Mais um dia em minha vida. Rodei 440 kms para uma audiência em Itaqui. Como a outra parte deixou de comparecer, foi tudo frustrado.
Estou numa marcha contra o tempo, por razões que não cabe estar discutindo. Mas creio que a cada dia que se passa, vejo mais presente o assassinato definitivo de minha condição paterna.
De qualquer forma, fiquei até aqui. Nos doze anos de relação com minha então companheira, fiz o possível e o impossível, pela dignidade da vida, pelos estudos, pelo crescimento moral e relativa a nossa família e à cidadania.
Minha filhinha foi separada de mim aos 4 anos. Dois anos já se passaram. Sei o pai que fui para ela, dei-lhe dedicação, amor, carinho e afeto. Quando tudo fugiu do meu controle, passei a pagar o preço.
Deus, que tudo sabe e tudo vê, sabe o que eu fiz e o que eu deixei de fazer. Lutei para valorizar minha família. Quis honrar minha filha e deixar sementes de amor e orgulho dela para comigo.
Hoje, eu dirigia de volta, de Itaqui a São Borja, voltando para Santiago, e chorava um choro estranho...Eu não tenho mais lágrimas, apenas um sufoco no peito, um sentimento estranho, uma sensação de morte anunciada.
Morte, bem, sobre morte eu já falei no arcano sem nome. O devenir chegou e com o ele o vir-a-ser deixou de ser e ja é.
Eu gosto muito daquela máxima de Fernando Pessoa: "tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Com isso, eu sou muito grato e tantas e tantas pessoas que interagem comigo, com meus amigos e amigas.
Dei minha contribuição para nossa sociedade tanto quanto possível e sei bem da expressão dessa interação pelos acessos do meu blog. Agi sempre com carinho, com crença e com responsabilidade. Eu estou com um ferimento físico, o qual vou precisar tratar, e com um outro ferimento horrível, que é na minha alma. Desde que eu perdi minha família, perdi o contato com minha filhinha, as forças da destruição foram maiores que eu, e passei e enfrentar uma situação contra a qual eu não sei lutar e nem reagir. Tentei. Hoje foi mais uma viagem. Embora tudo infrutífero, foi de coração, com amor, com alma ...
Como diz a Nina, valeu pai.
Se valeu ou não, nunca saberei. Só Deus e o tempo poderão nos dizer se valeu a pena ou não. De minha parte, fiz por valer a pena, sempre agi com a alma grande, com espírito de fé, com crença e com uma aposta limpa e pura na razão.
Não culpo ninguém, exceto eu próprio. O errado fui eu e o responsável sou eu, quem deve pagar sou eu.
Estou numa marcha contra o tempo, por razões que não cabe estar discutindo. Mas creio que a cada dia que se passa, vejo mais presente o assassinato definitivo de minha condição paterna.
De qualquer forma, fiquei até aqui. Nos doze anos de relação com minha então companheira, fiz o possível e o impossível, pela dignidade da vida, pelos estudos, pelo crescimento moral e relativa a nossa família e à cidadania.
Minha filhinha foi separada de mim aos 4 anos. Dois anos já se passaram. Sei o pai que fui para ela, dei-lhe dedicação, amor, carinho e afeto. Quando tudo fugiu do meu controle, passei a pagar o preço.
Deus, que tudo sabe e tudo vê, sabe o que eu fiz e o que eu deixei de fazer. Lutei para valorizar minha família. Quis honrar minha filha e deixar sementes de amor e orgulho dela para comigo.
Hoje, eu dirigia de volta, de Itaqui a São Borja, voltando para Santiago, e chorava um choro estranho...Eu não tenho mais lágrimas, apenas um sufoco no peito, um sentimento estranho, uma sensação de morte anunciada.
Morte, bem, sobre morte eu já falei no arcano sem nome. O devenir chegou e com o ele o vir-a-ser deixou de ser e ja é.
Eu gosto muito daquela máxima de Fernando Pessoa: "tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Com isso, eu sou muito grato e tantas e tantas pessoas que interagem comigo, com meus amigos e amigas.
Dei minha contribuição para nossa sociedade tanto quanto possível e sei bem da expressão dessa interação pelos acessos do meu blog. Agi sempre com carinho, com crença e com responsabilidade. Eu estou com um ferimento físico, o qual vou precisar tratar, e com um outro ferimento horrível, que é na minha alma. Desde que eu perdi minha família, perdi o contato com minha filhinha, as forças da destruição foram maiores que eu, e passei e enfrentar uma situação contra a qual eu não sei lutar e nem reagir. Tentei. Hoje foi mais uma viagem. Embora tudo infrutífero, foi de coração, com amor, com alma ...
Como diz a Nina, valeu pai.
Se valeu ou não, nunca saberei. Só Deus e o tempo poderão nos dizer se valeu a pena ou não. De minha parte, fiz por valer a pena, sempre agi com a alma grande, com espírito de fé, com crença e com uma aposta limpa e pura na razão.
Não culpo ninguém, exceto eu próprio. O errado fui eu e o responsável sou eu, quem deve pagar sou eu.