nesse processo eleitoral

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A campanha vai se delineando para a reta final e as definições das pessoas começam a acontecer. O amplo contingente indeciso começa a tomar definição. 

Os candidatos começam a ter posições mais vibrantes. A campanha de Bueno ou é a mais quieta, ou não aparece. Só vejo carros com adesivos de Iara Castiel e Marion, não sei se o PT faz quociente eleitoral para pôr um candidato, que será Marion ou Iara, no caso desse ser atingido.  

O certo é a bancada de dois vereadores, o partido não fará nessa eleição.

Estamos em reta final, e nada se vê de volume de campanha, de candidatos e de manifestações. 

Eu acho o Bueno uma pessoa honesta e bem intencionada. Só que seu discurso - creio que isso é imperceptível - é bastante conservador. Ele pensa como a elite de Santiago, não quer industrializar Santiago e até perfila os mesmos argumentos, isso ficou claro do debate na rádio Santiago. 

O contingente de candidatos a vereadores é o melhor, gente pura e decente, agora todos ardem pelo desgaste do PT nacional, o que é uma lástima.

Alienação Parental - uma reflexão que vale a pena

A morte inventada

Amor proibido

Filho não é brinquedo

Uma morte inesperada choca a sociedade santiaguense

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Marta
Eu acabei de falar com minha ex-esposa, Mara Zaboetzki, que mora em Milão, Itália, onde é ligada a Università Degri Studio de Milano. E ela confirmou-me o trágico destino de sua irmã mais nova Marta Zaboetzki, pessoa querida e amiga de longos anos. Marta foi casada com o Professor Pinheiro, ex-Professor da URI e atual secretário de finanças do Capão do Cipó.

Mara está chegando em Santiago para os atos fúnebres. Comunicou há pouco que estava no aeroporto de Curitiba e deve estar em Santiago para os atos fúnebres que serão as 8 horas da manhã.

Fiquei extremamente chocado. Recentemente, faleceu o patriarca Dr. Constantino Zaboetzki, também seu filho menor, Roberto, advogado, formado pela URFGS, faleceu numa capotagem de carro. E agora, Marta, minha querida amiga, preferiu atalhar os caminhos e foi ao encontro do seu destino. Os relatos dela em seu facebook davam claros indicativos que ela caminhava para a auto-consumação.

São os caminhos da vida. A Maria Clara e demais familiares, em especial, minha ex-esposa, meus profundos sentimentos. Família decente, gente extremamente inteligente, pessoas honradas e de bem. Uma lástima essa perda, uma dor e um vazio que fica em todos nós. 

O Dr. Constantino Zaboetzchi foi responsável pela introdução do supercomputador em Santiago. Militante trabalhista, homem intelengtíssimo, foi banido do exército ao lado de Alceu Nicola, por resistência à ditadura militar. 
Essa é Mara Zaboetzki, com quem fui casado legalmente, mora em Milão. Foi minha primeira e única esposa


Essa é sua filha Mercedes, Doutora em Fisioterapia, filha de Mara. Imagino que ela esteja chegando em Santiago.
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