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Ex-Prefeito de Jaguari e esposa mandam e-mail ao blog

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Li com atenção e respeito tua intenção de fechar o blogue, o que respeitamos muito. Contudo, tanto meu nome como de minha família, e da Agnes, entramos na mesma linha do Doutor Décio Itiberê. Não deixe de escrever e nem prive a região com textos sérios e de qualidade, nossa leitura diária. Ou como disse a Dra. Karine, essa apreciável Mulher, esse teu blog é nossa mania.

Ivo José Patias
Agnes Patias

Obrigado e a sensibilidade do colega Márcio Brasil

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Oi, Júlio. Espero que tu e a Nina estejam bem!

Vi no blog do Rafael sobre o teu acidente e imagino o estado de nervos em que tu deves ter ficado.

Já me acidentei assim, de carro - de susto- e sei que a gente fica revivendo e revivendo o momento de maneira traumática, como se aquilo estivesse prestes a acontecer de novo no mesmo instante em que nos vem à mente.

Quando li o título torci pra que a Nina não estivesse contigo. E estava. Mas Deus estava também atento a vocês neste momento.

Força! Força e Força nesta e em todas as horas!

Forte abraço!!!

Márcio

Aos bons entendedores

Tem gente e gente e gente e gente

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Tem gente e gente e gente e gente. Nunca devemos julgar os outros pelos nossos próprios juízos. Quem vai processar uma pessoa, não fica ameaçando, processa. Quem acha que eu sou um covarde a ponto de me intimidar com um processo a mais em minha vida, está profundamente enganado. Pessoalmente, não temo sequer a morte, nem mesmo de andar com ela, então, é-me muito fácil sustentar publicamente que não tenho medo de nada. Temo a Deus e temo pela minha filha. Mas medo não é uma palavra que não entra em meu ser. 

Também não abro mão de minhas convicções; uma delas, é lutar pela minha filha. Pouco me importa se A ou B ou C ou D ou todos ou quase todos estejam pensando contra mim. O que me importa é minha relação com meu próprio eu, com minhas crenças, com a sintonia da minha alma com meus ideais. 

Também, não tenho medo de andar no abismo, nas trevas existenciais. Tenho Princípios e não faço concessões. Tomo uma atitude que terá consequências duras para meu equilíbrio emocional, para a vidinha da minha filha, mas a tomo convencido de que o campo ético não pode aceitar submissões/humilhações, venham de onde vierem. 

Se amo, não tenho medo de gritar ao mundo que amo, e para dizer que amo, preciso estar fortemente convencido dentro de mim. Se isso acontecer, podem ter certeza que minha palavra é uma só, meus valores e juízos são um só. Se concluo que algo está errado, tomo uma atitude, mudo, mas não minto. 

Alguns diriam que o que escrevo está desconexo. Lógica? Sou herdeiro da tradição aristotélica, um pouco cartesiano, um pouco marxista, um pouco camusiano, mas acredito fielmente que não tenho e nunca tive o monopólio da verdade, busco construir sínteses, mas isso não é fácil. Apenas busco, pois considero minha vida um caos e há muito tempo já ando mais do lado de lá do que do lado de cá, apenas espero pelo milagre divino. 

Na verdade, respondo de mim para comigo mesmo, nessa psicanálise digital, várias questões embutidas numa só. De uma ameaça sobre algo que escrevi a uma tomada de posição em minha pessoal, envolvendo profissão e família.

Que Deus, o Eterno, fique com todos. 




Ação contra o facebook - esclarecimentos e desistência da ação

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NOTA DE EXPEDIENTE DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 

064/3.15.0000014-8 (CNJ 0000302-50.2015.8.21.0064) - Júlio César de Lima Prates (pp. Julio Cesar de Lima Prates) X Percival Antão (sem representação nos autos) e Facebook Serviços Online do Brasil Ltda. (pp. Celso de Faria Monteiro). 

Havendo concordância do réu Facebook com o pedido de desistência da ação, extingo o feito, em relação a este último demandado, na forma do art. 267, VIII, do CPC. Além disso, atento à manifestação do autor à fl. 97, extingo o presente feito também em relação aos demais réus, facultando-se ao demandante reiterar o ajuizamento da ação depois de devidamente identificada, na seara criminal, a pessoa que se fez passar por "Percival Antão". Intime-se. Após, arquive-se.

