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Channel: JÚLIO PRATES
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As consequências da redução do tempo de campanha eleitoral. Da corrida às gráficas, como imprimir material de campanha em curtíssimo prazo

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Os partidos políticos locais e da região ainda não se antenaram para algo muito sério envolvendo a publicidade e a propaganda eleitoral. Com a redução do prazo de campanha pela metade, eu quero ver a corrida as gráficas em 45 dias. É certo que as gráficas locais não vencerão a arrancada da campanha, para impressão dos materiais, pois todos dependem do CNPJ na propaganda.
Essa redução dos prazos não levou em questão esse fato. Com o prazo mais elástico, como eram as regras das eleições passadas, ainda assim tinham candidatos que esperavam pela publicidade até um mês. Agora, o caos instalado. 

A campanha mais curta, representa menos dinheiro circulando na economia, prejuízos mortal para gráficas e editoras e diminuto tempo de campanha, vai gerar, queiram ou não, a propaganda eleitoral antecipada, nem que seja na forma de contatos pessoais, presença em cultos, shows, feiras, rodeios ... E também muito trabalho para Justiça eleitoral.

Ontem, eu conversava, em Santa Maria, com uma pessoa ligada a uma grande gráfica, e ela me dizia que o PT antecipou-se a todos, pediu orçamento e fechou um contrato exclusivo para os 5 primeiros dias de campanha.
Quem acha que pode sair dessa antecipando-se, em gráficas de outras cidades, não está levando em conta que a corrida também atinge as gráficas maiores, como Ijuí, Santa Rosa, Santo Ângelo, Santa Maria, Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul. Em Porto Alegre e região metropolitana, será um caos. Exceção, é claro, do PT estadual, que têm gráfica própria. 

Duvido que as 3 gráficas de Santiago, deem conta do resultado com antecipação. A tradição eleitoral é a QUALIGRAF, hoje, GRÁFICA IDÉIA, concentrar a maior parte dos trabalhos, posto que está com duas máquinas impressoras preparadas para iniciar a campanha eleitoral a mil. Não sei o Xavier, até gostaria de saber dele, que é ligado ao Grupo dos Peixotos, como está se preparando para esse embate. Creio que nos próximos dias converso com ele e poderei dar uma melhor orientação.

Da mesma forma, temos pouquíssimos designeres para confecção da arte. Sendo que a QUALIGRAF é a única que atua com designer próprio.
É tradição, gostem ou não, de políticos serem donos de gráfica. Embora isso passe desapercebido. É só olhar Santo Ângelo, uma gráfica pertence ao Valdir Andres (PP) e outra do Adroaldo Loureiro (PDT).  O mesmo ocorre em quase todas as cidades, até aqui em Santiago. 

Temos em Santiago, a ponto cópias, mas não é uma gráfica propriamente dita, é mais  serviço de xerox, embora bem equipada. A vantagem da gráfica, é redução dos curtos perto do custo do xerox.

De qualquer forma, com uma variância ou outra, o certo é que o caos eleitoral já está criado. Uma alternativa, será imprimir o material antes e depois apenas rodar com o CNPJ ou apenas botar o CNPJ com carimbo (isso é viável para pequena quantidade). Mas em média e grande quantidade, o ideal é fazer a arte, imprimir e antes do corte dar a última rodada apenas com o número do CNPJ do candidato. 

Outro detalhe interessante vai ser uma corrida atrás de advogados eleitoralistas e nisso poucos colegas se anteciparão a esse filão. Falando em Direito Eleitoral, aos mais desavisados, agora está liberada a opinião por parte dos jornalistas e comentaristas....Uma decisão louvável, pois acaba-se assim com o cinismo de ficarem mascarando o debate.

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