PARTE 1- DA CRENÇA
PARTE 2 - DA DOENÇA
PARTE 3 - DO PODER JUDICIÁRIO DE SANTIAGO
PARTE 4 - DAS LÁGRIMAS E DA FELICIDADE
PARTE 1 - DA CRENÇA - Tenho dito que é fácil mentir para os outros, complicado mesmo é mentir para sua própria consciência, para si mesmo. Eu tive uma formação originária cristã, passei pelo judaísmo, mas aderi ao marxismo e com a psicanálise, compliquei-me demais no entendimento do que é Deus. Talvez, certamente, só as pessoas mais esclarecidas entendam-me. Quando a gente estuda a sociologia das religiões no planeta Terra, a arqueologia dos discursos, de Moisés, de Cristo, de Maomé, de Kardec, do hinduísmo, do xintoísmo...enfim, dos múltiplos discursos e suas linhas, brota na gente uma certa dúvida. Se eu NÃO tivesse lido, estudado e compreendido tudo sobre religiões, certamente eu seria mais crente, mais fiel e mais ortodoxo na crença, embora transite fácil entre os evangélicos e o judaísmo...mas sempre com minha cabeça no islã e no oriente médio.
No final, para convencer minha filha, que um dia chegou e disse para mim que Deus não existia, voltei ao velho discurso de todos nós e expliquei que Deus existe sim, que Deus é bom, que Deus é o criador de todas as coisas...repeti para ela o discurso cristão/judaico.
PARTE 2 - DA DOENÇA E MINHA QUASE MORTE NESSA NOITE - O dia em que falei com Deus
Ensinei minha filha a falar diretamente com Deus, embora eu também fale, mas tudo em mim é muito superficial, com pouca fé, é uma oração aparente, da boca para fora. Não emerge da alma, do coração.
Lembro-me da última vez que dobrei meus joelhos e implorei com a força do meu coração e da minha alma; foi quando Eliziane, ás vésperas do parto, teve uma paralisia facial e eu fiquei apavorado, bati numa igreja, dobrei meus joelhos, e chorei aos pés de Deus pedindo misericórdia por ela e pela nossa filha que estava vindo ao mundo.
NESSA NOITE passavam das 4 horas da manhã e eu vivia o tormento de uma angústia sem precedentes. Sempre digo para que para cada pessoa existem juízos valorativos. Para uns é um carro, uma casa, um linda mulher, campo, gado, motos, praias...para outros, como é meu caso, a única coisa que eu amo de verdade, que tem valor significante na minha alma e no meu espírito, é minha filhinha. E ontem, sexta-feira, Eliziane deveria mandar-me ela após as 17 horas. Não a mandando, entrei no poder judiciário alegando descumprimento de ordem judicial.
Deviam ser 4.10 da manhã, eu estava no computador, produzindo um texto sobre o amor paterno, quando noto que meu peito começa a doer, comichar. Levanto, caminho dentro da casa e vem um fisgada fatal, que quase me derruba, a sensação que eu tive foi que cravaram um anzol no meu coração. Mal, sentei-me no sofá, respirei, recuperei as forças e levanto de novo, quando a dor aumenta e vem a segunda fisgada...e aí já noto que minha linha estava endurecendo. Senti que ía morrer, pois minha angústia não tinha mais limite, a dor me corroía e já tinha me dado isso em 2013, ocasião em que eu estava no carro com Diniz Cogo e ele me levou imediatamente ao HCS.
Dessa vez, quando tudo aconteceu, lembrei-me de Deus, com muito esforço dobrei meus joelhos e pedi para Deus me levar, se fosse para me levar, mas não me deixar torto, paralítico, até porque sou absolutamente sozinho na vida. E conversei sério com Deus, uma diálogo fraterno, não pedi para ficar, não pedi piedade para viver, pedi, se caso Ele, o Criador, não me levasse, que me poupasse do infarto ou da esquemia...sei lá o que mais. Na minha oração ainda pedi proteção para minha filha e para Deus tocasse no coração da mãe dela, que vem de uma sucessão de absurdos para me afastar minha filha, o que me obriga a entrar com sucessivos recursos judiciais.
Terminei minha oração, senti que estava mais fortalecido, embora minha debilidade real, eu pesava 98 kilos e hoje estou com 79, e ainda não sinto fome e quando como, vomito. Então, sentei-me no sofá, percebi que o formigamento fora embora, havia uma leve dor das fisgadas, mas eu estava melhor. Estirei-me ali mesmo e dormi...acordei bem, eram 8 horas da manhã, a plantonista do poder judiciário não tinha me ligado. Mas eu estava impressionado como eu estava bem. Como Deus foi bom e misericordioso comigo. Deus existe mesmo e quando nossas orações são sinceras, partem da alma e do espírito, ele realmente no atende.