Santiago, 10 de agosto de 2015  


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Esclareço que cheguei a entendimento sobre o Facebook no caso do fake PERCIVAL ANTÃO, sendo que a ação segue na área criminal. posto que a ação já foi impetrada com vistas a identificar o IP de onde foi registrado o fake. Informações preliminares do serviço de inteligência digital da Polícia, com ajuda da operadora, o IP já está identificado. Aguardo a confirmação nos próximos dias. 

METAMORFOSE AMBULANTE

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Ela já foi uma fada, agora é uma mocinha lutando pela vida
sozinha, longe do papai, por isso ...


...Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Eu quero dizer
Agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor

Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha velha velha velha velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo



Raul Seixas
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A identidade dos opostos, a psiquiatria, a loucura e a literatura

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Na solidão desta noite, notei a deformação do meu rosto; foram as constantes cirurgias na minha alma; aos poucos, os pedaços foram sendo extirpados; restou um rosto amorfo. Vivia a ilusão de passar um final de semana com minha filha, mas ela pediu para ficar, uma festa no colégio. É a vida. 

Tomei um copo de água gelada com limão e comecei a escrever mais um capítulo de uma história de carrocinhas de latas, puxadas por burrinhos, que saíam em fileiras do matadouro municipal. 

Carregavam as buchadas dos animais abatidos e tudo era vendido nas vilas pobres. Delas, escorriam sangue e os cachorros famintos saíam lambendo a terra em busca do gosto árduo e do magnífico atrativo derivado dos restos e fragmentos de carnes ensanguentadas. 

No lindo ritual, quando as carrocinhas passavam, os pobres saíam de suas casas para comprar os restos. Era a lógica do comércio dos bucheiros, como eram conhecidos aqueles abnegados trabalhadores. 

Falta-me estabilidade emocional, sofro muito longe de minha filha, e minha produção não rende o que deveria ser. Mas aos poucos vou seguindo um roteiro, o contexto, à época, a região, as classes sociais, os bucheiros, a ascensão de alguns e a queda de outros, os porcos engordados no lixão da cidade, a estética de um suíno engolindo um absorvente, um menino catando os restos de um ursinho de pelúcia, o comércio da carne suína e a fartura dos açougues, uma cidade tomada de meningite e nenhum Nostradamus sanitarista. 

Depois do roteiro pronto, surgiu uma psiquiatra na minha vida. Ela pediu-me para ser parte do romance; primeiro, não vi como, depois entendi ser possível a construção de um diálogo de um pai atormentado, reli Camus sobre os juízes e juízas, médicos e médicas e a disputa pela condição deísta...a psiquiatria, a razão, a loucura, o amor, os ciúmes, os dramas familiares, a guerra surda da alienação parental, a boçalidade jurídica fez-me voltar a reler A CASA SOTURNA, de Charles Dickens, uma dura crítica e sátira concomitantes ao sistema judiciário inglês.  Karine não me entende pelos olhos da anti-psiquiatria, mas desde que ela me conheceu sempre soube de minha veneração por Cooper e Laing, pelo Homem Medíocre de José Ingenieros até a História da Loucura e o retorno a Foucault. 

Pensei que Veríssimo construiu-se para expor teses num debate irracional, que culpa tenho eu se o adoro e estudo um desfecho do autor assumindo um papel de ghost writer de si mesmo (sempre o absurdo camusiano me perseguindo) e mostrando a médica a lógica operante dos sistemas, a necessidade dos ajustados e a exclusão dos desajustados, da clínica à prisão. 

O tratamento fica comprometido, havia tanta razão na loucura que tudo virou num caso afetivo. É a identidade dos opostos. Não sei como fechar a História. O pessoal da Editora foi a loucura comigo, sempre a loucura. 

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Meu forte abraço a Letícia Sorg, editora do Estadão, São Paulo, pelo seu aniversário. Saudades e felicidades. 


Você realmente já amou uma mulher? Don Juan de Marco

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Tradução do tema do filme "Don Juan de Marco"


(Have You Ever Really Loved a Woman? - Bryan Adams)"

Para realmente amar uma mulher, para compreendê-la, Você precisa conhecê-la profundamente por dentro, Ouvir cada pensamento - ver cada sonho E dar-lhe asas - quando ela quiser voar.


Então, quando você se achar repousando Desamparado sem seus braços, Você saberá que realmente ama uma mulher...


