Duvido quem não esteja adorando esse inverno dentro do verão. Clima agradável, noites amenas, sensação de frescor, com direito a brisa e tudo mais. Noites mágicas e encantadoras.
Em Santiago, aos poucos a vida vai retornando ao normal, as pessoas estão reconstruindo suas casas, voltando a sonhar, apesar do fácil entendimento que se decorre dos gastos extras que surgiram, o que compromete a já cambaleada economia.
Fiquei muito feliz por ter reencontrado a Senhora Zuleide, amiga de minha falecida mãe. Tenho conversado com ela e é tão bom reviver lembranças maternas.
Mas Zuleide contou-me algo tão curioso e que envolve o Juiz Ruy Gessinger. O nosso Ruy, isso mesmo. Apesar dos anos, dos problemas de visão dela, acompanha - hoje - o blog do nosso amigo. Mas contou-me que moravam na Osvaldo Aranha, e, na frente, morava o Juiz, que chegava em casa, de terno e gravata, todos os finais de tarde. Depois ía tocar violino e ela ficava impressionada, ouvindo a melodia. Tanto, que, um dia, criou coragem, devido ao fato de brincar com o filhinho do juiz (imagino que seja o engenheiro Gessinger), pediu para o Juiz tocar violino para ela. O que ele prontamente atendeu. Contava-me ela que foi ali que despertou seu interesse pelo violino e pela música clássica. E sintetizou tudo: "como foi lindo, marcou minbha vida para sempre".
Achei isso interessantíssimo. Como a vida da voltas, depois de décadas e décadas.
Por fim, ela pereguntou-me se eu apoiava ou não a Dra. Maristela como candidata a prefeita de Unistalda. Ao que lhe respondi - obviamente - que sim, essa sempre minha posição. E expliquei-lhe que Unistalda estava com uma chance de ouro nas mãos, pois Maristela simplesmente fará uma revolução na economia do município e da região, embora o profundo respeito e amizade que eu tenho pelo Dr. Ribeiro e também por seu estimado filho, um jovem e ousado Advogado. Aliás, até gosto mais do perfil do filho do que do pai, Ribeirinho é curioso, inteligente, corojaso, gosto demais do seu perfil como operador do Direito.
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Lastimável que mais uma nova catástrofe natural tenha atingido Jaguari, quando nem se recuperam da primeira.
Mas é um povo corajoso e bravo. E o pessoal da Administração do Prefeito João Mário, liderados por esse e fomentados pelo Procurador Doutor Eduardo Diefembach, têm dado um show de perseverança, de solidariedade e de presença na vida da comunidade. Algo que choca positivamente. É um lugar onde a cidadania aflora com nitidez, é tudo exemplar.
Num país onde só se destacam e valoram os maus exemplos, esse exemplo de atuação cidadã que emerge de Jaguari, com a equipe restrita, porém, séria, idônea e comprometida com a ética no serviço público, isso - sim - é um exemplo que merece ser destacado e valorado, e não somente coisas negativas, como tem sido o epicentro de atuação de nossa imprensa.
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Meu cordial abraço a direção da rádio Gaúcha, de Porto Alegre, de sua procuradora, de seu preposto, que ontem tivemos a primeira audiência aqui na comarca de Santiago. A audiência fluiu num clima muito bom, de construção do entendimento, de busca de harmonia e restituição de direitos que eventualmente foram alvo de algum erro na produção de matéria jornalística envolvendo meu nome.
De qualquer forma, louvo a iniciativa de construir o diálogo e o acordo, pois sempre fui aberto ao entendimento. E Rádio faz um jornalismo sério, isso é inquestionável. Como como nem tudo é perfeito nesse mundo, sempre acontece uma falha aqui e acolá, mas nada que comprometa o padrão de seriedade e a ética da emissora.