Essa noite foi o divisor de águas em minha vida.
Deus sabe tudo o que faço e o que deixo de fazer; Deus sabe que eu só falo a verdade, por mais dura que seja. Deus provou para mim, nessa noite, que Ele me entende como seu filho. Poupou-me da morte, talvez de eu ficar torto e paralítico...Falei com Deus como na antiga tradição judaica.
3 - DO PODER JUDICIÁRIO DE SANTIAGO - Eu sou Advogado, como tal, quando recebi minha carteira da OAB jurei respeitar as leis e a Constituição. Na Justiça do Trabalho, sou de uma felicidade ímpar, por não conheço derrota até hoje; já na justiça estadual, é uma coisa complicada, ganho uma, perco outra, e assim vou indo. Mas sempre disse que eu me convenço das coisas. Muitas ações que eu perdi, 99% das minhas ações são da 1ª vara, eu leio, leio, leio e acabo me convencendo que o juiz tinha razão. Sei reconhecer meus erros e sei entender a sabedoria dos magistrados. Raramente atuo no crime ou na segunda vara, embora considere a Dra. Cecília e a Dra. Letícia duas pessoas maravilhosas, ponderadas, sérias. E o juíz Rafael Peixoto, com quem mais eu trabalho, esse - sim - eu o conheço melhor, é um juiz nato, tem sensibilidade, uma inteligência rara, sou - como advogado - admirador do seu trabalho e de sua eficiência como profissional. Ele não precisa de reconhecimentos, ele é bem maior que isso, o faço porque estou analisando o poder judiciário local. Já os servidores do FORUM, sinceramente, não sei como ouvia críticas, são todos impecáveis, prestativos, educadíssimos, finíssimos, prestam um serviço de qualidade, em alta eficiência. Em suma, sou encantado com o poder judiciário local, que é o que eu conheço.
PARTE 4 - DAS LÁGRIMAS DE FELICIDADES - Hoje, perto das 11 horas da manhã, recebo da servidora plantonista a decisão do poder judiciário sobre meu pedido sobre minha filha, que deveria ter-me sido entregue ontem. Não vou entrar em detalhes, até nem cabe, basta que eu li o despacho judicial e fui as lágrimas de felicidade, compensou a dor, Deus mais uma vez ouviu minha oração e atendeu aos meus Pedidos.
Assim é a vida, assim somo nós, assim é Deus!
PARTE 2 - DA DOENÇA
PARTE 3 - DO PODER JUDICIÁRIO DE SANTIAGO
PARTE 4 - DAS LÁGRIMAS E DA FELICIDADE
PARTE 1 - DA CRENÇA - Tenho dito que é fácil mentir para os outros, complicado mesmo é mentir para sua própria consciência, para si mesmo. Eu tive uma formação originária cristã, passei pelo judaísmo, mas aderi ao marxismo e com a psicanálise, compliquei-me demais no entendimento do que é Deus. Talvez, certamente, só as pessoas mais esclarecidas entendam-me. Quando a gente estuda a sociologia das religiões no planeta Terra, a arqueologia dos discursos, de Moisés, de Cristo, de Maomé, de Kardec, do hinduísmo, do xintoísmo...enfim, dos múltiplos discursos e suas linhas, brota na gente uma certa dúvida. Se eu NÃO tivesse lido, estudado e compreendido tudo sobre religiões, certamente eu seria mais crente, mais fiel e mais ortodoxo na crença, embora transite fácil entre os evangélicos e o judaísmo...mas sempre com minha cabeça no islã e no oriente médio.
No final, para convencer minha filha, que um dia chegou e disse para mim que Deus não existia, voltei ao velho discurso de todos nós e expliquei que Deus existe sim, que Deus é bom, que Deus é o criador de todas as coisas...repeti para ela o discurso cristão/judaico.
PARTE 2 - DA DOENÇA E MINHA QUASE MORTE NESSA NOITE - O dia em que falei com Deus
Ensinei minha filha a falar diretamente com Deus, embora eu também fale, mas tudo em mim é muito superficial, com pouca fé, é uma oração aparente, da boca para fora. Não emerge da alma, do coração.
Lembro-me da última vez que dobrei meus joelhos e implorei com a força do meu coração e da minha alma; foi quando Eliziane, ás vésperas do parto, teve uma paralisia facial e eu fiquei apavorado, bati numa igreja, dobrei meus joelhos, e chorei aos pés de Deus pedindo misericórdia por ela e pela nossa filha que estava vindo ao mundo.