Quando você ama uma mulher, Você lhe diz que ela realmente é desejada.

Quando você ama uma mulher, Você lhe diz que ela é a única, Pois ela precisa de alguém para dizer-lhe Que vai durar para sempre.


Então diga-me: você realmente, Realmente, realmente já amou uma mulher?

Para realmente amar uma mulher, Deixe-a te segurar Até que você saiba como ela precisa ser tocada.


Você precisa respirá-la - realmente provar o gosto dela Até você possa senti-la em seu sangue.


E quando você puder ver suas crianças que ainda não nasceram dentro dos olhos dela, Você saberá que realmente ama uma mulher...


Você precisa dar-lhe um pouco de confiança - segurá-la bem apertado, Um pouco de ternura - precisa tratá-la corretamente.


Ela estará lá por você, cuidando bem de você, Você realmente precisa amar sua mulher...


Então, quando você se achar repousando Desamparado em seus braços, Você saberá que realmente ama uma mulher...



Então diga-me: você realmente, Realmente, realmente já amou uma mulher?"


Sua Santidade, o Papa Francisco

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Todos sabem que sou uma metamorfose, não gostava de Papas de nem da igreja católica. 

Contudo, sempre vivi enormes contradições. Evangélico, nunca suportei esse direitismo reacionário dos pastores...99% são de direita, na minha opinião, vivem e agem contra a doutrina de Cristo. No judaísmo, não é diferente. 

Agora, o Papa Francisco, a maior autoridade eclesiástica mundial, realmente tem me impressionado. Ele está conduzindo a Igreja Católica para o perfeito entrosamento com a mensagem de Cristo. Uma opção pelos pobres, sem essa de bajular governos e ricos; ademais, sua proposta de um diálogo inter-religioso entre islâmicos e judeus, é preciosa, tem um valor imenso, partindo dele. 

O mesmo raciocínio vale por suas posturas atuais e modernas, abordando a crise da água, posicionando-se, sem medo, contra agrotóxicos e transgênicos. Olha, irretocável. 

São avanços que realmente impressionam. Confesso que nunca espera isso partindo da Igreja Católica Apostólica Romana. 

Article 2

Pra não dizer que não falei em mentiras, postagem de 06 de abril de 2014

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 Dias atrás, ouvindo Roberto D´Avila, na Globo News, ouvi ele contando sobre uma mentira que Gabriel Garcia Marques aplicou-lhe. O jornalista brasileiro iria entrevistar o então presidente da Colômbia, Belizário Betancour (1982/1986). O autor de "Cem anos de solidão" não se fez de rogado e aplicou-lhe que o presidente era oriundo de uma família muito pobre, de 18 irmãos, sendo que 15 deles morreram de fome e o presidente era um dos sobreviventes.
Quando estava cara-a-cara com o presidente colombiano, Roberto D´Avila descobre que tudo era mentira. 
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Na tarde desse sábado, também na Globo News, ouvindo um documentário retrospectivo com José Wilker, ouvi uma história que Jorge Amado contou-lhe sobre o personagem Vadinho, da obra "Gabriela Cravo e Canela". Segundo o próprio relato do falecido ator, Jorge Amado fez-lhe um relato sobre Vadindo, que tinha sido grande amigo dele. E para corroborar o que narrava, indicou um amigo que teria convivido com Vadinho. José Wilker foi atrás do suposto amigo de Jorge Amado. Ele corroborou a história e fantasiou ainda mais. 
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Tempos depois, José Wilker descobriu a história, era tudo invenção, um conjunto de mentiras. Vadinho nunca tinha existido. Invenção da cabeça de Jorge Amado e seu amigo.
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Conto essas versões entre a fantasia e a realidade para situar a extensão das mentiras saudáveis. Minha filha adora fantasiar as cenas do cotidiano. E as conta abertamente, sem a mínima preocupação com a verdade.
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Dias atrás, íamos para Santa Maria e ela queria mostrar um avião agrícola para a avó dela. Incontida, começou a contar dos voos, da visão aérea. E tudo com uma seriedade impressionante. É claro, ela nunca andou no avião, apenas viu-o no solo. O mais, foi invenção pura.
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A vida dela é cheia de fantasias. Ela não nasceu de parto normal e nem veio da barriga da mãe dela. A Eliziane era uma borboleta e ela a encontrou num campo, onde caçavamos dinossauros. Antes de nascer, ela vivia no meu coração.
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Na semana passada, perto das 22 horas, chegamos na lancheria do Batista para jantarmos. Uma das atendentes veio falar com ela e perguntou-a se estávamos viajando. Imediatamente, a Nina começou a contar-lhe que estávamos numa caçada pelos campos, que eu tinha matado um monstro com minha espingarda. E deu detalhes sobre a morte do monstro. A moça ficou boquiaberta com a seriedade com que ela inventava tudo. Agora, a moça sempre me  pergunta: - e a caçadora de monstros?
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Na verdade, estávamos em casa e resolvemos sair para jantar. O resto é tudo ficção. 
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A rigor, não sei bem o que acontece. Como ela vive mergulhada nas historinhas de livros e sabe que quase tudo é mentirinha, imagino que ela vai dando asas à imaginação e criando histórias sempre que as oportunidades se apresentam.
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A Eliziane fica furiosa: "já tá mentindo Nina", ao que ela responde com deboche incrível : "é só uma historinha mãe".
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Dias atrás, ela contava para uma amiguinha sobre a réplica do dinossauro de São Vicente do Sul. É claro, aí contou que o dinossauro voava, que vinha sobre nossas cabeças e ao invés de um, eram cinco e ainda inventou sobre um filhotezinho.
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Eu sei que as crianças mentem, mas a Nina não mente para se proteger, ela fantasia, inventa histórias, enriquece os cenários, ilustra, aumenta e dá um toque surreal. 


