Dias atrás, no Sindicato, conversávamos sobre o perfil do Prefeito Júlio Ruivo. Uma análise discordante era a minha.
Lembrei-me, então, da segunda eleição de Chicão, sendo que naquela ocasião Ruivo concorria a vice prefeito.
Ele disse que precisava conversar comigo. Fomos para sua sala, ele chaveou-a, certamente para impedir outras entradas, e começou a fazer-me uma análise do autoritarismo com que o grupo de Chicão conduzia a campanha; as críticas eram duras e pesadas, sem medir as palavras. Coronelismo, autoritarismo, personalismo, eram palavras dóceis. Lembro-me que o ônibus do formigão tinha sido todo decorado e o nome CHICÃO era o epicentro de tudo; o nome Júlio Ruivo aparecia de forma muito reduzida, mas muito mesmo.
Eu sabia que se configurava, nos bastidores, uma disputa pela sucessão de Chicão, especialmente porque o nome que se apresentava, Guilherme Bonotto, era muito ligado ao staff da campanha, especialmente Otávio Biermann Pinto e Jorge Machado. Os 3 já eram conhecidos como o triunvirato.
Ruivo, naquele contexto, estava mesmo um tanto isolado e certamente, não reagisse, seria engolido pela articulação de Guilherme Bonotto.
No mesmo dia, contei para Tavinho e Chicão acerca da inquietação e das críticas pesadas que Ruivo arremetera contra a coordenação da campanha. Eles chegaram até a duvidar de algumas expressões empregadas.
Na dúvida, na mesma noite daquele dia, reuniram-se na casa de Chicão.
Perto da meia noite, Chicão liga para o meu celular. Mesmo por telefone, começa a traçar uma análise das críticas de Ruivo, ele acha que o problema é a disputa de espaços com Guilherme, mas diz-me que o Júlio está entre amigos e companheiros e que todos entenderam suas críticas.
Pelo sim, pelo não, as mudanças foram imediatas.
Nunca mais conversei com Ruivo sobre o assunto. Sequer sei porque ele escolheu-me como interlocutor. Sei apenas que foi ali, com aquela atitude forte, que o campo dele com Guilherme Bonotto começou a ser fortemente demarcado e estendeu-se até a nova convenção, 4 anos depois.
Lembrei-me, então, da segunda eleição de Chicão, sendo que naquela ocasião Ruivo concorria a vice prefeito.
Ele disse que precisava conversar comigo. Fomos para sua sala, ele chaveou-a, certamente para impedir outras entradas, e começou a fazer-me uma análise do autoritarismo com que o grupo de Chicão conduzia a campanha; as críticas eram duras e pesadas, sem medir as palavras. Coronelismo, autoritarismo, personalismo, eram palavras dóceis. Lembro-me que o ônibus do formigão tinha sido todo decorado e o nome CHICÃO era o epicentro de tudo; o nome Júlio Ruivo aparecia de forma muito reduzida, mas muito mesmo.
Eu sabia que se configurava, nos bastidores, uma disputa pela sucessão de Chicão, especialmente porque o nome que se apresentava, Guilherme Bonotto, era muito ligado ao staff da campanha, especialmente Otávio Biermann Pinto e Jorge Machado. Os 3 já eram conhecidos como o triunvirato.
Ruivo, naquele contexto, estava mesmo um tanto isolado e certamente, não reagisse, seria engolido pela articulação de Guilherme Bonotto.
No mesmo dia, contei para Tavinho e Chicão acerca da inquietação e das críticas pesadas que Ruivo arremetera contra a coordenação da campanha. Eles chegaram até a duvidar de algumas expressões empregadas.
Na dúvida, na mesma noite daquele dia, reuniram-se na casa de Chicão.
Perto da meia noite, Chicão liga para o meu celular. Mesmo por telefone, começa a traçar uma análise das críticas de Ruivo, ele acha que o problema é a disputa de espaços com Guilherme, mas diz-me que o Júlio está entre amigos e companheiros e que todos entenderam suas críticas.
Pelo sim, pelo não, as mudanças foram imediatas.
Nunca mais conversei com Ruivo sobre o assunto. Sequer sei porque ele escolheu-me como interlocutor. Sei apenas que foi ali, com aquela atitude forte, que o campo dele com Guilherme Bonotto começou a ser fortemente demarcado e estendeu-se até a nova convenção, 4 anos depois.