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Channel: JÚLIO PRATES
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Carreata do PP também surpreende pelo volume de carros e corrobora a guerra de classes sociais

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Sustentei no meu livro PAMPA EM PROGRESSO que a hegemonia do PP e seus ancestrais, constituia-se em importante fenômeno sociológico, pois se trata de partido políticos com origens nas oligarquias agrárias, assentado no neopatrimonialismo, e, a despeito disso, controlava e controla os segmentos mais depauperados da sociedade, especialmente as classes D e E, com inegável penetração na classe C, que alguns sociólogos dividem-na, em C mais e C menos.



Certamente, uma fatia do estamento C mais realmente tenha migrado para o lado de Guilherme, mas - pelo perfil dos carros - na maioria, quase totalidade - carros mais singelos e até alguns humildes, como o meu, são indicativos que denotam a ligação e o arraigamento do PP com as classes D e E. Era mais um desfile de sucatas, embora no meio alguns camionetões. Mas como o que conta é o voto.

A carreata é um indicativo, mesmo que não queiramos. 

Por outro lado, como a gente só via uma volume muito grande de campanha favorável a Guilherme, no centro, dessa vez se viu o que a oposição mais temia: a força que emergiu das classes D e E, com os estamentos mais pobres da sociedade mantendo a identidade com o PP. Isso pode ser um indicador. Pode.

Quando escrevi o artigo anterior a esse, realmente eu não tinha observado a carreata do PP. Ao observá-la, como pesquisa de campo, sou um sociólogo, antes de jornalista e advogado, constatei um fenômeno complicado. Ou, em outras palavras, a manutenção do fenômeno que foi Tema do meu livro em questão. 

Honestamente, eu não esperava que o PP desse essa demonstração de força. 

Pelo sim, pelo não, a sociedade santiaguense está claramente dividida. É uma divisão estranha. Mas é uma divisão.


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