Agora, se isso é natural, eu não sei, talvez ela venha a ser uma escritora, inventando histórias como Jorge Amado, Gabriel Garcia Marques. A rigor, penso que todo o romancista é um mentiroso. Mas são mentiras aceitáveis, sérias, como a das crianças. E ela tem um agravante incrível: nasceu em Santiago!

A morte quer por que quer me levar

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A morte pode parecer um acontecimento fortuito em nossas vidas. Outras vezes, não. Eu sei que vou morrer, não sei precisar quando. Mas em menos de 7 dias andei cara a cara a dona morte. 

Explico-me, depois da capotagem, onde sai ileso com minha filhinha, na tarde dessa sexta-feira fui até Maçambará buscar minha filha e cumprir a agenda judicial do meu direito de visitações. 

Tudo estava tranquilo, viajava calmo, conversando com minha filha. Num dado local, antes antes de Iguariaça, quando vejo a minha frente duas scânias, em fila dupla. No momento, não vi possibilidade de entrar pelo acostamento, pois tinha um barranco; a solução, foi a manobra mais arriscada, acelerei, cortei a frente de ambas e sai fora da estrada do outro lado. Felizmente, mais uma vez, foi só o susto, mas a estou convicto que, mesmo que o Froilam não acredite e nem eu acreditava, que a morte quer me levar para o outro lado. 

Minha morte está encomendada, não tenho a menor dúvida. Sei que vão dizer que tudo é loucura, que é uma viagem, que é paranóia. Mas eu andei metros de cabeça para baixo dentro de um carro capotado, e, hoje, defronto-me com essa situação tão absurda quanto inusitada. Pode ser que tudo seja fruto do acaso. Mas também foi avisado que minha morte foi encomendada pelas forças do mal e algum efeito está surtindo. 

Não tenho nada a fazer. Não vou deixar de fazer minhas coisas e nem mudar minha rotina. Se numa dessas o diabo me pegar desprevenido, pelo menos vou saber o que existe do lado de lá. Talvez seja apenas o breu e nada mais. Talvez seja toda essa fantasia. Não sei. Mas estou convencido que algo está ocorrendo. Desde que nada atinja meu amorzinho, minha filhinha, o mais é lucro. A Karine é quem vai viver o prejuízo maior. Mas pode ser que as forças divinas sejam maior. Vamos ver. 

Doutor Décio Itiberê envia e-mail ao blog

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Boa tarde!
Quando o teu saiu do ar, fique extremamente preocupado.
Depois fiquei sabendo da notícia do acidente.
Menos mal que não nada grave.
É que através de nossas comunicações eletrônicas, sempre tive grande admiração pela tua postura, pela tua dedicação à NINA.
Quando tu pensas que estás no fundo do poço, há uma reação.
Inclusive, agora com novo AMOR.
Eu diariamente, quando ligo o computar a primeira página que procura é a tua.
Sinto esta necessidade de saber como tu estás.
Não nos abandone meu amigo.
Mande notícias, a tua filha e nossa amiga NINA, está cada vez mais linda.



