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O estranho silêncio de A VOZ DA RÚSSIA


Boechat chama Silas Malafaia de canastrão, patife e tomador de dinheiro das pessoas

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A posição no YOUTUBE, de Boechat, ultrapassou os 5 milhões de acessos. Um breve vídeo de 3 minutos, que vale a pena ser ouvido.

Boechat fala com muita propriedade como os evangélicos (alguns) estão incitando o ódio religioso. Exatamente como acontece também aqui em Santiago.

Brigada Militar: que grande injustiça

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O governo Sartori é legítimo, foi escolhido pela maioria dos gaúchos. Participou democraticamente das eleições. Ninguém foi obrigado a votar nele. 

Os deputados, da mesma forma, embora muitas eleições questionáveis, mas nada como a lisura do deputado Bianchini. É meu orgulho, pena que - às vezes - dá umas pelegueadas para o PP.

Sartori tem todo o direito de mandar um pacote de medidas para a AL. Não impôs nada, apresentou suas propostas. Quem votou nele sabia que ele era contra as corporações. Não me venham com bobagem.

O pacote do executivo na AL, essa vota, é a regra constitucional. Pronto, ponto.

Cada um tem o direito de se posicionar. Será que as corporações acham que baderna na frente do parlamento fará alguém mudar seu voto?

É claro que não. 

Agora, o pessoal da Brigada, pelo amor de Deus, gente, que ignorância, eles não estão ali porque são Sartori, a favor ou contra o pacote, eles estão ali desempenhando suas atribuições regimentais, legais e constitucionais. Ademais, existem um campo hierárquico dentro da Brigada e aquelas pessoas que estão ali trabalhando, merecem, pelo menos, respeito em sua Dignidade, em seus nomes, de seus familiares e das sociedades onde estão inseridos. 

Cada um de nós é livre para ser favorável ou contra Sartori. A favor ou contra o pacote. 

Agora, a ignorância desses setores corporativistas cegos chega a ser assustador, pois pelo visto só pensam em seus umbigos e imaginam que a sociedade civil deve gravitar em torno de si e não eles em torno da sociedade. Inverteram-se todos os papéis. 

Essa é herança mais imbecil que o PT deixou para a sociedade gaúcha. E não votei no Sartori, não sou filiado ao PMDB, vivo do meu trabalho, para mim, tanto faz, como tanto fez. Se eu não trabalhar, não tenho nenhuma regalia. E se eu não pagar a pensão da minha filha, vou preso. E não posso me queixar. Esta é a regra. 

Eu me sinto envergonhado com o que estão fazendo com os brigadianos. 

Só peço que perdoem a ignorância desses que hoje os atacam. Eles não sabem o que fazem. 

O mercado imobiliário precisa de um choque de realidade.

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Aqui em Santiago e região, ainda não caiu a ficha sobre o fim da bolha imobiliária. 

As facilidades de empréstimos para construções e reformas foi um ciclo. Este, acabou. Não existem mais aquelas barbadas dos governos Lula e Dilma. 

É claro, ainda vão continuar sonhando por mais um ano. Talvez até mais. Mas, mais dias, menos dias, a ficha vai cair.

A consequência mais evidente de que a ficha não caiu, é que o mercado está emperrado. Nunca se viu tanta oferta de lojas, lojinhas, lojões para alugar. Experimentem descer a Bento Gonçalves, por exemplo. É uma fileira interminável. O mesmo se vê na Vila Nova, no Alto da Boa Vista ...

Por outro lado, os imóveis, casas e terrenos, foram ultra-valorizados, dentro de um campo meramente especulatório do mercado imobiliário, que inflacionou tudo. São preços irreais. Quase surreais.

Quem lê alguma coisa sobre o mercado imobiliário em Porto Alegre, sabe perfeitamente que os preços de imóveis vem despencando aceleradamente, não se falando no déficit exagerado de quem contraiu os empréstimos fáceis dentro da bolha imobiliária patrocinada pelo PT. 

A classe C, D (não sei se a classe E atingiu esse ápice) endividou-se também com a linha de financiamentos para carros e linha branca de eletrodomésticos. Não sem razão o nível de endividamento está nas nuvens. 


 Como tudo foi ultra-inflacionado no mercado imobiliário, ninguém ainda percebeu que estamos numa estagnação sem precedentes, justamente porque a ganância de sempre faturar mais e mais, jogou os preços todos para padrões estratosféricos. 

É necessário um choque de realidade. Entender o novo ciclo da economia e nova realidade da política governamental. 

O mesmo raciocínio vale para o mercado de campos. 

