Estiagem poderá pesar no bolso do consumidor; Aprovação da medida era aguardada pelo governo para dar mais segurança ao leilão de usinas hidrelétricas previsto para esta amanhã (25)
O Senado aprovou nesta terça-feira (24) o projeto de lei que compensa as usinas hidrelétricas pelo déficit na geração de energia em razão da escassez de chuva. O governo aguardava a votação da MP para dar mais segurança jurídica ao leilão de usinas hidrelétricas, previsto para esta quarta-feira (25), com o qual pretende arrecadar R$ 11 bilhões ainda este ano. Como foi modificada no Congresso, a MP segue agora para sanção presidencial.
A MP transfere ao consumidor final o futuro risco hidrológico (pela falta de chuvas) na geração hidrelétrica de energia e prorroga contratos das usinas ou suas concessões para compensar os prejuízos de 2015 com a geração menor.
"A MP vai estimular a distribuição de energia. Trata-se de medida justa também para a saúde fiscal da União", declarou o relator da matéria, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Jefferson Rudy/Agência Senado - 24.11.15
Votação de MP que compensa hidrelétricas em caso de estiagem durou cerca de quatro horas no Senado
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) questionou duas emendas apresentadas na Câmara dos Deputados. Segundo o senador, as emendas atribuíam novas competências ao Ministério de Minas e Energia – o que não poderia ser feito por MP. Outras duas emendas foram questionadas pelo senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que também questionou a urgência da medida. O relator respondeu dizendo “que não há jabuti no texto da MP”. Apesar da tentativa de impugnação, os senadores votaram pela manutenção das emendas e a MP foi aprovada.
Discussão
A aprovação da MP, no entanto, não veio sem polêmica. Foram quase quatro horas de discussão. O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) elogiou o trabalho do relator e classificou a MP como “muito importante” para o produtor do campo, que terá a oportunidade de consumir uma energia mais barata em algumas situações – como no horário noturno, usado para a irrigação. Já o senador José Serra (PSDB-SP) dise que o custo do leilão será pago pelo consumidor e criticou “as manipulações do governo”.
"O governo vai aumentar a tarifa dos consumidores. A incoerência é uma marca do governo Dilma, que está usando a energia para ajudar no ajuste fiscal", declarou Serra.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) defendeu a MP, destacando que a medida será importante para as usinas do Paraná. O líder do governo, senador Delcídio do Amaral (PT-MS), apontou a importância da MP para “um leilão exitoso”. Os senadores José Pimentel (PT-CE), Telmário Mota (PDT-RR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) também apoiaram a MP.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), porém, lembrou a “imprudência” de medidas anteriores, que reduziram o valor da tarifa da energia. O senador lembrou que o alerta feito pela oposição em 2012 não foi levado em conta e a tarifa de energia, que inicialmente caiu cerca de 20%, chegou a aumentar 70% em um ano em algumas regiões do país. Aécio acrescentou que a MP corrige “apenas em parte” os erros do governo.
"Quem vai pagar a conta mais uma vez são os consumidores. É mais um recurso do governo para alocar recursos no já tão combalido caixa do Tesouro" disse o senador, em referência ao leilão das usinas.
Os partidos de oposição chegaram a entrar em obstrução, na votação final do texto, e conseguiram provocar a votação nominal, quando cada senador tem de registrar o voto. Mesmo assim, a MP foi aprovada com 44 votos a favor e 20 contrários.
Risco hidrológico
A medida prevê novas regras para o leilão das usinas que não aderiram à prorrogação das concessões com redução de tarifas. O objetivo do governo é sair do déficit econômico registrado pela redução na geração de energia, em razão da opção pelo uso de termelétricas para preservar o nível dos reservatórios.
Os prejuízos acumulados até o segundo semestre de 2015 pelas usinas estão em torno de R$ 13 bilhões. Esse valor não será repassado aos consumidores devido à prorrogação temporária dos contratos ou das concessões pelo tempo necessário à amortização do valor. A adesão das empresas geradoras a essa sistemática será voluntária.
Além disso, as geradoras podem escolher se querem assumir um risco pela energia contratada a partir de 2016. Uma parte desse risco será coberta por um prêmio pago pelos geradores aos distribuidores, como um seguro, que será utilizado para reduzir a tarifa, por meio de repasses da conta de bandeiras tarifárias, cobradas dos consumidores. A outra parte será coberta por investimentos em nova capacidade para as usinas.