Att.
Décio Itiberê

DÉCIO ITIBERÊ ADVOGADOS ASSOCIADOS
Rua Bento Martins, 24, conj. 1.004 - Porto Alegre - RS
Tel./Fax (51) 3028-1525 (51) 3028-1513
E-mail: escritorio@decioitibere.com.br
Site: http://www.decioitibere.com.br

Papai da Nina, clicado pela minha própria filhinha, na tarde desse sábado

A arte de pedalar e as bicicletas em nossas vidas

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Amor do papai, para não perder a forma .... inverno de 2015. 

Nina aos 5 anos, nesse mês de junho, no Ginasião Ruben Lang .... matando a saudades, revivendo nossos doces momentos.

Aos 3 anos, o papai tinha escritório de Advogacia no Shopping Ilha Bella. Íamos e vínhamos de bicicleta. Era uma aventura diária.  

Nina, aos dois anos, aprendendo a andar sozinha

Nina, com um ano, aprendendo a amar a bicicleta. 


A história de um vestidinho branco e outras reflexões

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Eu tenho muito pouco tempo para comprar as coisinhas da Nina junto com ela. Meu horário judicial começa sexta-feira as 17 horas e devo devolvê-la no domingo também as 17. Sempre chegamos em Santiago, nas sextas, já pela noite e ela quase sempre dorme na viagem. No domingo, é terrível, preciso almoçar cedo e antes das 15 horas pegar a estrada. Não que seja tão longe, são 100 km de ida e 100 de volta, mas um trajeto - numa infernal estrada de chão e pedras - 40 kms, cria imprevistos de toda a ordem, não só a mim, mas para todos que por ali transitam. Assim, me sobra apenas o sábado pela manhã para sair com ela e geralmente ela gosta de dormir mais um pouquinho. 

Eu arrumei meu quarto todo decorado com as coisinhas dela, fotos nossas, artes e seus desenhos. Como a mãe dela abriu mão de todo o acervo com os trabalhos dela nos dois anos de URI e centenas de folhas desenhadas, quadros pincelados, artes diversas da Escola da URI, reuni tudo, guardei tudo, seus caderninhos, enfim todas as suas artes, e parte decorei nosso quarto. (No projeto de casa que o arquiteto Artur Vieiro criou para nós já existe uma previsão de um quarto com banheiro só para ela). Assim,  fiz o mesmo com meu roupeiro, dividi-o ao meio; comprei tudo para ela, 4 japonas, blusas, vestidos, tênis, sapatos, sapatilhas, botinhas...agora nas férias de junho, comprei 4 vestidinhos lindões. Mas ela se encantou mesmo foi com esse aí, esse branquinho, lindo. Então a prometi que compraria esse noutra ocasião, já que não uso crediário e compro só a vista. Agora, para esse final de semana, preparei-lhe a surpresa, comprei o vestidinho que ela queria, aproveitei e comprei mais um, rosinha, lindíssimo também. Sei que ela vai adorar. 

Só que no meio da história, marcaram uma festa na Escola onde ela estuda, pediram para ela ir nessa festa e eu tive que acabar concordando. É o tipo da coisa que a gente não tem escolha. E creio que todos os pais na mesma situação passam por isso. Se o pai exige o cumprimento do acordado judicialmente, ele passa por mau e quem exerce a guarda abusivamente - via de regra - nunca se chega a consenso. Vejamos: o juiz determinou que ela passaria o dia do meu aniversário comigo, agora, dia 12 de agosto. Mas não determinou horários. Aí começa a discussão, a viagem, quando pega, quando devolve, essas coisas. É terrível isso. O acordado em juízo praticamente perde o valor ante a pressão da família. O ideal seria que o outro lado respeitasse o acordo e não fomentasse na criança esse tipo de coisa, pois assim como eu não a posso vê-la num dia de semana e nem ligar-lhe fora do único horário que eu posso ligar-lhe (quarta-feira, as 20 horas) a regra e os acordos judiciais deveriam ser integralmente cumpridos. Se eu não depositar a pensão, o que acontece? Vou preso! Essa é a moral dos acordos.

