A vida é um sopro.
Há instantes, relia o facebook e as postagens da Marta Zaboetzski. Meu Deus, era notório sua despedida. Ela pedia socorro em outras palavras. Ela não suportava mais o fardo da existência.
É tão difícil percebermos isso.
O mundo é racionalista. Dos que fingem padrões de normalidade para serem aceitos.
E os que sofrem?
E os sensíveis? E os que choram?
Há pouco estava jantando. Jantei.
Quando servi um pudim, o atendente me perguntou da Nina; foi o que bastou. Meu mundo desabou.
Não sei nada dela.
Há dois anos não vejo seus cadernos.
Nunca mais fiz seus temas.
Nunca mais fiz sua mamadeira.
Não participei mais dos natais ao seu lado.
Não participei mais dos seus aniversários.
Não houve mais ano novo para nós.
Ela foi arrancada de mim.
E sou permanentemente linchado, como um monstro. Dói-me tudo isso.
Resisto.
Insisto.
Não sei até onde. Até quando.
Sei que os cristãos que papam hóstias riem de minha desgraça, acham bem lindo a malversação dos fatos e deliciam-se com a desgraça alheia como a vingança fosse o escopo da Justiça.
Haverá o dia em que todos calarão. E seus sorrisos de escárnios perder-se-ão no eco vazio da ilogicidade da perversão humana
Os perversos satisfazem-se com sua noção tosca de justiça e a satisfação subjetiva de vingança contra aquilo que não podem exprimir, mas podem manifestar usando os outros.
Há instantes, relia o facebook e as postagens da Marta Zaboetzski. Meu Deus, era notório sua despedida. Ela pedia socorro em outras palavras. Ela não suportava mais o fardo da existência.
É tão difícil percebermos isso.
O mundo é racionalista. Dos que fingem padrões de normalidade para serem aceitos.
E os que sofrem?
E os sensíveis? E os que choram?
Há pouco estava jantando. Jantei.
Quando servi um pudim, o atendente me perguntou da Nina; foi o que bastou. Meu mundo desabou.
Não sei nada dela.
Há dois anos não vejo seus cadernos.
Nunca mais fiz seus temas.
Nunca mais fiz sua mamadeira.
Não participei mais dos natais ao seu lado.
Não participei mais dos seus aniversários.
Não houve mais ano novo para nós.
Ela foi arrancada de mim.
E sou permanentemente linchado, como um monstro. Dói-me tudo isso.
Resisto.
Insisto.
Não sei até onde. Até quando.
Sei que os cristãos que papam hóstias riem de minha desgraça, acham bem lindo a malversação dos fatos e deliciam-se com a desgraça alheia como a vingança fosse o escopo da Justiça.
Haverá o dia em que todos calarão. E seus sorrisos de escárnios perder-se-ão no eco vazio da ilogicidade da perversão humana
Os perversos satisfazem-se com sua noção tosca de justiça e a satisfação subjetiva de vingança contra aquilo que não podem exprimir, mas podem manifestar usando os outros.