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A análise da EXPOCIPÓ, por Giovani Diedrich

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Chegou ao fim a 4ª EXPOCIPÓ, conforme publicações anteriores, tudo se encaminhava para um estrondoso fracasso, mas no sábado e no domingo o cenário mudou.

No sábado mesmo com uma garoa à tarde, o publico foi bom, em parte de pessoas que vieram assistir o PAPAS DA LÍNGUA, talvez umas mil pessoas assistissem ao show, que por sinal, foi o melhor de todos os tempos em Capão do Cipó.
Já no domingo o tempo colaborou e o motocross atraiu um grande público, calculo que tinha mais carros no estacionamento que gentes nos outros dias, estimo quatro mil pessoas o público de domingo.
E O COMÉRCIO.

Muita reclamação de alguns comerciantes, principalmente pela falta de estrutura do parque e o pouco público nos primeiros dias, alguns relataram que não viram mais na próxima feira. Não tenho números das vendas do setor de máquinas, mas acredito que diante do cenário de safra recorde as vendas tenham sido boas.

OS PROBLEMAS.

Nossa cidade não tem estrutura pra receber tanta gente, temos apenas uma pousada e não comporta 5% da demanda, problemas estruturais no parque, barro, falta de energia. A rede da AES SUL não deu conta da demanda e chegou a queimar o transformador, o gerador contratado pela prefeitura também não deu conta e mais um gerador foi instalado, domingo ao meio dia tudo parou, segundo informações do eletricista responsável (Elisandro Nascimento) o disjuntor da praça de alimentação não suportou a carga de 240 amperes de consumo e caiu, ainda segundo ele é mais do que a cidade de Capão do Cipó consome normalmente.

O Barro: foi um erro colocara saibro nas Ruas, pois com a chuva tudo virou um lamaçal, deveria ter sido colocado pó de brita.

Faltou planejamento: os galpões abertos causaram problemas, como molhar produtos de expositores.

O parque ficou pequeno, o estacionamento virou atoleiro e tudo tem que ser repensado.
Imprevistos sempre acontecem, mas ficou claro que em cima hora a chance de dar zebra é muito maior, por isso planejamento, planejamento é a palavra chave para grandes eventos darem certo e fazerem sucesso.

A SOLUÇÃO:

O parque ficou pequeno, ou se compra uma área maior ou não há, por exemplo, onde se fazer um estacionamento, visto que os terrenos em frente ao parque são de particulares, tem que se repensar o futuro, ou deixa como está ou aumenta a área do parque pra acomodar melhor os visitantes, sem falar que não temos espaços para empresas que desejam fazer experiências com cultivares.

Pavimentação das ruas não pode mais esperar, sugiro um parceria com as empresas que sempre vem expor, quem adotar seu estande e fazer obras, terá exclusividade naquele espaço e desconto no preço do estande, podendo até construir uma estrutura permanente.
É preciso construir um espaço para Camping, com uma estrutura permanente onde os expositores possam acampar com conforto, visto que não temos hotel pra todo mundo aqui.

Definir uma área para o estacionamento, onde possa ser plantada grama arvores o que evita o lamaçal.

É preciso fechar os pavilhões, ficou muito bom o atual formato com a praça de alimentação entre os dois pavilhões, talvez cobrir o espaço onde funcionou a praça de alimentação com uma estrutura permanente dessa forma ficando o espaço livre para transito de maquinas e equipamentos. este local pode ser usado como garagem para os veículos das secretarias de obras. 

Os pavilhões fechados podem servir para oficinas e cursos que o município promove e é preciso cuidar do parque 24 horas por dia, pois o parque não pode ficar abandonado a mercê de vândalos e depredadores.

É preciso plantar grama e arvores, fazer um trabalho de paisagismo, embelezar o parque, todas essas estruturas móveis podem ser permanentes e usadas para outros finalidades durante todo o ano.

E a energia? É fazer uma rede bem feita, como manda o figurino, contratar gente que entenda para fazer o projeto elétrico e deu e depois sim, cobrar da AESSUL.

E o dinheiro pra isso? Fazer um projeto bem feito, colocar esse evento como um evento estadual, buscar com emendas e até financiamento nos ministérios. 

Na verdade precisamos somente de organização, obras de terraplenagem, arborização e paisagismo podem ser feitas pelos próprios servidores municipais, sem muito gasto para o município. Já as mais caras como pavimentação é preciso recurso do governo, pois o município não tem como bancar tudo, passeios e calçadas, fazer parceria com os expositores que tiverem interesse.
E o financiamento da feira? Tenho opinião formada nessa questão, sou contra o município bancar todos os custos da feira, mas sou a favor da feira, no entanto, é preciso um trabalho maior de divulgação do evento e de busca de parceiros, como o Banrisul, por exemplo, Banco do Brasil e empresas do setor, a exemplo da AGRIPLAM que doou a moto para o sorteio, imaginem a visibilidade que esta empresa obteve com esse investimento. Não basta saber pegar o peixe, é preciso saber vende-lo.
A partir do momento que tivermos uma estrutura melhor no parque, que tivermos condições de receber bem os expositores e o publico em geral a feira vai crescer, exemplo: nossa 377 é um perigo à noite sem sinalização, a estrada ruim afasta visitantes e gera menos negócios. Tudo está relacionado.

AO FINAL:

Apesar do que relatei anteriormente, na minha modesta opinião a feira foi um sucesso, visto que o parque estava cheio,  setor de maquinas e equipamentos investiu no evento, o setor da agricultura familiar estava muito bem organizado, os shows do João Luiz, Nenito e Papas da Língua estavam maravilhosos  e tivemos novidades para o publico infantil e o comportamento dos visitantes foi exemplar, não tivemos nenhum problema de brigas e furtos.


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