Não sei quem é autor desse poema. Identifiquei-me com ele. É um desajustado da vida, mas que revela o sentimento puro do amor encontrado numa pessoa e traduzido numa poesia. Sei bem das diferenças entre poema, poesia e soneto. Não quero discutir gênero lírico, isso é punheta literária. Esse aqui fala da amor, de coração. É uma coisa profunda, um mistério, uma magia e uma inconcretude.
reis, impérios, Estado, res-pública...
eu sou ...anarco
não me adapto
aenas te amo, vivo pelo sonho, fantasia
talvez um dia
ai quem me dera. Chegará a era.
meu Deus, que insanidade,
eis-me aqui, que nada seja em vão.
deus meu, haverá sanidade?
eis-me aqui, estraçalhado
inferno, em chamas meu pobre coração
rogo aos anjos, arcanjos sem fim
oro, jejuo e só penso em você, perdido nesse emaranhado
sentimentos sinceros: emergem de mim.