Pela primeira vez na história recente de Santiago o PP, partido dominante de nossa política, está sem rumo. Começou com os erros terríveis de avaliação com a candidatura vai não vai de Marco Peixoto, culminou com a vitória surpreendente de Bianchini (algo tão aterrador quanto inesperado) e culminou com o fracasso do ensaio da candidatura de Rodrigo Gorski, filho de Chicão. Hoje, os convencionais estão rachados, uma ala do partido está com o vice Toninho e outra parcela expressiva do Partido está com Tiago Gorski, realmente uma grande revelação. Ouso dizer que de 60 a 70% dos convencionais estão com Tiago Gorski, o que lhe dará à condição de candidato a Prefeito pelo PP. Mas a divisão do partido é profunda. O importantíssimo grupo dos Peixotos não mais integra a ala dominante, sempre correram por fora, como uma espécie de tendência do PP. E o fator de maior complicação, que gera pavor nos caciques e cardeais do PP, é a articulação que surge em torno do nome de Guilherme Bonotto, que um potencial candidato a prefeito, conhece os meandros da política como ninguém, tem parcelas expressivas do PP ao seu lado, reuniu um amplo espectro da oposição em torno de si, tem uma habilidade incrível e vem com uma caminhão de dinheiro, sem dinheiro não se faz política, e nisso Guilherme está bem calçado. Ademais, quem não conhece Guilherme nas vilas de Santiago e até mesmo no interior? Nesse aspecto ele leva vantagem secular na frente de Tiago. O quadro que se desenha, se a oposição tiver sensatez, é que estão criadas todas as condições objetivas e subjetivas para sua ascensão ao poder. No caso da sucessão municipal, não se pode ficar olhando para a política estadual. Tem fazer como João Mário fez em Jaguari, coligando com o PT e pronto. O PT de Santiago tem uma grande responsabilidade, pois se decidir sair com chapa própria pode simplesmente contribuir para a manutenção do status quo das oligarquias pepistas, o tradição, o paternalismo e o coronelismo. O PT deve sentar com as oposições e olhar a questão municipal. Pegar duas secretárias, ascender ao poder e criar novos rumos para Santiago, que está com a economia estagnada, grandes retrocessos na saúde, na educação, em choque com o funcionalismo, enfim, completamente perdido, depois depois de tantos ziguezagues. Ademais, existe um elemento subjetivo que vai pesar nesse pleito, que é a concepção de mudança. As pessoas não querem mais o que é como está. As pessoas querem o novo, as pessoas querem novas caras, gente que pega, que trabalha, as pessoas querem mudanças reais, efetivas e concretas. O PT, em especial, precisa ter a grandeza e decidir, entre apoiar as oposições locais, pois amplos setores do PDT e do PMDB e até do PSDB sempre foram oposição a ditadura militar, sempre foram contra esse grupo dominante ou ficar preso a uma questão estadual, que em nada vai mudar com o acontecer em Santiago. Há tempo eu defendo um FORUM DAS OPOSIÇÕES, que reúna os partidos do espectro oposicionista, até forças independentes, não ligadas a partidos políticos, blogueiros independentes, líderes comunitários independentes, líderes estudantis universitários e secundaristas e até mesmo pessoas do povo devem ser chamadas a darem sua contribuição. Desse FORUM pode sair um programa mínimo de governo que aponte mudanças radicais na base socioeconômica, na saúde, na educação e - principalmente - numa campanha de esclarecimentos, pois o PP apossa-se de benefícios que são do governo federal, apresenta-se como pai da criança e ninguém questiona nada disso. Desse FORUM tem que sair a formação de grupos temáticos, para irem elaborando um programa de governo, aglutinando pessoas e - desde já - marcando, pelo menos, reuniões mensais ou quinzenais. As condições para a vitória das oposições nunca estiveram tão maduras. Depende apenas das oposições, dentre elas, o PT. Se a coisa feder, o negócio é tapar o nariz e beijar o Marquinhos, com um objetivo maior, que é tomar o controle do município. Depois a gente vê. Ajeita daqui, ajeita dali. E faz que nem eu estou fazendo.
Eu sou uma pessoa pacífica, dada à construção e meu único canal de expressão é esse modesto blog. Por isso, não entendo a fúria de certas pessoas comigo.Sou um homem só, pobre, desarmado, desamado, carente, perdi tudo o que tinha na vida e mesmo assim continuo a despertar ódios. Nem eu me entendo. Não tenho casa, não tenho carro (ando num carro que não é meu), fechei meu escritório há meses, e mesmo assim, não largam do pé. Que mal eu faço a alguém com minhas singelas análises? Não peço para ninguém ler meu meu blog, não divulgo meu blog, apenas sou grato a amigos, pessoas cujas relações cultivei ao longo dos anos; agora, inclusive, estou muito feliz com muita ex-esposa, Elizane, que dialogando com um interlocutor, demonstrou a melhor boa boa em retomar meu convívio com minha filha amada, reconhecendo a importância da identidade paterna da criança e - obviamente - respeitando os rumos conjugais que nossas vidas tomaram pós separação. Sem dúvidas, um ato de grandeza da parte dela, de alta maturidade e sensibilidade. Passado é passado. Quem não pode sofrer nisso tudo é nossa filhinha. Sou feliz pela gama imensa de amigos que tenho e na pessoa do Rodrigo Vontobel, agradeço a todos os que têm estado ao meu lado, confortando-me, dando-me carinho humano, solidariedade e afeição. Peço apenas que me deixem em paz, deixem eu exercer meu direito constitucional de liberdade e livre expressão e opinião. Quanto aos e-mails que recebi me criticando por eu estar protegendo advogado preso, bem, todos sabem que eu não sou de fuxicos, meu blog é voltado para grande questões e sequer faço cobertura de área policial. E jamais exploraria uma desgraça de um colega, jamais, nem colega e nem pessoa amiga da comunidade...tenho blog desde o dia 22 de março de 2003 e nunca fui de tripudiar em cima de pessoas com problemas. Sempre optei por elogiar meus amores, meu apelo à vida e lamentar minhas dores, dentro de um enfoque existencialista sartreano e camusiano. Assim, com amor no coração, estou super-envolvido com minha sala, com minha mudança, com as reformas, estou com amor no coração, e peço paz nos corações, apenas respeitem meu direito de opinar. Eu tive um duro enfrentamento com a Juíza ANA PAULA NICKEL DOS SANTOS, e, hoje, ela me compreendeu, ela sabe o quanto a amo e a respeito, o esposo dela, meu amigo Lúcio, sabe o que quero dizer, nada como um dia após após o outro. Ela é juíza fantástica, talentosa, um bom coração, e merece de mim todo afeto e afeição; assim é tudo na vida, passamos por momentos de incompreensões, mas com o tempo, com os esclarecimentos, com as outras versões, a coisa flui melhor. PATÉTICO é ouvir e acreditar só num lado, só numa versão dos fatos. Toda moeda tem dois lado. Estou feliz e de sangue doce. Estou sendo vítima de uma terrível injustiça em face de minha filhinha, mas tenho certeza, que - no final - prevalecerá o bom senso e a certeza que todos têm que sempre fui um pai amável e carinhoso. Que Deus seja louvado. Fiquei dois dias sem postar desde segunda feira, essa semana, e meus acessos estão aí, mais leitores nos EEUU que no Brasil. Que culpa tenho eu.
