A própria Gabrielli Bilhalva mesma deu publicidade em seu facebook, portanto, o fato já é público e notório.
A Gabrielli é nascida em Alegrete, filha de um professor universitário de História/servidor público e uma administradora. Tem 22 anos e cursa Direito na URI/Diurno.
Por alguma razão, ficamos amigos já há algum tempo. Trocamos muitas idéias. Gabriele tem um forte senso de justiça, é altamente engajada nas lutas pelas liberdades civis, é uma rara menina que sabe tudo sobre nazismo, fascismo, história, direita, esquerda ... Contou-me que me conheceu antes de me conhecer pelo meu blog. É claro ... ela deve se identificar com as posições que tomamos no campo das liberdades civis e democráticas.
Ingrid e Gabrielli, lindas, corajosas, assumidas e raras. |
Gabriele é determinada, assumida, corajosa e não tem medo de desafiar as convenções tradicionais. Sua namorada é tão linda e determinada quanto ela, são duas criaturas amáveis, delicadas, dóceis e com o mesmo padrão de decisão e ousadia.
É claro, nas longas conversas comigo, Gabrielli deve ter sentido abrigo, aconhego e - sobretudo - espaço para desenvolver uma luta no campo democrático e pelos direitos civis. E também ela adora Direito Constitucional.
Ficamos amigos e, com o tempo, fomos trocando idéias.
A vida é feita para ser vivida com amor, com tolerância, com fraternidade e com edificação. Preconceitos e discriminações só geram ódios. O amor, o afeto, a amizade, o carinho, são valores que transcendem o túmulo e subsistem - justamente pela base sedimentada em valores cristãos.
Nossos amigos, nosso círculo social, repudiamos discriminações por uma pessoa ser negra, pobre ou de orientação sexual diversa, todas as formas de amar são válidas. O valor de uma pessoa, seu caráter, a bondade de seu coração não está na sua cor, na sua condição econômico-social ou na sua sexualidade.
Na Advogacia, Gabrielli luta pelos direitos dos povos oprimidos, contra as violações dos direitos constitucionais fundamentais da pessoa humana, contras as opressões e discriminações. Sua luta é a mesma minha.
Em suma, pensamos iguais.
O que me difere da Gabriele e da companheira dela, é minha idade, eu sou um homem maduro, mas existe uma fecunda riqueza na troca de experiências. Evidentemente que aprendo com a jovialidade e a juventude, assim como ela aprende comigo e com a minha experiência de vida. É um ciclo e uma complementação.
É assim que se avançam as lutas democráticas num país e que se instam resistências em defesa das liberdades civis, dos direitos humanos e princípios constitucionais fundamentais. Somando esforços, conjugando opiniões e intervindo no debate social, político, econômico e - particularmente - sobre a universidade e o controle da produção cientifica e tecnológica de um lugar.
A Gabrielli me deu muita força, sua posição firme e decidida, sua amizade, foram determinantes para eu superar um momento de doença, de letargia e de me voltar ao Direito, mais um vez, com o sentido de uma luta e a paixão de uma causa.
E nós vamos interferir na sucessão estadual. Esperem. Quem viver, verá. E vem surpresas. Nós não nascemos para deixar as coisas como estão, nós nascemos para interferir na realidade, para atuar como agentes históricos ... cientes de nossa cidadania e dos nossos direitos e - sobretudo - pelo resgate dos direitos dos açoitados, discriminados e oprimidos.
Como diria Fernando Pessoa: "tudo vale a pena quando a alma não é pequena".
Avencemos, pois.
Que Deus ilumine a todos nós.