Sobre crianças e cachorros

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Eu sempre gostei de animais, especialmente cachorros. Criança, sempre tive cachorros ao longo de minha vida. Para minha alegria, minha filha é cachorreira tanto quanto eu era. Adulto, agora na idade da razão, continuo nutrindo o mesmo amor pelo cachorros, gatos ...

Dito isso,  quero dizer que conheço os bairros de Santiago. Ando pelas vilas. Sei fazer a devida leitura sociológica de tudo. E o que vejo de crianças em estado de miséria, abandono material e espiritual, crianças que se alimentam mal, péssimas roupas, sem hábitos de higiene mínima, diria até que existe um desleixo social coletivo como nunca antes visto na nossa história.

Por outro lado, a sociedade lava as mãos e estão todos jogados numa campanha sem precedentes em defesa dos cachorros e gatos. Agora descobriram que cachorros sofrem, são maltratados e querem até pedágio solidário para os bichos. 

É claro, devemos ser solidários com os animais, mas nunca vi essa gente se preocupar com uma criança pobre, carente de tudo ... do afeto ao material. 

Alguma coisa está muito errada em nossa sociedade. Mas muito mesmo. 

Sei lá, acho a sociedade deveria ter a mesma compaixão que tem com os cachorros e gatos, com as crianças pobres e necessitadas, assim como os idosos abandonados. E por que não com o ser humano, de um modo em geral?

Respondendo as críticas públicas: igreja missionária

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As pessoas citadas aqui, merecem meu respeito por não atuarem no anonimato. Como tudo foi público, no facebook, também respondo publicamente. Não conheço estas pessoas. Elas tem o direito de criticar e eu de responder. Assim é a democracia. Uso minha página no facebook apenas para divulgar - eventualmente - uma fotinho de minha filha, não uso para debates políticos, isso faço no meu blog. 

Francine Delevati - Primeiro lugar, eu sou evangélico, batizado aos 12 anos de idade, na Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo, então presidida pelo Reverendo Aldo Antônio Dornelles. Fui na igreja missionária, algumas vezes, a convite de minha irmã, que é Diaconisa da igreja. 

Esta igreja, no contexto de Santiago, é recentíssima, é uma dissidência da igreja quadrangular, de onde Cláudio saiu, antes tendo passado pela mesma origem minha. Eu não discuto a vida pessoal do pastor Cláudio, nem coloco em dúvida sua honestidade, agora discuto a prática política dele de misturar igreja com partido político. 

Como eu estudei para Pastor, também estudei sociologia das religiões, estudei também, no curso de sociologia, muita ciência política, escrevi 6 livros, estudei em dois cursos superiores, tenho pós-graduação e mais de 10 mil textos jornalísticos, creio que tenho instrumentais teóricos para analisar uma conjuntura municipal e emitir um juízo. 

Na constituinte de 88, uma das minhas maiores lutas, já no sindicato dos jornalistas, foi pelo direito à liberdade de expressão e opinião, coisa que o partido do dito pastor Cláudio Cardoso sempre foi contra. Isto posto, ir numa igreja e ter uma postura respeitosa, e vou em várias, é do meu caráter. Eu até acreditava que Cláudio Cardoso fosse derivar-se para uma grande liderança evangélica e o via com bons olhos. 

Só que ... as escolhas.

Agora, é meu dever ter algum senso crítico acerca da manipulação política que Cláudio Cardoso faz, arregimentando os pobres e tirando proveito político-eleitoral-partidário. Isso, no meu entendimento, macula totalmente a igreja, macula a ação social, pois cada vez que vcs doam uma cesta básica a um pobre, com toda certeza existe embutida uma segunda intenção. Isso eu não consigo engolir, nem aceitar e nem admitir, justamente pela minha origem evangélica. Essa igreja não se preocupa com as almas, e sim com os votos das almas. Ademais, nem adianta falar em apostasia, mas é o como vivem dentro desta igreja, com raras exceções.

Honestamente, eu tinha a vaga ilusão que Cláudio Cardoso fosse cuidar das almas, fazer um trabalho evangélico sério e nunca misturar o evangelho com essa politicagem suja e nojenta. Aí eu estaria do lado dele.

Vcs são acríticos, subservientes e ensinados ao medo e a não duvidarem. Esqueceram-se das promessas dele dizendo que deixaria a política? 

Quando o PP precisou de um nome forte e com penetração nas vilas, especialmente na massa acrítica de Santiago, ele voltou atrás de tudo o que disse e lançou-se nessa empreitada, que foi vitoriosa, mas que foi a maior derrota do evangelho, pois as coisas divinas não devem ser misturadas com essa podridão, que é a política. O que não quer dizer que evangélicos não devam fazer parte da política. Não é isso. Líderes, Pastores presidentes, devem - sim - ter uma postura de isenção e neutralidade, até para não constranger os demais integrantes da igreja que não compactuam com a mesma linha política do pastor-candidato. 