"Onipotente e benigníssimo Deus, que sois a salvação eterna de todos os que crêem em Vós, escutai piedoso as orações que vos dirigimos por esta nossa irmã enferma, vossa serva. Afastai dela tudo quanto a aflige e fazei, em vossa misericórdia, que todos os remédios aplicados ao seu mal lhe sejam salutares. Em Vós, único autor e conservador da vida e árbitro supremo de nossa sorte, pomos toda a nossa confiança; e, embora nos esforcemos, por todos os meios possíveis, por lhe restabelecer a saúde, todavia, é de Vós só que tudo esperamos. Ouvi, Senhor, nossas preces e as suas, para que alegres possamos com ela prestar-vos a homenagem de nosso reconhecimento. O Senhor Jesus Cristo esteja do seu lado para defendê-la, dentro de você para conservá-la, diante de você para conduzi-la, atrás de você para guardá-lo, acima de você para abençoá-la, Ela que vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém".
Caro Dr. Julio Cesar de Lima Prates: Teodora del Carmen Vásquez sentiu uma dor muito forte na barriga quando estava grávida do segundo filho. Com medo, ela chamou o serviço de emergência. Antes mesmo de ser socorrida, Teodora foi presa - em meio a uma poça de sangue e com a notícia de que seu bebê havia nascido morto.
Você deve se lembrar de Carmen Guadalupe: ela foi presa em uma situação muito similar à de Teodora em 2008. Ao redor do mundo, milhares de pessoas se mobilizaram por ela e outras 16 mulheres condenadas por abortos espontâneos.
As assinaturas na petição foram entregues ontem pela equipe da Anistia Internacional ao governo de El Salvador. Hoje, enquanto você lê este e-mail, Guadalupe já foi libertada, mas outras mulheres ainda estão presas.
El Salvador é um dos cinco países nas Américas que proíbe totalmente o aborto. Isso faz com que mesmo mulheres que passaram por aborto espontâneo, como Teodora, sejam presas.
Nesses países, mulheres e meninas podem chegar a passar por situações extremas de violência. Meninas de até 10 anos de idade são obrigadas a continuar uma gravidez após terem sido estupradas, mesmo com os riscos à saúde mental e física. Mulheres com câncer ou outras doenças graves precisam se colocar em risco e interromper o tratamento.
O Estado não deve punir essas mulheres, mas respeitar seus direitos à saúde e a uma vida digna. Teodora está na prisão há 7 anos e ainda faltam 23 de sua pena. Enquanto isso, seu filho de 11 anos está sendo criado pela avó.
Tiago Gorski, Vanderlei, Prefeito Ruivo e Vereador Peru Gorski
É grande a movimentação política nessa tarde. Vanderlei Almeira, ex-PT, ex-presidente municipal do PV, estará assinando ficha no PP - Partido Progressista, nessa tarde, em concorrida cerimônia. É o trunfo do PP com ala esquerda para neutralizar a esquerda que se reúne em torno de Guilherme Bonotto.
Parabéns e sucesso ao Vanderlei e aos demais verdes que estarão seguindo o mesmo caminho, todos bem conhecidos da sociedade santiaguense. Participaram do evento o Prefeito Júlio Ruivo, o prefeiturável Tiago Gorski e o Vereador Peru Gorski.
No tempo da ditadura militar, podia-se homenagear uma amiga que fosse aprovada no vestibular. Em plena democracia, nem isso eu posso. Tem gente que que tá quando convém tá fora da minha vida, mas quando vê uma singela homenagem a uma pessoa querida, arroga-se o direito de colocar me dúvida minha honradez e vem cheia de cobranças.. Tá fora, tá fora, deixe-me me viver em paz.
Eu sou um advogado pobre, venho dos guetos pobres, me identifico com os pobres, honra-me advogar para os pobres. Ponto final. Adoro a singeleza da vida. Adoro quem me dá uma palavra de conforto e afeto. Adoro polenta com peixe frito, adoro comer comer as mãos, não sou de etiquetas.
Desejo é um domingo de paz e harmonia par todos meus amigos e amigas, Domingo é um dia sagrado, um dia de descanso, de repouso e harmonia entre as famílias. É dia de cultos e também de alto índice de Maria da Penha. Homens e mulheres que não se suportam, ficando em casa domingo a tarde, aproveitam para os acertos, para desopilar velhos ódios represados. O negócio mesmo é ir para uma Igreja evangélica. Lá se reprimem todos os instintos, Prega-se a paz e a harmonia. As mulheres evangélicas não são ciumentas, sabem amar seus esposos e zelar pela harmonia dos seus lares.
Em livro infantil, a advogada Alexandra Ullmann narra histórias verídicas de um sofrimento sem fim: alienação parental.
ISABEL CLEMENTE
Advogada especializada em Direito de Família, Alexandra Ullmann acompanha, há dez anos, histórias de divórcios que não caminham bem. Sem acordo, viram uma batalha e os filhos, armas a serem manipuladas. Carioca, mãe de uma moça de 21 anos, divorciada e amiga do ex-marido e sua atual companheira, Alexandra lança, no dia 3 de março, no Rio, um livro infantil em que retrata, com belas ilustrações de Gregório Medeiros, as angústias contadas por crianças vítimas da disputa dos pais. Em Tudo em dobro ou pela metade (Cassará Editora), a voz infantil ganha força e recorre à imaginação para encenar, num teatrinho, a mensagem perfeita para uma família que se dividiu: no coração de uma criança cabe tudo em dobro. Crueldade é exigir que ela fique só com metade. Formada também em Psicologia, a advogada conversou sobre o tema do livro. Seguem os principais trechos.