E o pior é que tudo ainda precisa ser intermediado com ligações entre terceiros e/ou advogados. De minha parte, quem trata em meu nome é a Dra. Carla Albuquerque ou o nosso amigo Flávio Medeiros. Mas vira uma via-cruxis, tanto para o pai quanto para a criança. O exemplo mais absurdo foi a falta de consenso no dia do meu próprio aniversário, a despeito da decisão judicial me assegurar esse direito. O impasse começou assim: o dia doze de agosto, como qualquer outro dia do ano, começa a meia noite e termina a meia noite. Como pegar a Nina a meia noite lá no interior de Maçambará e se aventurar naquelas estradas madrugada adentro? O mesmo raciocínio vale para a volta. É claro que os leitores e amigos, amigas, nessas alturas ficam se perguntando: tá, mas e o bom senso? 

No dia do meu aniversário, pegá-la pela manhã e voltar para Santiago e depois devolvê-la e retornar de novo a Santiago, implica numa viagem de 400 kms. É praticamente uma viagem de Santiago a Porto Alegre, sendo 80 km em estrada de chão. O bom senso seria - no mínimo - eu poder pegá-la na tardinha do dia anterior. Aí tudo seria viável, tranquilo, com menos risco. Só que - infelizmente - isso não ficou definido na audiência cível que determinou a guarda e as visitações e aí a situação que já era caótica vira absurda. 

Outro dia, conversava sobre isso com a respeitável e talentosa Assistente Social do nosso poder judiciário local e ela me relatava que esse drama que eu enfrento é muito comum, por demais comum, quando os pais se separam e não chegam a acordos consensuais em defesa dos interesses da criança. Sempre um lado acha que tem razão, e sempre quem perde - emocionalmente - é a criança, que fica marcada para o resto de sua vida, tendo que absorver, desde tenra idade uma situação complexa, cujo aparato jurídico do Estado não leva em conta emoções, o que é melhor para a criança, aliás, contrariando o próprio ECA. ... Imaginem o caso da NINA, foi tirada do terceiro ano infantil da Escola da URI e matriculada no primeiro ano infantil de uma escola municipal, aliás, numa sala de uma escola técnica estadual cedida ao município de Maçambará. Contando, parece até piada. E ainda se dissessem que eu era um pai omisso, que eu deixava faltar as coisas, que eu não pagasse as contas, que eu andasse em botecos, que traísse minha esposa, mas até hoje nada de concreto foi apresentado que justificasse tal afastamento e tal imposição.  

No caso desse final de semana,  propus uma troca, que me compensa um dia a mais com ela na semana que vem. Pelo menos nisso, não serei tão prejudicado. Com a festa, surge a moral da história: vou ficar sozinho nesse final de semana ... ou pelo menos, longe do amor, do carinho e dos beijos e abraços de minha filhinha. 

De qualquer forma, os vestidinhos estão prontos, para a surpresa, quando ela chegar na semana que vem. 

Como Advogado, como pai, acatei até agora tudo o foi decidido em juízo, respeitosamente. Porém, dentro do mesmo espírito de atuar dentro da legalidade, do respeito às leis e às decisões que emanam do poder judiciário, já dei ingresso em juízo com uma ação para rever todo esse quadro. Eu converso muito com amigos que foram juízes e entendo que a questão é mesma muito complexa. Os juízes e juízas tendem a raciocinar sempre imaginando o melhor para a criança, e isso é elogiável. Contudo, muitas vezes, faltam elementos sociológicos, antropológicos e culturais a serem levados em conta. E ainda paira o peso do machismo e do preconceito, no caso do pai, embora um movimento nacional fortíssimo esteja partindo de São Paulo e Rio de Janeiro, existem Institutos já organizados em 22 Estados da Federação, advogados e psicólogos escrevendo livros e abrindo o debate, o que eu vejo como muito salutar. 

Recentemente, a Revista Época, corajosamente, abriu um forte debate sobre esse complexo Tema e imediatamente teve repercussão no Encontro Nacional de Alienação Parental que acontecia em São Paulo. Sob o título: 

O 

A Revista trás uma entrevista completa com a Advogada 
especializada em Direito de Família, Alexandra Ullmann que acompanha, há dez anos, histórias de divórcios que não caminham bem. Sem acordo, viram uma batalha e os filhos, armas a serem manipuladas. Carioca, mãe de uma moça de 21 anos, divorciada e amiga do ex-marido e sua atual companheira, Alexandra lançou, no dia 3 de março, no Rio de Janeiro, um livro infantil em que retrata, com belas ilustrações de Gregório Medeiros, as angústias contadas por crianças vítimas da disputa dos pais. Em Tudo em dobro ou pela metade (Cassará Editora), a voz infantil ganha força e recorre à imaginação para encenar, num teatrinho, a mensagem perfeita para uma família que se dividiu: no coração de uma criança cabe tudo em dobro. Crueldade é exigir que ela fique só com metade. Formada também em Psicologia, a advogada conversou sobre o tema do livro.