Imaginem se o Pastor Sérgio Ribeiro, se lançasse de vice de alguém? Ele tem a exata dimensão da seriedade das coisas de Deus. Justamente por isso, ele faz um trabalho totalmente voltado as questões divinas e jamais se prestaria para semear a divergência dentro da Igreja dele. Ou exigir submissão dos seus membros, porque por mais vcs digam que não se pede voto, é claro que a simples presença implícita já implica num viés subliminar constrangedor. Não precisa ser explícita a coisa. É claro que não. Aí o comprometimento é até maior. E ainda se fazem de perseguidos.

Vou de dar um exemplo dentro de casa: a Karine Peixoto, sem eu trocar uma palavra com ela, me disse que discordou totalmente da postura do Cláudio e por ter perdido a confiança espiritual dele, não foi mais na igreja. Veja que ela é uma médica formada por uma federal, pós-graduada pela UFRGS, portanto, uma pessoa altamente qualificada para saber discernir o que é o campo religioso e o que é a questão política. Não teria espaço no meu blog se fosse narrar cada caso que eu conheço igual ao da Karine.
 
 O Cláudio não dá benção a ninguém. Vc não sabe o que diz em seu comentário sobre minha pessoa. Quem abençoa a mim ou a qualquer pessoa, é Deus. Só o fanatismo fundamentalista messiânico de vcs é capaz de imaginar que Cláudio Cardoso tem poder para abençoar alguém. Ele faz o que qualquer religioso faz. Um irmão pode orar pelo outro. A intercessão divina ocorre por graça divina. Ademais, o Cláudio não conhece a Bíblia, ele fica lendo trechos e misturando historinhas. É um palco. Ele não sustenta uma hora de discussão sobre a bíblia comigo, e nem estou falando em religiões, porque o desconhecimento dele é notório.

MORGANA DINIZ - Quem sabe dos meus comentários sou eu. Desnecessário é tua insinuação. 

Eu já fui processado mais de 90 vezes por delito de opinião. Até hoje nunca foi condenado. Apenas um vez, em primeiro instância, eu e o Jornalista João Lemes, sofremos um condenação de um processo movido pelo prefeito Vulmar Leite, sendo que o Tribunal de Justiça derrubou a condenação e fomos absolvidos por 3 votos a zero. Eu me responsabilizo pelo que eu digo. Na ditadura militar, talvez vc nem fosse nascida, eu já escrevia e ali não existia o Estado democrático de direito que temos hoje. Não será um palpite seu que irá me amedrontar. 

Eu não tive medo de ditadura militar, tenho honra de ostentar até hoje as marcas de choques elétricos que sofri ... então é só a cabeça dessa igreja fundamentalista achar que vão me intimidar ou fazer eu recuar. 

Pelo contrário, estou cada vez mais convicto do mal que isso tudo representa para uma comunidade. E não vou recuar. Já disse que para calarem minha voz, agora, só morto. É bem fácil me matarem. Já que o fanatismo de vocês é tão grande, escalem alguém.

SIMONI BORGES BARROS - Eu não estou discutindo credibilidade de blog em região. O que tu sabe de credibilidade? Quem mais incentivou o Rafael e abrir seu blog fui eu, assim como a sua candidatura. Tenho registradas todas minhas conversas com ele e posso lhe mostrar.

Agora, que ele já anda querendo dar uma de bom moço, agradando a gregos e troianos, anda. Imprensa é oposição. Assim como ele tem o direito de criticar, eu tenho o direito de criticá-lo. Aqui em Santiago quase todo mundo é dominado, e aí vem o Rafael, que se elegeu nas costas da oposição, agora querendo bajular o PP, dando destaques aos factóides que ele dizia combater, com o sofisma que é da imprensa. Ele pode dizer o que quiser, mas eu não caio nessa conversa mole. 

Eu não preciso de dica tua. No ano 2000, eu abri o primeiro jornal digital do interior do Rio Grande do Sul. Em 2003, eu criei esse blog, que - hoje - tem mais leitores nos EEUU que no Brasil. Por outro lado, é bem feito para o Guilherme Bonotto Behr, que priorizou tudo para o Rafael e deixou outros de lado. Eu sei bem o que acontecia e aconteceu, portanto, fica a dica, filhinha, não te mete no que tu não sabe. Vai orar com o Cláudio Cardoso para ver se Deus perdoa um pouco, nem que seja, dos pecados que ele tem praticado usando o santo nome de Deus em política partidária. 

Por fim, vejam essa:

Diz uma delas, publicamente,  que eu fui da oposição para ganhar a guarda da minha filha. 