ÉPOCA – Crianças sempre sofrem no divórcio dos pais? Alexandra Ullmann – Lidamos com muitos litígios. Raros são os casos de acordo consensual e as crianças sempre sofrem. Os pais, na grande maioria dos litígios, não poupam as crianças. Acham que a dor vai passar, que elas vão esquecer, ou pior, que elas têm que conhecer os defeitos do pai e da mãe. São frases muito comuns. Comecei a ver que não adiantava aconselhar, sugerir terapia, algo que a maioria até faz, porque, no fundo, essas pessoas não conseguem elaborar de forma racional a separação, sobretudo quando há briga, traição e partilha de bens. Num litígio, até os mais sensatos perdem a sensatez. Eu costumo chamar a família para um papo e escutar a criança, que sempre fala claramente o que acontece. O livro traz exemplos da realidade. As crianças dizem assim "meus pais acham que eu não sei de nada. Eu prefiro mentir para minha mãe dizendo que é ruim ficar com meu pai". Eu aviso ao pai e à mãe que a criança, para sobreviver, é obrigada a viver numa mentira. Uma criança me disse certa vez que o pai tirava o chip do celular para a mãe não poder telefonar quando ele estava com ela (essa história está no livro). Ouvi aqui o relato de um pai que recebeu o telefonema da filha de sete anos perguntando se ele tinha postado o vídeo da apresentação do balé dela e quantos likes o vídeo tinha recebido. A conversa acabou mas, como a menina não desligou o telefone, ele ouviu o diálogo que se seguiu com a mãe dizendo para a criança "tá vendo como seu pai não tem amigos? Ninguém gosta dele."
ÉPOCA – A criança é a maior vítima da alienação. Ela pode fazer algo para estancar esse processo? Alexandra – Algumas crianças conseguem. Uma juíza do Mato Grosso me contou um lance que me emocionou. Ela leu o livro para uma menina que estava desesperada durante uma audiência. A menina foi se acalmando e disse "tia, eu achava que era só eu que passava por isso". Conheço um caso de alienação grave, que começou quando os gêmeos tinham seis meses. Aos seis, o menino não falava com o pai. Hoje, aos 12, numa nova tentativa da mãe de reduzir o tempo das crianças com o pai, o menino colocou de forma bem direta: "Minha mãe fala mal do meu pai o tempo inteiro, e ela quer que eu faça isso, mas não dá, não vou falar mal do meu pai porque gosto dele." Firme assim. Mas tem criança que não suporta a pressão, e aí a história fica triste demais. Teve criança que tentou se matar com uma facada na barriga aos sete e, aos 12, ameaçou pular do parapeito. Isso aconteceu numa família abastada, em que os pais não se entendem. Outra criança, de 12 anos, cortou os pulsos. Perdi muita a fé em tudo. Lido com o pior do ser humano todos os dias, são pessoas que não se importam com uma criança. O bullying é um tema que vem se popularizando no ambiente escolar. A alienação parental, não.
ÉPOCA – As escolas estão preparadas para tratar do assunto? Alexandra – A maioria das escolas não está preparada para lidar com essas questões. São poucas as que promovem debates sobre esse assunto. Há mais de cinco anos, falo com os pais sobre responsabilidade civil pelos atos dos filhos e com a garotada também. Com esse livro, minha ideia é montar uma peça para levar às escolas porque a mensagem principal é para os pais mesmo. Além do mais, a nova lei da guarda compartilhada, aprovada em dezembro, prevê multa para todo estabelecimento, público e privado, que não fornecer aos genitores - independentemente de quem tem a guarda - informações sobre o filho. A grande maioria das escolas desconhece isso porque a lei é muito nova ainda.
ÉPOCA – Como a senhora lida com clientes que incidem em alienação parental? Alexandra – Se eu perceber que há alienação, não entro no processo. Eu me recuso. Mas se eu não souber e vir que meu cliente está fazendo isso, oriento porque muitos não percebem, fazem por raiva ou vingança, mas exijo "ou enquadra, ou eu não continuo". E já mandei vários embora. Somos humanos, todos erramos, mas é preciso se dar conta do dano causado à criança. Existem inúmeros casais que alienam enquanto casais com aquela história do "seu pai não presta para nada" ou "sua mãe parece não gostar tanto de você assim". Quando vem a separação, aquela estrutura rui porque as pessoas não separam o casamento da parentalidade. Os casais que conseguem manter os filhos longe da separação certamente terão adolescentes mais tranquilos e adultos sem problema de relacionamento no futuro. Filho é 50% um e outro, ao anular a outra metade, o alienador está destruindo metade da origem de uma criança.
ÉPOCA – O que o pai ou a mãe consciente, que não chantageia o filho, pode fazer para atenuar o sofrimento imposto pelo outro genitor? Alexandra – É muito complicado. Tentamos mostrar ao juízo que a situação exige terapia e laudos que comprovem a alienação. O problema é que o tempo do Judiciário não é o tempo da criança. Para o alienador, quanto mais tempo demorar, melhor. E um advogado mal intencionado pode esticar um processo de um para dez anos.
ÉPOCA – É possível dizer a partir de que idade a criança consegue romper com a manipulação? Alexandra – Não dá. Depende do laço estabelecido antes entre o filho e o genitor alienado. Crianças muito pequenas com ótimos laços são menos esponjas. Outras passam a crer na mentira. É tão fácil implantar memórias em crianças. Elas repetem tudo, como se lembrassem de histórias que lhes foram contadas. Se o pai ou a mãe estabelecer alguma relação com uma ponta de verdade, basta. Acabou a verdade e ficou a mentira.
ÉPOCA - Pessoas de fora do núcleo familiar, como avós, tios, amigos muito chegados, aprofundam a alienação? Alexandra – Na grande maioria dos litígios, acontece um apartheid dos amigos porque as partes entram numa de dizer "se você é amigo dele não pode ser meu". Não tem mais os "nossos amigos". O alienador busca respaldo, daí espalha que está ficando sem pensão, fala mal do ex-cônjuge, reclama, e o amigo acaba ficando com raiva também e começa a repetir isso. A alienação fora da esfera familiar é comum, e vem do entorno da criança.