Clique no link abaixo e leia, vale muito a pena: 


http://julioprates.blogspot.com.br/2015/06/alienacao-parental-revista-epoca-debate.html



Enquanto isso, espero pacientemente, oro para que Deus amenize esse drama na alma e no espírito de minha filhinha, uma história a qual eu nunca me perdoarei e carregarei esse peso pelo resto dos meus dias na face da Terra. Nunca previ esse sofrimento todo para ela, nunca imaginei passar pelo o que estou passando. É tudo tão rápido, como naquela fração de segundos que o carro em que eu viajava - de repente - deslizou-se sobre a brita solta no asfalto, numa curva, capotou e saímos por metros e metros de cabeça para baixo. Era uma tragédia anunciada, não fossem os anjos de Deus estarem ali jamais sairíamos intactos como saímos. 

Nesse mesmo final-de-semana houve 3 capotagens na região. A minha e outras duas. Nas outras duas, em ambos os casos, duas pessoas morreram em cada uma das capotagens. E só abrir a página do Jornal Expresso Ilustrado e ali está a síntese das tragédias, bem como o relato do nosso caso junto com o relato das mortes. 

Em qualquer hipótese, o culpado seria eu. 

Isso ocorre sempre quando os que dão verdadeiramente motivação aos fatos não assumem seus papéis de protagonistas de suas próprias ações e apostam sempre na transferência de culpas. Logo, condene-se o pai, já que para ele ver sua filha e exercer a paternidade lhe foi-lhe imposta essa via-cruxis martirizante ... tanto para o pai quanto para a criança. Isso é o pior de tudo, pois se apenas eu pudesse pagar o ônus disso tudo sozinho, pagaria, sem dúvidas. 

Poderia ser cálido? Ou os deuses da minha vida ainda querem o meu sangue no altar do sacrifício humano para que essa situação acabe de uma vez por todas? 

Do fim do meu relacionamento com Karine Peixoto

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Creio fielmente que na vida a gente erra, aliás, a vida é um somatório de erros e acertos, somos apenas uma síntese, mesmo que não queiramos. 

Eu e Karine tivemos um relacionamento altamente respeitoso, assentado na ética, na transparência e - sobretudo - na verdade. Dia 08 de agosto, há 20 dias atrás, postei um artigo com essa foto intitulado: sobre um pai que volta a caminhar sozinho. Ali eu já tinha percebido que nossas diferenças eram maiores que nossas afinidades, muito maiores. Por outro lado, eu tenho uma prioridade na minha vida que é lutar pela minha filhinha; enquanto Deus mantiver-me na Terra, não poderei ser prioridade na vida de ninguém, de mulher alguma, exceto desse anjinho cujo destino paterno foi-me reservado pela delegação divina do Criador. Quem me quiser, terá que me aceitar como eu sou, eu e Nina. 

Não retiro uma palavra do que disse sobre Karine, ela é maior até do que eu pude descrever. Ela é uma pessoa magnífica, bondosa, uma inteligência rara. Foi muito bom conviver com ela, com o filhinho dela, com os familiares dela. O que foi dito, tá dito, tudo foi verdadeiro e sincero. 

Como tudo na minha vida é público e aberto, como nosso relacionamento sempre foi aberto e público, não tenho outra alternativa a não ser tornar tudo público, para nossos amigos, amigas, companheiros e todos que de uma forma ou de outra torceram por nós, pelo sucesso e pelo êxito do nosso amor. 

Desejo a Karine todo o êxito do mundo, sucesso em sua vida pessoal, profissional, religiosa, amorosa, enfim, em tudo, e desejo-a tudo de bom. De coração e com sinceridade. 

As últimas do sábado

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Delação premiada, que estouro a caminho. Tem gente que nem sonha.

