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A vida em sociedade e os fatos com valores em nossas vidas

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As acusações não param. Postagens no facebook, correntes de e-mails com pseudônimos, deriva-se daí a necessidade de breves esclarecimentos. 

Primeiro, vivo além das ideologias partidárias, sempre disse que pessoas decentes, boas e dignas existem em todos os partidos políticos. A dignidade e a honra não se abrigam atrás de etiquetas partidárias. Tenho grandes amigos no espectro de esquerda e de direita. Desde que houve eleições diretas para Presidente sempre votei em Lula, votei em Dilma e voltarei a voltar em Dilma. Inobstante isso, existem pessoas dos meus círculos de amizades, pessoas que eu quero bem, que convivem comigo, que não votam no PT, que são contra Lula, que são contra Dilma e Tarso. Contudo, eu respeito nas pessoas sua visão de mundo, o direito de não pensarem como eu e não tenho a mínima idéia de ter relações assentadas na submissão político-ideológica. Cito o Advogado Ribeiro Filho, o João Ximenes, o Itacir, o Froilan, a Ivana, o Bassin..., como exemplos de grandes amigos, mas que pensamos totalmente diferente a nossa política. 

Existem pessoas de esquerda, que pensam quase tudo igual a mim, que teríamos tudo para somar forças em prol do avanço e até da defesa comum dos governos com os quais nos identificamos, mas não conseguimos ter boas relações inter-pessoais, cito o caso do Tide Lima, da Iara Castiel, do Miguel Bianchini...Contudo, respeito o direito deles não gostarem de mim.

Quanto ao Senhor Ruderson Mesquita, conheci-o em 2003, por intermédio de Guilherme Bonotto. Já tive divergências com Ruderson, mas sempre impressionou-me muito a forma como ele sempre se abriu comigo, sempre foi transparente e, de alguma forma, escolheu-me para ser seu amigo. Os comentários que são aventados não condizem, nem de longe, com a verdade.  Até hoje, nunca pedi um centavo para Ruderson, nunca pedi um kilo de carne para ele, nem ele me ofereceu. As relações comerciais que eu mantinha com a Tritícola, eram anteriores a ele, vinham do tempo do Leandro, e, curiosamente, foi Ruderson Mesquita quem cortou meu contrato de publicidade com a tritícola. Mas ele fez de uma forma aberta, me falou e eu entendi perfeitamente. Da mesma forma com o HCS, pois com esse, ao lado do SICREDI, iniciei as relações comerciais em 1996. Acho que nessa época, Ruderson nem morava e nem pensava em morar em Santiago, creio.

Por outro lado, como advogado, nunca Ruderson procurou meus serviços, nunca me contratou para nada, trata até como se eu não existisse.

Porém, desde que ficamos amigos, noto que Ruderson cultua alguns valores que - para mim - são fundamentais. Ele é um amigo que me procura, que me liga, troca ideias comigo, pergunta minha opinião, lembra do meu aniversário, convida-me para ir na sua casa, convida-me para comemorar seu aniversário, pergunta da minha filhinha, vem na minha casa, senta na minha sala, e ele sabe que eu sou correto, que não uso as relações para pedir favores e ele é corretíssimo conosco, especialmente com a Eliziane e os familiares dela que vendem para o Frigorífico Sagrillo. O Ruderson é 100% honrado nos negócios, creio que faz uns 5 ou 6 anos que eles (Eliziane e os dois irmãos dela) vendem para o RM Sagrillo e nunca houve um mílimetro de ruído nos negócios. 

Assim, por ser seu amigo, escrevi o que eu penso sobre essa baboseira toda desses sindicalistas da acusação leviana.

Agora, essa aleivosia que eu estou divulgando "salão de beleza"... que falta de respeito. Primeiro, o blog é meu e divulgo o que eu quiser. Segundo, a Dona Graci Santoli é uma pessoa que aprendi a admirar, ao lado do seu esposo, seu Luiz, vigilante no Banrisul, e seu filhinho, o Gabriel. Ela era balconista numa loja, trabalhou tempo vendendo roupas em casas, com uma sacolinha. Agora, ela decidiu dividir uma sala e iniciar um empreendimento, um negócio próprio. O que eu fiz, de divulgá-la, de ajudá-la, foi apenas por critérios éticos, por valores humanos, sem nenhum valor comercial envolvido. Estranho é que diversos blogs fazem coberturas comerciais de inaugurações locais e vieram pegar logo no meu pé, como se eu não pudesse escolher meus critérios.

Quanto ao Senhor Leudo Costa confesso que é outra dessas pessoas que eu gosto muito, não mando em suas posições, ele é livre para pensar o que bem entender, apenas reservo-me o direito de divergir, o que encaro com absoluta normalidade. Mas reconheço sempre que ele tem senso de justiça, tem um coração bom e está sempre disposto a ajudar. Ele sabe o quanto prezo sua pessoa, sua esposa, Dona Terezinha. Leudo deveria liderar nossa oposição, se expressa bem, tem agilidade e seria um grande candidato a deputado estadual por nossa região. Só que ele se alia com os que o combatem e combate os que pensam como ele.

Lamento distorções, como essa de Bianchini, que aumenta, distorce, faz-se de vítima, ninguém amordaçou ninguém, divergir não é mordaça, expor contradições não é mordaça. Ora, ora, ora.

Por outro lado, mantenho tudo o que disse sobre essas lideranças do Sindisaúde e afins. Houve, sim, acusações de desvios e más aplicações de recursos. O que eu disse, e mantenho, é que essas acusações são graves e que várias vezes essas denúncias já foram feitas, houve até uma gravíssima a PF e ao MPF, em 2010, e nunca nada disso foi provado. Especular é uma coisa, mas daí provar, vai um abismo. E ficar pedindo favores para Ruderson, nos bastidores, e depois formar coro contra ele, convenhamos, isso é de um cinismo sem precedentes.

Eu não acuso ninguém na Prefeitura de desvios de verbas públicas. Não tenho provas disso, e só farei uma acusação dessas o dia que eu tiver provas e estiver bem certificado. O mesmo juízo emprego para qualquer situação na vida, seja o poder legislativo, o judiciário ... Penso que o respeito é fundamental na vida em sociedade. 

Dias atrás, um amigo que eu prezo muito, ex-chefe de gabinete de Chicão, Otávio Pinto, disse-me que eu estava desrespeitando a família dele. Discordo 100% dele. Falar no Grupo dos Pintos, uma força política organizada, não é nenhum demérito, assim como eu falo no Grupo dos Peixoto. A situação dos Grupos é real, ela não existe formalmente como as tendências do PT, mas existe nas articulações, nas conjunções de ideias, na intervenção político-partidária ... e isso é absolutamente normal. E a pretensão de candidatura do nome de Rodrigo Gorski, como deputado estadual ou candidato a Prefeito, partiu desse grupo político; assim como o Grupo dos Peixotos tem o nome de Marquinhos Peixoto. Alguém vê isso como vilipêndio familiar?

Por fim, resguardo o direito de todos divergirem de mim, de não gostarem de mim. Encaro isso como absolutamente normal. Apenas peço que respeitem o meu direito de divergir, de ter minhas próprias opiniões sobre os fatos que se apresentam na vida em sociedade. Apenas isso e desde já desejo um bom final de semana para todos.  

 





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