ÉPOCA - Como essas mesmas pessoas poderiam ajudar uma criança em conflito? Alexandra – Já teve avó me procurando para dizer que a filha está praticando alienação e não sabe mais o que fazer. A gente pode encaminhar para tratamento psicológico, chamar para conversas. Cabe aos amigos também chamar a pessoa à realidade, caso ela esteja cega pela raiva porque é bom avisar que, se for brigar na Justiça, vai acabar perdendo a guarda do filho. As pessoas perdem a noção. Tivemos um caso em que um pai acusou a mãe de praticar swing e que, por isso, ela não poderia ser uma boa mãe. Ele tinha fotos e estava no meio. Ué, ela não pode mas ele podia? Como é isso? O comportamento que era mútuo ou aceito vira combustível para a alienação. O ódio se transforma na lenha da fogueira em que o filho vai arder. E a criança queima, ciente de tudo que se passa.
ÉPOCA - Alienação parental não é um fenômeno novo, sempre existiu, mas discutir o problema nos tribunais é recente, não? Alexandra – Quando o pai deixa de ser provedor e quer assumir o papel na educação do filho é que esse drama veio à tona. Não existe mais a visita do pai. A palavra é convivência. É um entendimento arcaico partir do pressuposto de que a mãe é melhor. Pessoas são pessoas, têm defeitos e qualidades. Pais querem conviver mais. Antes, eles pegavam as crianças limpas, levavam para passear e pronto. Devolviam. Hoje os pais querem dividir responsabilidades, participar das reuniões da escola, das decisões, pegar e levar, conviver. Eles têm um papel. Pela ótica freudiana, o pai é o limite, é quem chega para mostrar ao filho que a mãe não é a extensão dele.
ÉPOCA - A senhora consegue distinguir um perfil mais propenso a usar o filho como cabo de guerra? Alexandra – Não tem perfil, classe social, nada. Pessoas acima de qualquer suspeita piram igual a qualquer um. As pessoas estão cada vez mais difíceis de lidar. Há muita falsa acusação de abuso sexual, que é o último degrau da alienação. Existe claramente um caminho seguido por quase todos os acusadores. O pai ganha mais tempo com o filho, entra o pernoite, a mãe começa a dificultar esse encontro, aí surge uma namorada do pai, a mãe complica mais ainda a aproximação, daí o pai entra com uma ação para reconquistar o que está perdendo e, na resposta, a ex-mulher aparece com uma acusação de abuso sexual, alegando que era uma desconfiança antiga que aumentou com o tempo. Tenho um cliente que ficou uma semana detido acusado de abusar do próprio filho, sem prova alguma, com todos os laudos dando negativo. Bastou a palavra da ex-mulher. Há um ano não conseguimos nem convivência vigiada para ele ver o filho. O tempo passa e, à medida que ele perde nos pleitos, reforça a falsa memória implantada na criança com o discurso do "tá vendo? Tanto é verdade que o juiz não deixou mais você estar com ele".
ÉPOCA - O que é mais difícil para um pai ou mãe que sofre alienação parental? Alexandra - Educar, dizer não. Eles acham que não podem mais contrariar os filhos, temendo que eles não queiram voltar. Eu digo que, até os 18 anos, a responsabilidade é dele sim, é o pai e a mãe que tomam decisões. O genitor alienado fica fragilizado. Eu tenho um cliente que passou por isso. Disse não e a filha não quis mais voltar. É muito comum o alienador jogar a decisão no filho com um "eu deixo, ele é que não quer". Educar é dizer não e permitir que o outro diga também.
O Dr. Valdir Amaral Pinto, líder do PP, comentou com Juarez Girelli que a aquisição de Vanderlei Almeida ao Partido, foi uma das maiores aquisições dos últimos tempos. Bola cheia meu amigo. Fico feliz por ele, que é suplente de deputado estadual e tanto pode concorrer a vereador como contribuir grandemente com o Partido. --- Amanhã tenho uma audiência em Itaqui. Mais uma vez o futuro de minha filha em jogo. Viagem longa. Sou sensitivo, estou com um péssimo pressentimento. A sensação de alma, hoje, é horrível. Pelo sim, pelo não, já tenho uma decisão tomada. -- Sou grato a vida e todos os meus amigos que estiveram ao meu lado até aqui. Não sei nada sobre o futuro, quanto o quadro é caótico demais, tudo pode acontecer, por um lado ou por outro. --
Fiquei feliz com a minha querida amiga Larissa Santi Gabert por sua aprovação no vestibular de Pedagogia. Jovem abnegada, esforçada, dedicada, professora exemplar, marcou para sempre a vida da minha filha. Foi uma das melhores almas que conheci. Ademais, vem de uma família fantástica, gente de bom coração, sem maldade, acreditam no amor e têm pureza na alma. Sou grato pelas vezes que me convidaram para comer polenta com peixe frito.
A Nina jamais esqueceu do peixão que pescou no açude da casa da professora. Eu também nunca esquecerei, sozinho, ano novo, e eles me convidaram para passar com eles. Que gente mais querida. Amo-os tanto e por isso essa vitória da Larissa tem um significado especial para todos nós. Que Deus te guie sempre amiga Larissa, use sempre essa estrela do Rei Salomão, símbolo bíblico cristão-judaico que sempre lhe ajudará nos caminhos da vida. Foi presente mais amável que a Nina lhe deu, dentre outros. Perdão, não posso falar na Nina, escuto Bryam de Adans, mais de cem dias sem ver minha filha, só choro o tempo todo. -- Vou pelos caminhos da vida, sem medo de enfrentar o desconhecido e suas fronteiras. Mas confesso que não vou bem, que não estou bem, dói minha alma, meu peito está sufocado, respeito a Eliziane, mas vê-la não me faz bem. Emerge uma coisa tão ruim. -- Nasci livre e não sei conviver com a intolerância. Ademais, nasci pobre e sempre manterei minha identidade com os pobres e açoitados. Não vim nessa terra para juntar bens materiais e nem ganhar dinheiro. A vida simples me seduz, a singeleza das coisas, um prato de comida, humilde, comer em pé, poder usar minhas camisetas velhas e encardidas, minha velhas botinas, isso é minha vida, minha alegria e minha liberdade. Dinheiro algum me fará mudar, sou avesso ao status quo, meu preço está na minha alma, identificada com as domésticas que são xingadas pelas patroas, pelos peões açoitados, pelo moradores dos bairros pobres e humildes de minha cidade.Sou e serei até minha morte Advogado trabalhista e defensor, mesmo que não ganhe nada nunca, dos que precisam de um Advogado. O resto, Deus prevê, eu tenho fé que Deus me dará um caminho de luz, um caminho que eu busco e espero. O mais tudo eu já tive. Poucos e raros homens tiveram o que eu tive, sou feliz e credito isso a divindade, apesar do amor pelo avesso que tudo fez para destruir minha vida.