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Soube hoje a tarde de uma fonte altamente confiável: Bianchini é candidato a prefeito. Mas o anúncio só será na hora certa. Vai com Guilhermes de vice e o apoio dos P.

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Recebi essa mensagem em meu face, até parece coisa de psiquiatria digital (é possível isso?), mas de qualquer forma, a pessoa que mandou parece bem, digamos assim, romântica. 

"Ele pode ser o rosto que não esquecerei
Um traço de prazer ou de tristeza
Talvez meu tesouro ou o preço que
tenho de pagar
Ele pode ser a música que o verão canta
Talvez o frescor que o outono traz
Talvez centenas de coisas diferentes
No espaço de um dia
Ele pode ser a bela ou a fera
Talvez a fartura ou a fome
Pode transformar cada dia num paraíso ou num inferno
Ele pode ser o espelho do meu sonho
Um sorriso refletido na água 
Ele pode não ser o que parece ser
Dentro de sua concha
Ele que sempre parece tão feliz na multidão
Com o olhos tão pessoais ou tão orgulhosos
Mas que não podem ser vistos quando choram
Pode ser o amor que não se deve esperar que dure
Pode vir para mim como sombras do passado
Que me lembrarei até o dia de minha morte
Ele deve ser a razão para que eu sobreviva
O motivo de eu estar viva
De quem eu cuidarei na alegria e na tristeza
Eu acolherei seu riso e suas lágrimas
E os guardarei como meus souvenirs
Por onde ele for eu tenho que estar
O sentido da minha vida é ele" .

Recebi, também, um monte de fotos de uma fazenda da mamãe da moça, ali no Carovi, ela parece encantada com natureza. Vou botar 3 apenas, é da fazenda Dom Vitor ... de onde recebi-as. 



A melhor noite da minha vida

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Alô meu amigo Ruy, Parabéns pelo Netinh, será um grande homem, o futuro é certo e o Cosmos perfeito.

Esse é um blog é existencialista. Sou camusiano, não escondo isso de ninguém ... um pouco sartreano, só não vivo no em botecos e nem com as prostitutas formais, com quem Sartre tanto gostava de dialogar.

Mas minha passagem por esse blog, nesse blog, nessa manhã, tem um sabor todo especial. Estou encantado comigo. Explico-me.

Noite passada, lua cheia, achei que viraria lobisomem. Que nada. Sem ao menos tomar um cloram, perto das 22 horas, deite-me no sofá. Peguei um travesseiro, uma mantinha da Nina, a qual tem seu cheirinho e ...

Eu sou uma pessoa perturbada, há muitos e muitos anos não durmo. Durmo espaços de sono de meia hora, intervalados, às vezes uma hora, mas dormir mesmo, não consigo desde os meus 7 anos de idade. Ademais, varo madrugadas adentro, sempre foi assim. Quando o dia está clareando, aí adormeço um pouco, mas é aquele dorme e acorda, acorda e dorme, dorme e acorda. E quando não mais consigo de tanto me rolar na cama, quando vejo, são ainda sete horas da manhã. 


Nesse sábado para domingo, aconteceu um grande mistério, embora não tenha sonhado com nada, nem com anjos, nem com serpentes, nem com minha filhinha, com nada. Peguei no sono e misteriosamente, hoje pela manhã, acordo-me, num susto. Olha o relógio da parede, são 9 horas da manhã. Imediatamente, descubro-me diante de um grande milagre divino. 

O que aconteceu não sei. Não sei explicar. Sei que após décadas, sem sedativos, sem bebida, sem nada, consegui dormir quase doze horas contínuas e ininterruptas. Para mim foi um grande mistério. 

Foi, sem dúvidas, a melhor noite da minha vida. Só eu sei como me acordei bem, em paz, em serenidade, feliz, sorrindo. Deus seja louvado. Algo aconteceu. É certo, agora o que foi? Talvez eu venha a descobrir, talvez eu nunca saiba ao certo. O certo é que passei a melhor noite da minha vida. 

Como vive um blogueiro

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Esse é parte do espaço onde eu vivo. Minha sala é pequena e 70% dos meus livros estão encaixotados até hoje, desde que sai de minha casa. Embora minha mesa tenha dois metros e dez centímetros, ainda assim é absolutamente pequena para meus afazeres. Mas é nesse ambiente que eu vivo, reflito, produzo e passo 90% do tempo encerrado, no escuro. 
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