NESSA NOITE passavam das 4 horas da manhã e eu vivia o tormento de uma angústia sem precedentes. Sempre digo para que para cada pessoa existem juízos valorativos. Para uns é um carro, uma casa, um linda mulher, campo, gado, motos, praias...para outros, como é meu caso, a única coisa que eu amo de verdade, que tem valor significante na minha alma e no meu espírito, é minha filhinha. E ontem, sexta-feira, Eliziane deveria mandar-me ela após as 17 horas. Não a mandando, entrei no poder judiciário alegando descumprimento de ordem judicial.
Deviam ser 4.10 da manhã, eu estava no computador, produzindo um texto sobre o amor paterno, quando noto que meu peito começa a doer, comichar. Levanto, caminho dentro da casa e vem um fisgada fatal, que quase me derruba, a sensação que eu tive foi que cravaram um anzol no meu coração. Mal, sentei-me no sofá, respirei, recuperei as forças e levanto de novo, quando a dor aumenta e vem a segunda fisgada...e aí já noto que minha linha estava endurecendo. Senti que ía morrer, pois minha angústia não tinha mais limite, a dor me corroía e já tinha me dado isso em 2013, ocasião em que eu estava no carro com Diniz Cogo e ele me levou imediatamente ao HCS.
Dessa vez, quando tudo aconteceu, lembrei-me de Deus, com muito esforço dobrei meus joelhos e pedi para Deus me levar, se fosse para me levar, mas não me deixar torto, paralítico, até porque sou absolutamente sozinho na vida. E conversei sério com Deus, uma diálogo fraterno, não pedi para ficar, não pedi piedade para viver, pedi, se caso Ele, o Criador, não me levasse, que me poupasse do infarto ou da esquemia...sei lá o que mais. Na minha oração ainda pedi proteção para minha filha e para Deus tocasse no coração da mãe dela, que vem de uma sucessão de absurdos para me afastar minha filha, o que me obriga a entrar com sucessivos recursos judiciais.
Terminei minha oração, senti que estava mais fortalecido, embora minha debilidade real, eu pesava 98 kilos e hoje estou com 79, e ainda não sinto fome e quando como, vomito. Então, sentei-me no sofá, percebi que o formigamento fora embora, havia uma leve dor das fisgadas, mas eu estava melhor. Estirei-me ali mesmo e dormi...acordei bem, eram 8 horas da manhã, a plantonista do poder judiciário não tinha me ligado. Mas eu estava impressionado como eu estava bem. Como Deus foi bom e misericordioso comigo. Deus existe mesmo e quando nossas orações são sinceras, partem da alma e do espírito, ele realmente no atende.
Essa noite foi o divisor de águas em minha vida.
Deus sabe tudo o que faço e o que deixo de fazer; Deus sabe que eu só falo a verdade, por mais dura que seja. Deus provou para mim, nessa noite, que Ele me entende como seu filho. Poupou-me da morte, talvez de eu ficar torto e paralítico...Falei com Deus como na antiga tradição judaica.
3 - DO PODER JUDICIÁRIO DE SANTIAGO - Eu sou Advogado, como tal, quando recebi minha carteira da OAB jurei respeitar as leis e a Constituição. Na Justiça do Trabalho, sou de uma felicidade ímpar, por não conheço derrota até hoje; já na justiça estadual, é uma coisa complicada, ganho uma, perco outra, e assim vou indo. Mas sempre disse que eu me convenço das coisas. Muitas ações que eu perdi, 99% das minhas ações são da 1ª vara, eu leio, leio, leio e acabo me convencendo que o juiz tinha razão. Sei reconhecer meus erros e sei entender a sabedoria dos magistrados. Raramente atuo no crime ou na segunda vara, embora considere a Dra. Cecília e a Dra. Letícia duas pessoas maravilhosas, ponderadas, sérias. E o juíz Rafael Peixoto, com quem mais eu trabalho, esse - sim - eu o conheço melhor, é um juiz nato, tem sensibilidade, uma inteligência rara, sou - como advogado - admirador do seu trabalho e de sua eficiência como profissional. Ele não precisa de reconhecimentos, ele é bem maior que isso, o faço porque estou analisando o poder judiciário local. Já os servidores do FORUM, sinceramente, não sei como ouvia críticas, são todos impecáveis, prestativos, educadíssimos, finíssimos, prestam um serviço de qualidade, em alta eficiência. Em suma, sou encantado com o poder judiciário local, que é o que eu conheço.
PARTE 4 - DAS LÁGRIMAS DE FELICIDADES - Hoje, perto das 11 horas da manhã, recebo da servidora plantonista a decisão do poder judiciário sobre meu pedido sobre minha filha, que deveria ter-me sido entregue ontem. Não vou entrar em detalhes, até nem cabe, basta que eu li o despacho judicial e fui as lágrimas de felicidade, compensou a dor, Deus mais uma vez ouviu minha oração e atendeu aos meus Pedidos.
Assim é a vida, assim somo nós, assim é Deus!