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Para refletir: Atrás da Porta, de Chico Buarque, qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência:
Dei pra maldizer o nosso lar Pra sujar teu nome, te humilhar E me vingar a qualquer preço Te adorando pelo avesso Pra mostrar que inda sou tua Só pra provar que inda sou tua..
Está em nossa cidade desde ontem o meu sobrinho mais famoso, sem deméritos dos demais. Mas Guilhes Prates Damian, duas vezes vencedor do Prêmio Mundial Malofiej de Infografia, na Espanha, eleito por representantes de 150 países, 10 anos editor da Revista Veja, atuante do IG do Brasil, residente em São Paulo desde 1998, Guilhes passará alguns dias entre nós e está na casa dos seus pais, Alzira (minha irmã) e Wagner Damian(seu pai). Guilhes é irmão do dentista Rodolfo Prates Damian, casado com psicóloga Renata Bedim Gorski Damian. --- Participei de uma audiência, ontem, em Itaqui, presidida pelo juiz Thiago Dias da Cunha, aliás, um juiz que não é gaúcho, é do Rio de Janeiro. Pessoa altamente talentosa, conduziu com genialidade uma audiência com os ânimos exaltados. No final, prevaleceu o bom senso, as visitações semanais a minha filha foram retomadas e já falem a partir desse final de semana. Agora, aguardaremos por outro audiência no JIJ para definir a questão da Escola onde Nina estudará a partir do ano que vem. --
Elogiável sob todos aspectos os desdobramentos que o Prefeito João Mário vem dando à sua cidade de Jaguari, arrasada por uma catástrofe natural e atingida por um incidente alheio a sua vontade, que foi a queda da ponte. Como uma estadista, enfrentou as resistências, até críticas injustas, afinal a crise que assola a todos nós, afeta as finanças públicas em cheio. Mas com soluções inteligentes e criativas, ele e sua equipe, têm se saído muito bem, exemplo de ponderação e racionalidade é a passarela sobre a ponto, que reestabeleceu o tráfego entre pedestres. Ademais, relevante também a atuação altamente meritório do seu talentoso Procurador Jurídico Dr. Eduardo Diefembach, que está dando um verdadeiro show e contribuindo para formação de uma base sólida na equipe. Noto que eles nem falam em política, não criticam os adversários e estão trabalho quietos, alvissareiros, mirado no futuro.
Vivo um dos momentos mais tristes de minha vida. Primeiro, porque minha depressão é conhecida, nunca escondi de ninguém. Segundo, não sei entender - ou pelo menos racionalizar - a doença. A pessoa que eu mais amo, vive um quadro de doença, inexplicável em palavras para um ser humano. É tudo tão irracional.
Hoje é um dia muito especial para o nosso planeta! Comemoramos o #DiaDeDoar, uma grande ação entre várias ONGs, que tem como objetivo mobilizar e promover a cultura da doação e da solidariedade. Também aproveitamos a data para lembrar que as nossas conquistas só são possíveis por causa do apoio de pessoas como você. Pessoas que querem e estão dispostas a lutar por um mundo melhor.
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Para os médicos psiquiatras, a psicopatia não é uma doença mental tampouco os psicopatas não são denominados loucos, haja vista não apresentarem características convencionais dos portadores de personalidade antissocial tais como: desorientação ou qualquer tipo de perda da consciência, delírios ou alucinações, sofrimento mental ou emocional, etc. Pelo contrário, os chamados psicopatas são pessoas que se relacionam extremamente bem, são articulados e convincentes em suas falas e possuem um raciocínio frio e calculista que se alia a uma incapacidade de tratar as pessoas que os rodeiam como seres humanos pensantese portadores de vontade própria. (...)
No entanto, a maioria dos psicopatas, para não dizer quase todos, é composta por pessoas de brilhante capacidade cognitiva e de desenvolvimento mental completo. ...
Fica o acalorado debate para a doutrina; seria o juiz capaz de fazer tal análise do perfil psíquico do réu? Para alguns doutrinadores a resposta é negativa, pois o diagnostico psicossocial do autor é em demasia complexo para o órgão monocrático. Resta então esta tarefa para psicólogos e psiquiatras forense detentores do devido conhecimento técnico.
(...)
a psicopatia assume destacado papel nas síndromes psicológicas, afetando o discernimento daqueles que dela sofrem. Os psicopatas, sobretudo, não têm consideração aos sentimentos alheios para conseguirem o que anseiam. Esses indivíduos cometem os mais absurdos crimes simplesmente para satisfazer um prazer interior. Agem com impulsividade. Têm consciência que seus atos causam dano às outras pessoas, mas não tem em si qualquer sentimento de remorso ou culpa desde que se sintam realizados.
fonte - jusbrasil - Stefano Carlos Martins Monteiro
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Dias atrás, eu conversava com a Dra. Karine Peixoto, a nossa mais conceituada psiquiatra, e ela me relatava sobre a facilidade com os psicopatas e as psicopatas mentem nesses testes de avaliações psicológicas. Assim, UM PSICOPATA OU UMA PSICOPATA enganam facilmente qualquer psicólogo, porque o campo de interpretação desses profissionais é meramente uma análise dentro de um esquema lógico-formal, desconhecem totalmente a dialética, são altamente mecanicistas (na acepção althusseriana da expressão) e emitem seus juízos a partir daquele simplismo empírico. Eu conheço uma psicopata de longos anos, a pessoa mais falsa, mentirosa e dissimulada que conheci. Para esses profissionais, ela é um doce, só faltam botar uma coroa em sua cabeça e proporem à beatificação. Essa psicopata mente com a mesma naturalidade com que fala um assunto qualquer, não tem sentimento de culpa. finge-se sempre de vítima e simula humildade o tempo todo. Para ela pouco importa se está destruindo a vida de outrem com suas mentiras e aleivosias.
