A URI é uma universidade da comunidade; funciona com autorização do Ministério da Educação, tem imunidade tributária prevista na CRFB, recebe verbas públicas via FIES e emendas parlamentares; contra seus diretores é, inclusive, passível de impetração de Mandado de Segurança, como eventual autoridade coatora. Em seu colegiado para escolher a direção votam os professores, servidores e alunos. Da comunidade, vota o Bispo, os juízes, os promotores, prefeito e presidente da câmara. Não conheço as regras para esta eleição. Até porque o regimento é falho. Fala, genericamente, em Bispo e não especifica nada, mas não reconhecem como Bispos os evangélicos.
Ademais, a URI mantém convênios com a Prefeitura (município) de Santiago, recebendo considerável aporte de recursos públicos mensais.
Toda produção científica e tecnológica de Santiago e região passa por dentro de nossa Universidade, daí a importância que ela assume no contexto político, econômico e social da região.
Se alguém acha que discutir o futuro da URI e sua forma de gestão é assunto tabu ou proibido, esta pessoa deve estar muito fora da casinha.
Ademais, sou jornalista registrado no MTb, tenho inscrição na Biblioteca do Rio de Janeiro com prefixo de ISBN, escrevo há quase 40 anos, passei por grandes, pequenos e médios veículos de comunicação. Este blog existe desde o dia 22 de março de 2003. Não uso pseudônimo e assino embaixo de tudo o que escrevo.
Fiz uma análise dos desdobramentos da eleição da URI e continuarei fazendo, como sempre fiz. Os professores, atores sociais, são figuras públicas e não preciso de autorização de ninguém para citar nomes das pessoas que integram eventuais articulações para reger o futuro de nossa universidade.
Sei muito bem o que é crime de injúria, difamação ou calúnia. Especular sobre a posição das pessoas, não é, não foi e nunca será crime. Crime seria eu imputar a uma pessoa prática ilícita, um desvio, um furto, um roubo ou até mesmo uma imputação criminal sem provas ou alguma acusação relativamente a honra e dignidade da pessoa humana.
Quem decide o que é relevante, jornalisticamente, é o jornalista, o pauteiro ou o editor. Um blog, que não tem equipe, depende da vontade do seu dono. Noto que o Rafael privilegia a linha criminal, polícia ... e é uma linha respeitável. O Leonardo, é mais centrado em política. O nova pauta, é mais genérico, mais regional e menos específico. Eu, desde que escrevo, sempre tive uma linha bem clara: sempre privilegiei o debate sobre universidades, ensino médio e superior, economia e política. É claro, boto fotos da minha filhinha e faço variedades, divulgando algum amigo, divulgando algum trabalho ... Em 1980, publiquei meus primeiros artigos no Jornal Folha da Tarde, Zero Hora e Correio do Povo. Em 1978 comecei a trabalhar num Jornal e fui colega do César Martins, do Jornal A Razão, testemunha viva, da comunidade, que iniciamos a trabalhar juntos.
Existem assuntos relevantes em nível nacional que são massantes na grande mídia. Os blogs locais, por terem uma linha própria, não vão entrar em concorrência com a RECORD, GLOBO,SBT ... e quem conhece um pouco da psicologia da comunicação sabe que as pessoas do local, gostam dos temas locais, o localismo é um debate sociológico muito amplo.
Para mim, que moro em Santiago, que nasci em Santiago, que escrevo há quase 40 anos, nada é mais importante que debater o futuro econômico do município, juntamente com o maior centro de fomento de ciência e tecnologia, que é a Universidade local.
Isso não quer dizer que eu não analise, eventualmente, a questão nacional e até internacional, mas prefiro fazer no âmbito de autores e atores sociais e políticos.
Não existe um político em Santigo que não saiba que se desenha um quadro com duas chapas dentro da URI. Se isto acontecer, o que eu acho ótimo, é rico demais, todos ganharão, a sociedade acadêmica e a própria sociedade. Pelo peso e a importância da URI no contexto regional, o debate está aceso, gostem ou não, é um dos assuntos dominantes.