Primeiro, os processos que envolvem guarda, visitação, enfim, tudo que diz respeito a Nina, estão na comarca de Itaqui. A Juíza e Promotora sequer me conhecem, eis que ambas assumiram recentemente o Juizado da Infância e da Juventude. 

Ademais, o Poder Judiciário é um poder independente, a juíza é uma pessoa seríssima, assim como a promotora. Elas não são oposição ou situação. Sinceramente, essa moça não tem a mínima noção do que está dizendo. 

Nos autos processuais é discutido o código civil, a lei da guarda compartilhada, lá não é discutido oposição e situação, e nem aqui em Santiago, onde as juízas são extremamente independentes, não misturam política com a aplicação da lei. Até é um crime, antes de um pecado, vc fazer esse tipo de insinuação contra o poder judiciário, especialmente nossa juízas locais, pessoas da maior idoneidade, mas que não são elas quem atuam no caso da minha filha, eis que os processos estão todos em Itaqui.

Na ânsia de me acusarem, cometem cada despautério. 

 



 

"Anjo não se elege nem vereador", afirma secretário da Fazenda do RS Em palestra a empresários em Carlos Barbosa, na Serra, Giovani Feltes relativizou uso de caixa 2 em campanhas eleitorais

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O secretário Estadual da Fazenda, Giovani Feltes, deu declarações polêmicas em palestra a empresários em Carlos Barbosa na segunda-feira. Convidado pela Associação do Comércio, Indústria e Serviços (ACI) para falar sobre a situação das finanças públicas e os desafios do Rio Grande do Sul, Feltes acabou comentando temas como eleições e caixa 2. As informações são do jornal Pioneiro.

Em trecho gravado e cedido pelo Jornal Contexto, de Carlos Barbosa, o secretário diz que tem "dez eleições nas costas" e não perdeu nenhuma. Defende que é preciso afastar a hipocrisia, porque "anjo não se elege" e sugere, ainda, que o tráfico de drogas pode fornecer dinheiro para candidaturas.

"Em off, pessoal: anjo não se elege nem vereador em Carlos Barbosa. A gente tem que tirar e afastar essa hipocrisia. Eu tenho dez eleições nas costas, 12 anos de vereador, desde os 18 anos, não perdi uma eleição.

Em off: me dá uma mão para a campanha? Sim, mas aqui eu tenho R$ 5 mil, R$ 10 mil, sei lá quanto, mas não bota meu nome na tua prestação de conta. Quem dizia que não? Tá bom. Precisa. Essa campanha foi mais barata. Joia. Essa campanha foi menos suja. Joia. Essa campanha foi melhor. Sim. Mas ela beneficia quem é mais conhecido. E vou dar um outro exemplo pra vocês. [Trecho inaudível] Vou depor contra mim.

Quem tem dinheiro de caixa 2 que não contabiliza nunca? Jogou no bicho. Então eles podem eleger vocês. Igrejas, de qualquer credo. Tráfico. Já pensaram nisso? Em off: em Novo Hamburgo elegeram um traficante para a Câmara de Vereadores e conheço outras cidades que também elegeram. Lá é dos Manos, mas deve ter alguém dos Bala na Cara eleito em alguma outra cidade. E a gente não quer saber de política. Desculpa a provocação, mas todos temos um pouco de culpa nesse país. Desculpa", diz Feltes em trecho da palestra.
Em nota emitida nesta quarta-feira, a assessoria de imprensa diz que as expressões do secretário foram utilizadas de forma genérica. Ele reconhece que foram colocações fora de contexto e infelizes.


Confira a nota na íntegra:

Na última segunda-feira (12), a convite da ACI (Associação Comercial e Industrial) de Carlos Barbosa, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, realizou palestra abordando a situação das finanças públicas e os desafios para colocar o Rio Grande do Sul em um patamar de equilíbrio fiscal.

Falando por quase duas horas para uma plateia formada por empresários da cidade, o secretário tratou dos problemas estruturais do Estado, traçou uma retrospectiva histórica sobre as medidas já adotadas por diferentes governos e destacou os projetos que buscam a reforma do Estado ora em análise pela Assembleia Legislativa.


Como tratou-se de uma explanação longa, o secretário lamenta que frases esparsas e sem vinculação com o tema principal acabaram ganhando repercussão após publicadas por um jornal local, mesmo com o alerta preliminar de que se tratavam de manifestações em caráter reservado.
São expressões que o secretário se utilizou de maneira genérica, sem vinculação a um fato objetivo e específico.  O secretário reconhece que foram colocações fora do contexto e infelizes.
NTE

Pastor Caio Fábio diz que se o Brasil fosse um país sério, Pastor Silas Malafaia da devia estar na cadeia

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Em país sério Malafaia já estaria na cadeia, diz pastor Caio Fábio

pastor Caio Fábio
Pastor disse que
 fortuna  de Malafaia
 está com "laranjas"
O pastor Caio Fábio (foto) afirmou que, se o Brasil fosse um país sério, o seu colega Silas Malafaia já “estaria na cadeia”, porque se trata de um “estelionatário e mentiroso”.