Ademais, outro campo complexo, é relativo a manipulação da cabeça de uma criança, onde a atuação psicopata não tem o menor escrúpulo. Por ela ser doente e mentirosa compulsiva, vivendo naquele mundo onde não conhece os limites entre entre a realidade e à fantasia, sequer imagina que está destruindo a cabeça da criança em sua fase de formação.
Para esses profissionais, facilmente manipuláveis, a pessoa expansiva, com potencial de indignação, que se revolta com as coisas, que fala sem medo, sem medir e calcular as palavras, é vista como problemática, pois foge do julgamento dos padrões limitados dos critérios de julgamento da psicometria.
A psicopata diz uma coisa e confrontada, em juízo, nega com o maior descaramento o que disse ao outrem. E ainda acusa quem está buscando a verdade de louco. São muito complexos esses testes de avaliações psicológicas. Só acredito e ainda assim, em tese, partindo de grandes psicanalistas, com formação teórica e após muitíssimas sessões, provavelmente durante um ano ou ano e meio de sessões.
MUDANDO DE ASSUNTO
Ainda nessa tarde de ontem, conversei longamente, por telefone, com um dos mais conceituados Desembargadores que passaram pelo TJ-RS e hoje mantém um dos mais ativos escritórios de advogacia em Porto Alegre, Doutor Ruy Gessinger, e num dado momento, na medida em que eu o relatava um caso, ele chegou a usar expressão "que pavor" e que tal procedimento, alvo de nosso diálogo era de "vomitar". Ele sabe o que diz, foi juiz e desembargador durante 30 anos e está em plena atividade, é o magistrado mais erudito que conheço, e conheço vários.
GUILHES PRATES DAMIAN EM SANTIAGO
Já está entre nós, Guilhes Prates Damian, que durante dez anos atuou na Revista Veja e foi vencedor, na Espanha, por duas vezes, do Prêmio MALOFIEJ de Melhor Infografista do Mundo, avaliado por profissionais de 150 países. Venceu os prêmios pelo site iG, que pertence a OI. Apaixonado por aventura, veio fazer um teste drive de moto de SÃO PAULO até Santiago. Depois, parte para um roteiro, vai ao Chile, sobe as cordilheiras, vai a América Central, Canadá, EEUU e de lá ao Alasca, retornando ao Brasil.
Guilhes Prates Damian
Guilhes mora em São Paulo desde 1998. Está com 40 anos.
Aliás, meus dois sobrinhos têm paixão por motos. O irmão de Guilhes, Dr. Rodolfo Prates Damian tem duas motos mil. Privilégio raro e de poucos, mas o que fazer, é a vertente familiar, paixão pela arte, aventura e emoção.
Eu escrevendo sobre psicólogos, e minha querida sobrinha, esposa do Dr. Rodolfo, a Dra. Renata Bedim Gorski Damian é uma talentosa psicóloga. Quase me esqueço dela. Beijão no seu coração.
O primeiro de dezembro, em Santiago, no Rio Grande do Sul, entrou sob os auspícios de um clima típico de inverno. Agradável temperatura. Nem sol, nem chuva, apenas uma neblina. Respondi duas ações, conversei com uma juíza, e tive a distinção daquelas conversas, bem como eu gosto, com meu amigo Desembargador Ruy Gessinger, ligação longa, longa, mas ele sempre me surpreende, é um gênio, não é cabalista, mas entende tudo sobre códigos ( pelo amor de Deus, não estou falando em códigos jurídicos). Pega até pensamento no ar. Esse homem é um perigo. Dr. Ruy sabe que eu sou moesista, adoro Cabala e Harold Bloom, logo ele decifra de cara os meus códigos. Mata qualquer charada, mesmo as mais intricadas. Somos todos atraídos pelos nossos pendores. Cada qual têm os seus. Mas os meus, afora o evangelho, o que me faz normal e me aproxima das pessoas, são terríveis, pobre hedonista. Mas nem por isso menos hedonista. Não é fácil saber sobre o amor, saber amar, curtir Bryam de Adans e entender o significado oculto da trilha sonora de Dom Juan de Marco. É necessário ler o que está dito no dito e o que o que não está dito no dito. É necessário saber compreender que mutação constitucional é ler aquilo que não está dito num texto, mas deve ser interpretado como se estivesse dito. Eu só me ferro com raciocínios mecanicistas que nada sabem sobre dialética. No direito, sou um desastre, rezam Althusser e Marta Harneker o tempo todo e acham que dialeticidade é a mesma coisa que dialética, sequer sabem o que é um método de interpetração. Ruy tem razão, eu teria que estar em São Paulo ou Brasília. Muitos me dizem isso. Mas como ir? A briga pela minha filha está apenas começando. Tenho meu amor cativo e cercado de almas, vale a pena apostar nas almas, por isso sou evangélico. Fernando Pessoa já nos dizia que tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Então vou ficando. Ficando, ficando. Busco um destino, busco um sentido ... nesse mundo medíocre, só me resta essa terapia digital, que é escrever. Minha parceirinha de conversas está dodói e eu sofro com isso. Então oro por ela. Entendo meu sobrinho. Pegar uma moto e sair pelo mundo afora. Faria o mesmo se não tivesse Nina. Não sou advogado, mas sou um advogado, sou um sociólogo e sou um jornalista, embora também não seja nenhum e nem outro. Aí a juíza que nada entende de dialética, me diz: então arruma um advogado. Na próxima eu vou com a Dra. Carla Albuquerque, que me perdoe o Marcos, mas ontem a tarde ela estava linda demais. A Carla e o Ruy têm algo em comum, são almas gêmeas e não sabem, pelo menos são os dois que mais me entendem. A Carla é uma mulher fantástica, contraditória, mas sumamente inteligente e perdida. O Juarez Girelli se impressiona com ela e me diz: "essa Carla é uma viagem".