Eu especulo e cito nome de candidatos a prefeitos, especulo e cito nome de eventuais candidatos a deputados, a vereadores, alguns concorrem, outros não concorrem, mas nem por isso as pessoas se sentem ofendidas. Eu errei certa vez ao largar na capa da revista A Hora o Gaviole como prefeiturável e ele não concorreu. E daí? Alguém desconhece como a imprensa especula num processo eleitoral ... por favor, olhem os blogs que fazem cobertura da sucessão na UFRGS e dentro da UFSM.
Existe crime em especular com nomes que apoiam ou eventualmente venham a integrar um chapa.
Na eleição de 2008 da URI, o diretor-financeiro do Chico era o Professor Vilmar Rosa ... todos nós divulgamos isto, só que ele não concorreu. Alguém cometeu algum crime em especular com o nome dele?
As pessoas mais importantes de uma articulação, dentro de um órgão equiparado ao setor público, como é o caso da URI, podem - sim - ser citadas e especuladas ... meu Deus do céu, o que foi aquela reunião em Jaguari? Querem enganar a quem?
A liberdade de imprensa, a liberdade de opinião e a livre manifestação de pensamento me autoriza a fazer especulações, sim. É um direito subjetivo que eu tenho como cidadão e jornalista.
O direito de resposta é constitucional. Se alguém quiser usá-lo, sempre assim o fiz e respeitei. Todas as pessoas que me pediram Direito de Resposta e edição do contraditório, sempre assim o fiz.
É claro, eu já fiz acusações graves, mantive-as na Justiça e dos quase 90 processos, inclusos os eleitorais, que moveram contra mim, até hoje nunca fui condenado pelo poder judiciário. Houve uma exceção, onde eu e o jornalista João Lemes fomos condenados pelo juízo "a quo" e o Tribunal de Justiça reformou a sentença por 3 votos a zero ao nosso favor, numa ação impetrada pelo ex-prefeito Vulmar Leite.
MUDANDO DE ASSUNTO
Meus leitores não são tolos. Ninguém despreza a força política da maçonaria local.
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Eu sei o que estou dizendo. Recentemente, fui contratado por um cliente que se sentiu intimidado e a pessoa que se insurgiu contra ele é líder de um grupo luciferianista. Aqui em Santiago, os luciferianistas são super organizados, e o movimento tem até página na internet com o domínio "org". A liberdade de culto é um direito assegurado, o país adota a laicidade estatal, isto explica a liberdade de culto à Lúcifer, a ação dos nonagramistas, com cultos satânicos. Santiago está cheio disto. Eu sou evangélico, mas respeito o direito destas pessoas, faz parte do livre pensar.
Veja os principais sites luciferianos:
www.luciferianismo.org.br/
www.luciferianismo.org.br/index.php/sobretemplo
www.deldebbio.com.br/2013/07/30/satanismo-e-luciferianismo/
Eu não vejo a maçonaria como uma problema, tenho amigos evangélicos e até pastores que são maçons. Têm os rituais deles, suas crenças, não vejo problema nenhum, nenhum, nenhum nisso. Tem muita fantasmagoria evangélica contra os maçons, o que é um erro, os princípios da maçonaria são nobres, do ponto de vista histórico, libertários.
Nós temos aqui em Santiago um templo luciferianista, temos em São Vicente do Sul, em Ijuí, em Santa Maria ... Quem não conhece a casa satânica aqui em Santiago? Não vamos bancar os tolos.
Só faço esta colocação devido a quantidade de questionamentos dos quais fui alvo. Eu defendo que é um direito das pessoas cultuarem o que bem entenderem. Tem duas camionetas que desfilam aí, abertamente, com um adesivo: "LUCÍFER É O CARA".
Quanto aos iluminattis, eu os conheci, em São Leopoldo, é, sim, uma organização, tenho dois grandes amigos jornalistas, pessoas muito sérias, hoje de grande destaque na mídia estadual, que são iluminattis assumidos.
Tanto iluminattis, maçons, católicos, evangélicos, espíritas, satanistas, umbandistas, rosacruzes ... vivem em nosso meio e suas lideranças são vivamente ligados em política. E só eu sei como todas estas forças, em suas organizações internas, se preocupam, cada qual ao seu modo, com o futuro da cidade onde moram, da universidade, são cidadãos e cidadãs participativos e influentes.