Ao comentar a entrevista que Malafaia deu à Marilia Gabriela, Caio Fábio escreveu que a fortuna do pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo está em nome de "laranjas".

“Manda ele me processar”, escreveu Caio Fábio. “Eu sei como funciona o "esquema". No fim tudo é dele. O avião é da "igreja", mas, no fim, a "igreja"é dele. Aprendeu com Macedo. A escola é velha.”

Malafaia é o terceiro pastor mais rico do Brasil, com fortuna de R$ 300 milhões, na avaliação da Forbes. Malafaia disse que vai “ferrar” [processar] a revista americana porque pode provar que seu patrimônio é de apenas R$ 4,5 milhões, conforme está declarado em seu Imposto de Renda.

Caio Fábio associou Malafaia à Neisseria gonorrheae, que é a bactéria que causa a gonorreia. “Para mim, esse gonococo falante não levantaria os olhos”, escreveu. "Mas tem a coragem de mentir descaradamente para quem não conhece o "esquema" [de fortunas em nome de "larajas"].

“Outro dia eu o vi dizendo que nunca ganhou dinheiro da Iurd. Meu Deus! Mandem ele dizer isso para mim. Ele dizia: "Por favor, Caio, não denuncie a Iurd, pois, se você o fizer, terei que bater em você, e não quero, pois sei que você é um homem de Deus. Mas não posso deixar de ganhar os 40 mil dólares [às vezes ele dizia 45] que eles me dão por mês. Eu terei que defendê-los".

No programa “De Frente para Gabi”, Malafaia disse que não odeia os homossexuais, mas não pode aceitar o pecado da homossexualidade. “Eu amo os gays como amo os bandidos”, disse.

Caio Fábio afirmou que Malafaia “odeia sim” os homossexuais. “Tudo nele é ódio”, disse. “Até para falar de amor ele odeia. Se constrange quando se pede que ele repita algo sobre amor aos gays.”

Para ele, Malafaia não tem conhecimento para falar sobre genética, na questão da homossexualidade. “As bases ‘científicas’ dele são as de um burro. Ele é inteligente apenas para os burros.”

Caio Fábio disse que Malafaia é um pastor “seletivo e malandro” porque todos os seus argumentos são do Velho Testamento. “Dizer que a Bíblia manda que os ‘pastores’ sejam ricos, é blasfêmia contra o Evangelho”.

“[...] o Gonococolafaia disse que ‘Deus trabalha no regime de recompensa’. E tudo tem a ver com dinheiro. Deus nojento este do Silas. Não é melhor do que qualquer divindade pagã. Só não vê aquele a quem o diabo cegou o entendimento.”

“[Ele] é só uma matraca verborrágica. É uma ejaculação oral em estado de esparrame.. É nojento o ser que ele expressa.

Caio Fábio disse que, se Malafaia acredita em tudo que a Bíblia diz, que “então seja macho e diga por que não advoga, como manda a "Bíblia", o apedrejamento dos gays e outros?”

Com informação do site do Caio Fábio.
 

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2013/02/em-pais-serio-malafaia-ja-estaria-preso-diz-caio-fabio.html#ixzz4TU3GTppr
Paulopes informa que reprodução deste texto só poderá ser feita com o CRÉDITO e LINK da origem. 



Abominável mentira contra mim envolvendo a OAB

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Como eu estou firmando um contrato de trabalho com uma entidade de um município da região, Unistalda, espalharam o boato para as pessoas ligadas a mim que eu estaria com minha carteira de ordem cassada. Outros falaram em suspensão ... Enfim, existem mentiras de todos os lados.

A OAB-RS mantém um link com o nome dos advogados cassados ou suspensos.

O link é esse abaixo. É colocar o número de minha OAB 87 557 e meu nome completo Julio Cesar de Lima Prates. A cidade é Santiago. 

http://servicos.oabrs.org.br:8081/siscafweb/jsp/pesquisaSuspensos.jsp


Friso, por ser a única Verdade, que nunca respondi a processo disciplinar administrativo na OAB. Nunca lesei uma pessoa e duvido que alguém diga que tenho lesado alguém, no exercício da advogacia, ou fora dela. 