Eu adoro mulheres e quando são inteligentes, então, aí eu me desmancho. Certa noite jantávamos eu, Karine, Carla e Marco. A Karine é demais, ela é muito esperta, é sagaz ao extremo, e me puxa a conversa sobre o aniversário da Nina. E diz "aquele aniversário da Nina tava uma confusão". Eu entendi muito bem a maldade boa dela. A Carla também entendeu e ficou gelada. É por isso que vale a pena, talvez isso o Ruy ainda não tenha captado. Mas essa confusão...Dra. Karine, que coisa mais esperta.
Contei para meu sobrinho sobre o romance que estou em fase de conclusão. Versa sobre os bucheiros de Santiago, num lugar que não é Santiago, um escritor que não sou eu ou talvez eu, ghost writer de mim mesmo.
Finalmente, com antecedência exemplar, foi formado o frentão das oposições locais, incluindo O PDT, PMDB, PSDB, PPS, Rede de Sustentabilidade e PSD. O nome do candidato, será definido em 2016, mas todos sabem que é Guilherme Bonotto.
O PT, por informações que obtive, não quer rachar as oposições e contribuir para o PP ficar no comando do município, então ainda vão definir uma estratégia. Trabalham com várias hipóteses: lançar somente nominata a vereança, pleitear a vice e tem um grupo diminuto dentro do Partido que defenda a candidatura própria. Já o PPL, é óbvio que Bianchini apóia Guilherme, isso até as pedras de Santiago já sabem.
Hoje pela manhã eu conversava com uma médica, declino do nome para evitar complicações e já aviso, não era a Doutora Karine Peixoto, médica-psiquiatra. Mostrei a ela o relatório de avaliação psicológica da Nina com uma psicóloga. Nesse relatório, aparece que a Nina não gosta de muito de passear comigo e fez considerações até chocantes para um pai. diz o laudo: "COM RELAÇÃO AO PAI, ALEGA NÃO GOSTAR MUITO FORTE, POIS É BRIGUENTO E CHATO..."
Agora, quando o Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito, o sábio Magistrado Thiago Dias da Cunha, decidiu ouvir - pessoalmente - a Nina, ela disse-lhe algo bem diverso daquilo que consta no laudo de avaliação da psicóloga. O Magistrado, tendo ouvido a criança, observou no TERMO DA AUDIÊNCIA CIVIL que Nina "demonstrou expressamente que gosta de passear com o pai".
Meus prezados amigos leitores do meu blog, juízes, promotores, meus amigos pessoais Promotor Barbará, Desembargadores Ruy Gessinger, Bráulio Marques, Rui Portanova, Doutor Décio Itiberê, Doutor Miguel Garaialdi, Dra. Luciana Genro, enfim, toda turma de leitores meus em Porto Alegre, aí na Assembléia Legislativa, Conselheiro Marco Peixoto, no TCE, meu leitor fiel, lê meu blog 3 vezes por dia, meus colegas Advogados do Rio Grande do Sul e do Brasil, meus amigos da Bahia, Paulo Saciloto, Ricardo Ferreira, Cleudo Irion, comunidade jurídica de São Paulo que interage comigo, enfim, meus leitores de todos os países do mundo que leem meu blog, me entendem agora? Como para a psicóloga ele disse uma coisa, o laudo está comigo, e como para o Juiz ela diz outra?
Nina fez 5 anos. O que lhes parece isso? Será que ela mudou de opinião ou teria sido orientada sobre o que dizer para a psicóloga? Data Venia, comunidade jurídica, psicólogos, temos um curso de Psicologia em nossa URI, temos um curso de Direito local, o curso de Direito da URI que promoveu recentemente um seminário sobre Alienação Parental, o que lhes parece tudo isso? VEJAM A GRAVIDADE. E vou mais longe, aqui conosco, para mim e para as centenas de pessoas que se relacionam conosco, Nina diz abertamente que odeia estudar naquele colégio (Encruzilhada, Maçambará) e que o sonho dela é voltar para seus coleguinhas e a escola da URI, onde estudou os dois primeiros anos. Já no laudo, aparece que Nina adora a vida na campanha (como se ela soubesse o que é campanha) e nos desenhos, Nina exclui a figura a figura paterna, induzindo a criança à morte simbólica do pai. É evidente que ela foi orientada a fazer isso. Isso é lavagem cerebral, alienação parental, minha filha está há mais de 100 dias afastada de mim, é óbvio que isso é um jogo sujo com a cabeça da criança para anular nela a identidade paterna. A prova mais cabal e evidente disso são as palavras do Magistrado: Nina "demonstrou expressamente que gosta de passear com o pai". Como é que para a psicóloga eu sou chato, briguento, que ela não gosta de passear comigo, que ela me exclui da família nos desenhos e para o Magistrado ela disse outra coisa bem diversa? Ela foi expressa ao dizer que gostar de passear comigo. ISSO É GRAVE. ESSA GUERRA SURDA, SUJA, COM A CABEÇAS DOS INOCENTES, TENTANDO MATAR NELAS A IDENTIDADE DO PAI, A FIGURA PATERNA, ISSO É CRIME DE ALIENAÇÃO PARENTAL. EU ACUSO.
![The Drum Drum Show escrita por HeyBae00 [Livre]](http://static.fanfiction.com.br/userfiles/D/3/D/5/capa_850994_1713813037.jpg)