Se alguém quiser se fazer de tolo, que não leia meu blog.
Eu sei o que digo.
E acho que a URI precisa ser melhor debatida. A URI é nossa.
Ademais, a URI mantém convênios com a Prefeitura (município) de Santiago, recebendo considerável aporte de recursos públicos mensais.
Toda produção científica e tecnológica de Santiago e região passa por dentro de nossa Universidade, daí a importância que ela assume no contexto político, econômico e social da região.
Se alguém acha que discutir o futuro da URI e sua forma de gestão é assunto tabu ou proibido, esta pessoa deve estar muito fora da casinha.
Ademais, sou jornalista registrado no MTb, tenho inscrição na Biblioteca do Rio de Janeiro com prefixo de ISBN, escrevo há quase 40 anos, passei por grandes, pequenos e médios veículos de comunicação. Este blog existe desde o dia 22 de março de 2003. Não uso pseudônimo e assino embaixo de tudo o que escrevo.
Fiz uma análise dos desdobramentos da eleição da URI e continuarei fazendo, como sempre fiz. Os professores, atores sociais, são figuras públicas e não preciso de autorização de ninguém para citar nomes das pessoas que integram eventuais articulações para reger o futuro de nossa universidade.
Sei muito bem o que é crime de injúria, difamação ou calúnia. Especular sobre a posição das pessoas, não é, não foi e nunca será crime. Crime seria eu imputar a uma pessoa prática ilícita, um desvio, um furto, um roubo ou até mesmo uma imputação criminal sem provas ou alguma acusação relativamente a honra e dignidade da pessoa humana.
Quem decide o que é relevante, jornalisticamente, é o jornalista, o pauteiro ou o editor. Um blog, que não tem equipe, depende da vontade do seu dono. Noto que o Rafael privilegia a linha criminal, polícia ... e é uma linha respeitável. O Leonardo, é mais centrado em política. O nova pauta, é mais genérico, mais regional e menos específico. Eu, desde que escrevo, sempre tive uma linha bem clara: sempre privilegiei o debate sobre universidades, ensino médio e superior, economia e política. É claro, boto fotos da minha filhinha e faço variedades, divulgando algum amigo, divulgando algum trabalho ... Em 1980, publiquei meus primeiros artigos no Jornal Folha da Tarde, Zero Hora e Correio do Povo. Em 1978 comecei a trabalhar num Jornal e fui colega do César Martins, do Jornal A Razão, testemunha viva, da comunidade, que iniciamos a trabalhar juntos.
Existem assuntos relevantes em nível nacional que são massantes na grande mídia. Os blogs locais, por terem uma linha própria, não vão entrar em concorrência com a RECORD, GLOBO,SBT ... e quem conhece um pouco da psicologia da comunicação sabe que as pessoas do local, gostam dos temas locais, o localismo é um debate sociológico muito amplo.
Para mim, que moro em Santiago, que nasci em Santiago, que escrevo há quase 40 anos, nada é mais importante que debater o futuro econômico do município, juntamente com o maior centro de fomento de ciência e tecnologia, que é a Universidade local.
Isso não quer dizer que eu não analise, eventualmente, a questão nacional e até internacional, mas prefiro fazer no âmbito de autores e atores sociais e políticos.
Não existe um político em Santigo que não saiba que se desenha um quadro com duas chapas dentro da URI. Se isto acontecer, o que eu acho ótimo, é rico demais, todos ganharão, a sociedade acadêmica e a própria sociedade. Pelo peso e a importância da URI no contexto regional, o debate está aceso, gostem ou não, é um dos assuntos dominantes.
Eu especulo e cito nome de candidatos a prefeitos, especulo e cito nome de eventuais candidatos a deputados, a vereadores, alguns concorrem, outros não concorrem, mas nem por isso as pessoas se sentem ofendidas. Eu errei certa vez ao largar na capa da revista A Hora o Gaviole como prefeiturável e ele não concorreu. E daí? Alguém desconhece como a imprensa especula num processo eleitoral ... por favor, olhem os blogs que fazem cobertura da sucessão na UFRGS e dentro da UFSM.
