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Sábado a noite, prestigiando a jovem escritora Camila Jornada |
Depois, desci ali no Batista, comi um frango assado com polenta e coca-cola e resolvi sair para a casa. Incrível, eu era o único cliente no Restaurante. Bem como eu gosto.
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Escritora Vivian Dias, que não é evangélica. |
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Júlio Prefeito, Vivian Vice. Política e amizade sincera para sempre. |
É tão lindo e tão gratificante ouvir isso de uma pessoa. A noite afinal, se esvaiu. Notei que os galos estavam cantando quando nos despedimos. Foram bem 4 horas de ligação.
Acordei perdido. Olho no relógio são quase uma hora da tarde. Ligo para a Dra. Karine Peixoto, minha noiva, ex-noiva, noiva de novo, agora não sei o que somos.
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Médica Karine Peixoto, se quiser me namorar, vai ter mudar as roupas |
Sento na sala.
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Nina, minha filha |
A tarde vai passando.
Arrumo meus pequenos pertences. Com a separação, deixei tudo para trás, exceto o amor ... por minha filha.
Eu adoro a deferência da minha a amizade com a Renatinha. Sei lá o porquê, mas somos muito irmãos, parceiros, ela é uma pessoa tão ponderada, sempre me da conselhos bons. Às vezes, eu acho que ela se irrita comigo. É claro, ela lê meu blog. Eu me explico sobre o sábado e o lançamento do livro. Só que a Renata não perdoa: - quer coisa diferente, arruma um homem.
Tenho que rir.
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Arte de Renata Medeiros, inconclusa |
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Desembargador Ruy Gessinger |
Finalmente, cai a noite.
Ligo para minha filha.
Meu paizinho, meu amor, meu papito ...
Ela lê o cartão que escreveu para mim. É só delicadezas. É um afeto que não tem limites.Quarta-feira vamos nos encontrar. Ela está radiante.
Mas hoje a cena mais hilária estava por acontecer. Eu sei que a Eliziane é pessoa querida, que entende nosso amor, mas eu não sei o que ela fez hoje.
A Nina falava comigo. Interrompeu a ligação.
- Só um pouquinho pai, não desliga.
Noto que ela briga com alguém ao fundo e eu escuto:
- Que cara é essa, precisa fazer isso.
Ela botou a boca na mãe dela por causa do cartão meloso demais. É claro, eu sei que a Eliziane estava brincando com ela. Mas ela foi em cima e depois ainda veio me explicar.
- É a mãe, tava lendo meu cartão para ti com aquela cara dela ...
E segue:
- Eu te amo.
- Eu te amo.
- Meu amor.
- Eu te amo.
- Meu amor.
...
Que vida. Assisto a um culto na Igreja Restauração. Adorei o pessoal e o Pastor Gustavo.
Os Pastores todos querem que eu restaure meu lar e volte para a mãe da Nina. Mas isso é uma coisa que precisa estar no coração da gente. Eu amo muito a Eliziane, quero ela muito bem, oro por ela, desejo que ela seja muito feliz, mas eu não sinto eu meu coração a mínima vontade nem de vê-la. Vaso depois que quebra, não há superbonder que cole. E mesmo no plano espiritual, Deus que tu sabe e tudo vê, conhece meu coração. Eu quero apenas enquanto viver, poder amar a minha filha, ser livre, mas jamais, em nenhuma hipótese, restaurar o que foi perdido. Passado é passado. A vida anda para frente.
Agora, eu descobri o cativeiro que era minha vida de casado, um inferno completo. Não é culpa de ninguém. São as estruturas mesmo. Casamento é merda, exceto se for evangélico e de uma Igreja séria, senão vira e mexe acaba em merda.
O diabo é bucha. E o diabo veste saia e sapato salto alto e calcinha preta ... e batom vermelho. Mas também tem outras formas. Calcinha branca ou vermelha ... tudo é tentação.
Tem igreja que o cara entra e não nota diferença nas vestimentas das moças da gruta azul com as irmãs da igreja. E depois vem com aquele papo furado que o que importa é a alma. É claro, eu também me importo com a alma, mas ...
Eu andei perdido. Fui na Igreja do Cláudio. Não sei, eu sinto as coisas. Eu nunca me convenci do trabalho do Cláudio porque ele é político, sei lá, minha alma não bateu com a daquele pessoal. Sei lá, aquela apostasia não me faz bem.
Vou na Universal. Todos gente boa. Mas a minha alma segue errante.
Adoro a Assembleia, adoro a Comunidade, o Brasil para Cristo, a Pastora Ana ... mas alguma coisa não batia com minha alma.
Até que um dia, uma pobre mãe que teve tirado seu filho do seu convívio, bateu no meu escritório. Chorou muito. É dessas causas perdidas que eu pago para trabalhar.
Ana Paula, miserável, 5 filhos, marido morto, uma vida destruída.
Fui até sua casa lá na Vila Jardim. Uma casinha muito simples. Entrei, sentei-me e ouvi-a longamente.
Ela está abaixo da linha da miséria.
E me disse:
- Doutor, eu não tenho com lhe pagar, mas Deus sabe o que eu estou sofrendo.
Aí expliquei a ela que jamais eu cobro das pessoas como ela. Ela poderia ficar tranquila, eu pegaria a causa. Quando se fala em nobreza, eu sei que não estou estou sozinho, logo o Dr. Ruy Gessinger soube do caso e me garantiu retaguarda.
Mas foi Ana Paula quem me contou sobre a Igreja Restauração, do Pastor Gustavo.
Eu fui lá, confesso que foi onde minha alma bateu.
Lá na Vila Rica.
Eu vestia minha filha assim. Bem evangélica e recatada. |
Da mesma forma, os peitos à amostra, chegam perto do cara parece que já vão amamentar o irmão. É claro, eu adoro um peito, que não adora, mas eu tenho que me controlar. Essas igrejas evangélicas são um festival de peitos, bundas, calcinhas coladas, os pastores não pregam uma doutrina forte. E se começam liberar, dali um pouco tá todo mundo comendo todo mundo e vira uma república de saló. Quem é que vai pensar em Deus com um desfile de peito à amostra e pererecas dando sopa? Tem umas que aparece até o DIU. Por isso que a doutrina é importante. Até para e chegar a Deus e para o espírito santo reinar tem que haver um ambiente sadio e moralmente ético.
Na Restauração não tem disso. Os homem não sentam com as mulheres. São todos sérios. Gente muito bacana. Lá as mulheres andam vestidas como devem se vestir as mulheres evangélicas. Sem frescuras e sem incentivar a putaria. Lá as pessoas vão para buscar a Deus. E eu senti a presença de Deus e do Espírito Santo, eu sei onde a coisa funciona. Restauração é coisa muito séria.
Lá, minha alma se achou.
Custei, mas eu eu gostei de lá. Tem tudo a ver comigo. Me achei.
É claro, tomara que não fiquem orando para restaurar meu lar. Meu lar já foi sucesso. Não quero voltar no passado. Quero apenas minha filhinha, conviver com ela, exercer um pouco minha paternidade.
(escrito direto e sem revisão).