Como eu sei quem foram as pessoas, vou mandar uma notificação a elas para que apresentem as provas em 24 horas e vou processá-los civil e criminalmente. Porque podem até não gostar de mim, mas prejudicar o trabalho de uma pessoa com invencionices, calúnias, imputando-me crimes que eu não cometi, aí já é demais para deixar assim. 

A bem da verdade, o único problema que eu tive no exercício da advogacia foi com um juiz, mas nos autos do processo, de forma elegante e respeitosa, porém, dura, afinal estávamos com pontos-de-vistas totalmente opostos. Sinceramente, não nada diferente do que houve com os advogados de Lula e o juiz Sérgio Moro. Mas, no final, tivemos uma conversa franca, eu disse-lhe o que eu pensava, ele me disse o que pensava e despedimo-nos - civilizadamente - com um aperto de mãos. Só que eu entendo que essas divergências entre advogados e juízes e promotores fazem parte das lides forenses. Apenas isso.  


JÚLIO CÉSAR DE LIMA PRATES - OAB-RS 87.557 
NÃO HÁ REGISTROS DE SANÇÃO EM VIGOR.
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Pastor Cláudio Cardoso segue usando a estrutura pública para pregar somente a linha de sua igreja e religião

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Ferindo gravemente a Constituição Federal, o Pastor Cláudio Cardoso voltou a usar a estrutura pública para fazer pregações de sua igreja e religião. O fato aconteceu ontem a tarde na EMEI Mary Lopes Peixoto. Algumas pessoas que seguem o espiritismo e também católicos reagiram com indignação e mandaram um longo e-mail ao blog, com as fotos e o texto narrando o episódio.

A CRFB-88 assevera em seu  art. 5º, inciso VI,  que é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.

Já no seu art. 19, inciso I, da mesma Cara Magna, preconiza-se  que é vedado ao Poder Público estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público. 

É evidente a toda prova que a postura do PP de Santiago fere radicalmente o artigo 19, inciso I, da Constituição Federal na medida em que está estabelecendo - oficialmente - relações de dependência e aliança com apenas e tão somente uma igreja evangélica da sociedade. 

A Constituição está sendo rasgada em Santiago, Rio Grande do Sul, e o poder público municipal - na medida em que deixa prosperar este tipo de expediente - não só adota uma prática inconstitucional, como desrespeita o conjunto das demais religiões.

Na verdade, agora está instituído o aparelhamento do setor público por apenas e tão somente um grupo religioso. 

O setor público e o espaço público é de todos e não é espaço para liturgias de quem detém o exercício do poder provisoriamente.


O constrangimento é enorme, pois o Cláudio Cardoso usa do princípio da autoridade (vice-prefeito eleito) para divulgar sua linha religiosa e por extensão sua igreja, sem se preocupar com o que estabelece a Constituição do país e sem se preocupar em saber se todos ali presentes querem aceitar ou não sua pregação. 


O abuso do setor público para fins religiosos em Santiago está a ensejar uma intervenção imediata do Ministério Público, pois com mais essa manifestação de ontem, ratifica-se, agora, que tal prática inconstitucional será regra doravante.

Sobre eu e Fátima, reflexões sobre à condição da mulher

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Fátima: dia 7 de novembro último, pátio de sua casa;
Passei a manhã inteira dando explicações. Familiares e amigos querendo saber como começou minha relação com Fátima Brum.

É simples.

Antes, porém, pondero. Eu respeito todas as formas de amar. Defendo a liberdade individual. Contudo, sempre me reservei o direito de ver a mulher como fundamental na vida de um homem. Nunca tolerei mulheres vulgares, mulheres que vivem enfiadas em boates, bebendo, trocando de marido como quem troca de vestido. A mulher deve ser um tabernáculo do espírito santo. (Gostou desta Froilam?)

A primeira condição para eu namorar uma mulher é que fosse evangélica. Segundo, evangélica de uma igreja pentecostal, tipo Assembleia de Deus, Brasil para Cristo ... acho muito liberalismo nessas igrejas neopentecostais.


Fátima: dia 12 de agosto de 2015.
Explico: a mulher evangélica é formada diferente, sem bem que têm exceções. Mas, de um modo em geral, eu vejo padrões de comportamentos diferentes. Eu jamais namoraria uma mulher que anda em boates, por exemplo. E nem em bares noturnos bebendo cervejas ou se fresqueando com dois, três homens no face, no whats, por aí. Mulher tem que ser coisa séria. Senão, é melhor viver sozinho. 

Eu não traio e não admito traição. Neste mundo de patifarias, ninguém está imune a traições, mas se eu descobrir uma traição, azar, eu expludo com tudo, não me importa o preço que eu vá pagar; não faço concessões. Ética é ética, bagaceira é bagaceira. 