Existe crime em especular com nomes que apoiam ou eventualmente venham a integrar um chapa.
Na eleição de 2008 da URI, o diretor-financeiro do Chico era o Professor Vilmar Rosa ... todos nós divulgamos isto, só que ele não concorreu. Alguém cometeu algum crime em especular com o nome dele?
As pessoas mais importantes de uma articulação, dentro de um órgão equiparado ao setor público, como é o caso da URI, podem - sim - ser citadas e especuladas ... meu Deus do céu, o que foi aquela reunião em Jaguari? Querem enganar a quem?
A liberdade de imprensa, a liberdade de opinião e a livre manifestação de pensamento me autoriza a fazer especulações, sim. É um direito subjetivo que eu tenho como cidadão e jornalista.
O direito de resposta é constitucional. Se alguém quiser usá-lo, sempre assim o fiz e respeitei. Todas as pessoas que me pediram Direito de Resposta e edição do contraditório, sempre assim o fiz.
É claro, eu já fiz acusações graves, mantive-as na Justiça e dos quase 90 processos, inclusos os eleitorais, que moveram contra mim, até hoje nunca fui condenado pelo poder judiciário. Houve uma exceção, onde eu e o jornalista João Lemes fomos condenados pelo juízo "a quo" e o Tribunal de Justiça reformou a sentença por 3 votos a zero ao nosso favor, numa ação impetrada pelo ex-prefeito Vulmar Leite.
MUDANDO DE ASSUNTO
Meus leitores não são tolos. Ninguém despreza a força política da maçonaria local.
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Eu sei o que estou dizendo. Recentemente, fui contratado por um cliente que se sentiu intimidado e a pessoa que se insurgiu contra ele é líder de um grupo luciferianista. Aqui em Santiago, os luciferianistas são super organizados, e o movimento tem até página na internet com o domínio "org". A liberdade de culto é um direito assegurado, o país adota a laicidade estatal, isto explica a liberdade de culto à Lúcifer, a ação dos nonagramistas, com cultos satânicos. Santiago está cheio disto. Eu sou evangélico, mas respeito o direito destas pessoas, faz parte do livre pensar.
Veja os principais sites luciferianos:
www.luciferianismo.org.br/
www.luciferianismo.org.br/index.php/sobretemplo
www.deldebbio.com.br/2013/07/30/satanismo-e-luciferianismo/
Eu não vejo a maçonaria como uma problema, tenho amigos evangélicos e até pastores que são maçons. Têm os rituais deles, suas crenças, não vejo problema nenhum, nenhum, nenhum nisso. Tem muita fantasmagoria evangélica contra os maçons, o que é um erro, os princípios da maçonaria são nobres, do ponto de vista histórico, libertários.
Nós temos aqui em Santiago um templo luciferianista, temos em São Vicente do Sul, em Ijuí, em Santa Maria ... Quem não conhece a casa satânica aqui em Santiago? Não vamos bancar os tolos.
Só faço esta colocação devido a quantidade de questionamentos dos quais fui alvo. Eu defendo que é um direito das pessoas cultuarem o que bem entenderem. Tem duas camionetas que desfilam aí, abertamente, com um adesivo: "LUCÍFER É O CARA".
Quanto aos iluminattis, eu os conheci, em São Leopoldo, é, sim, uma organização, tenho dois grandes amigos jornalistas, pessoas muito sérias, hoje de grande destaque na mídia estadual, que são iluminattis assumidos.
Tanto iluminattis, maçons, católicos, evangélicos, espíritas, satanistas, umbandistas, rosacruzes ... vivem em nosso meio e suas lideranças são vivamente ligados em política. E só eu sei como todas estas forças, em suas organizações internas, se preocupam, cada qual ao seu modo, com o futuro da cidade onde moram, da universidade, são cidadãos e cidadãs participativos e influentes.
Se alguém quiser se fazer de tolo, que não leia meu blog.
Eu sei o que digo.
E acho que a URI precisa ser melhor debatida. A URI é nossa.