Dia 25 de novembro 2016.
Sempre fui muito seleto em minhas amizades e sempre detestei chinelagens e vulgaridades. Não vivo para agradar a ninguém.

A decência, para quem é decente, não tem status quo. Existem pessoas extremamente pobres e altamente decentes e ricos altamente indecentes, imorais e vulgares. Embora, reconheça que a podridão no tecido social, atinja - indistintamente - a todos.

Também acho que a vida aqui nessa passagem pela Terra deve ser usufruída pelo lado bom e edificante, sem abrir mão de nossas convicções. Não entendo o uso de Deus para buscar fortunas e nem gosto de gente que tenta se afirmar pelas etiquetas de roupas, hábitos supostamente finos e preconceituosos. 

Inspiro-me muito no exemplo de Jesus Cristo. Andava no meio dos humildes, não tinha uma casa dele, gostava de fazer refeições entre amigos; de outro lado, Jesus Cristo era um ser extremamente político, não aceitava os absurdos dos rabinos judeus e nem o monopólio do império romano. Era contra todos os poderes. Pregava a solidariedade e a divisão do pão. É evidente que Cristo era comunista, ele não defendia um governo para os ricos, era contra o acúmulo de fortunas e nos ensinava a vivermos em harmonia, dividindo o que temos com os demais seres humanos. Por Cristo, ninguém passaria fome e nem viveríamos nessa sociedade excludente, onde uns tem tudo e outros vivem na mais absoluta miséria, de Santiago a faixa de Gaza. 

Só acho que Cristo não toparia roubar do setor público e nem propinas. Não venderia bençãos, não compraria apartamento de 9 milhões de dólares em Maiami e nem botaria "doação" de cem mil reais em sua conta. Aliás, eu acho que Jesus Cristo é oposto de tudo que aí está.

Dito isto, e a Fátima?

16 dez 2015, com Karine Andrade
É simples. Ela é natural aqui de São Luiz. Tem 48 anos, viúva, casou-se muito nova, novinha. Fez toda a sua vida em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. 

Ela tem terras aqui no sul e vive dos imóveis que tem em Campo Grande, alguns apartamentos e casas. Teve dois filhos. 

Na vida rural do Mato Grosso, hábitos gaúchos
É evangélica da Assembleia de Deus de Campo Grande. Conhecemo-nos aqui em Santiago mesmo. Primeiro, a vi num culto. Depois, ela esteve em meu escritório para o informações jurídicas de uma herança e de sua parte, do seu avô André Brum, que foi dono, em vida,  da fazenda Brum, de São Luiz Gonzaga.

Depois ela veio a Santiago, passou um mês aqui conosco. E nunca mais nos afastamos. 

O tempo passou.

Sinceramente, essa mulher é uma coisa fora do comum. Tem uma delicadeza nata, uma voz suave, um doce ... Meiga, terna ... E engana a todos que a conhecem pela sua aparência ... magrinha, gestos frágeis, uma mansidão muito profunda ... seus traços e semblante são de uma moça, o que não é tanto. 

Nós tínhamos planejado passar o Natal fora daqui, numa viagem programada em outubro. Só eu disse-lhe que, caso eu obtivesse êxito na Justiça, na questão da Nina, não iria e ficaria com ela, como de fato aconteceu o que eu pedi para Deus, vou ficar com minha filha.

Por outro lado, eu acho prudente não envolver a criança assim de cara. Embora eu tenha certeza que minha relação com Fátima é abençoada por Deus, e - com convicção - será duradoura, não quero causar nenhum impacto na cabecinha da Nina. A coisa precisa acontecer, naturalmente, e no seu devido tempo. Tudo em Deus tem seu tempo. Embora ela seja uma grande arquiteta, não é como falam os maçons. Ela é uma mulher, com sentimentos, dores, lágrimas e amores. E toda a construção, precisa de seus pré-requisitos. Comecemos, pois, pela base, que está sendo muito bem construída, há meses sendo trabalhada. 

É isso.  Bem simples. Deus me deu uma mulher bem como eu queria e pedi. Perfeita até demais. Nem eu acreditei, quando começamos, como Deus estava sendo bondoso e piedoso para comigo. Enfim, é a vida. 

Esta é a síntese da ópera.



 








 



O natal mais pobre dos últimos tempos

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Este natal é o mais diferente de todos os quais me lembro em minha vida. Nunca vi tanta gente em terrível aperto com suas finanças pessoais. Os reflexos disso estão nos mercados vazios. 

Todas as tarde, quase sem exceção, compro mangas, uvas, pêssegos, sucos de uva ou maracujá ... e frequento os dois mercados aqui nas proximidades onde moro. O Guasso, do Centro ou o Rede Vivo. 

Em outras épocas, nos tempos do PT, os mercados eram cheios nesses dias que antecedem o Natal, é só gente comprando, filas enormes. 

Ontem, estive no Guasso, e estranhei. Quase tudo vazio, estoques não reposto de frutas ... algo muito estranho. Sai e fui ao Rede. 

Cena igual. 

Hoje, da mesma forma. Fui no Guasso perto das 19 horas. Não tinham pêssegos e nem mangas. Também não tinha no rede vivo. Patético. 

Mas em comum: ambos vazios. Pouca gente comprando, muito pouca gente mesmo. 

É o reflexo da crise. Este é o natal mais pobre de toda a nossa história. Donos de bares, restaurantes, não há quem não se queixe na redução das vendas. O comércio arde com as vendas reduzidas e só a prazo. Sem garantia de recebimento. É tudo caótico.  

Como o cenário é de imprevisibilidade, quem tem algum dinheiro guardado ainda fica segurando. Com razão. 



 

Da rebelião dos presídios à anatomia do medo como paradigma de forças entre servidores e a sociedade civil não corporativa

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Era o ano de 1998 e eu promovi um debate, nas páginas do Jornal A Hora, com o Juiz de Direito, Vanderlei Deolindo e com o Promotor Público Luiz Antônio Barbará Dias.

Naquela ocasião, fiz a mesma pergunta as duas autoridades sobre a privatização dos presídios ou não.

O promotor Barbará opôs-se e asseverou acerca da natureza estatal do serviço.

Já o Juiz Vanderlei Deolindo, que hoje é juiz-corregedor do TJ-RS, afirmou que era uma experiência interessante. 

Nessa questão da resistência dos servidores contra o Pacote de Sartori, o caso que emergiu com mais veemência e mais chamou a atenção da sociedade gaúcha, sem sombra de dúvidas, foi a greve dos servidores da SUSEPE. 

Motivos óbvios, alarmou a população carcerária do Estado, com revoltas nos presídios, botou pânico na sociedade, já traumatizado com os índices de criminalidade, e expôs uma ferida aberta. Por outro lado, demonstrou que a categoria tem força e pressão política. Acendeu o sinal vermelho do staff governamental. 

As consequências virão. Embora, a médio prazo. 

Certamente estudar-se-ão medidas para reduzirem a força do impacto de uma eventual decisão paredista da categoria, que demonstrou que age sem controle de seus superiores hierárquicos, tem enorme grau de autonomia, é politizada dentro do espírito de corpo e representa perigo real e imediato.

Como na terceira lei da Newton, essa demonstração de força, será também o ponto de partida para a liquidação da categoria. Nada mais será como antes: é evidente que os teóricos quem pensam as políticas públicas do governo estadual perceberam o furo da bala. 

Bem ao contrário da Brigada Militar, que demonstrou que cumpre hierarquia e não se rebela assim tão facilmente, um dos primeiros atos para enfraquecer os agentes, será a volta da militarização dos presídios. Contudo, da mesma forma, existe uma corrente forte ligado ao vice-governador que defende - sim - a privatização dos presídios.

Os EEUU já adotaram a solução há mais de uma década. A França adotou um sistema de parceria público-privada, aliás, uma espécie de terceirização das atividades penitenciárias. 

Hoje, o assunto deixou de ser tabu e vários países que enfrentam problema idêntico ao nosso, especialmente na Ásia e na América Central, buscam saídas afins, ou na terceirização ou na privatização. 

No caso de um Estado falido como o nosso, é evidente que não se vislumbram a médio prazo, saídas para aumentar o número de vagas nos presídios e mesmo oferecer ao preso à dignidade necessária para sua ressocialização. 

Fica evidenciado, a partir deste emblemático dezembro de 2016, que o Estado não deixará a situação como está. De um lado, os agentes demonstraram força política, mas de outro, perderam apoio de sociedade civil não corporativa, traumatizada pela violência e acenderam as luzes vermelhas dos pensantes do establisment.  

O sistema carcerário falido, uma população prisional perigosa, àvida por vingança e tudo sendo executado por um seleto grupo de servidores que não têm comando, estão reunidos todos os ingredientes para uma mexida crítica no atual sistema. Essa, pode implicar na militarização e o consequente afastamento, paulatino, dos civis da atividade, até a adoção de medidas inovadores como a privatização e/ou a terceirização, com a formação de PPPs.

De qualquer forma, sociologicamente falando, estamos diante de um fato social relevante e de um marco histórico que terá desdobramentos muito além da votação na Assembleia Legislativa.  

A História já mostrou exemplos semelhantes. A categoria ferroviária está aí para quem não compreende que tudo se relaciona e nada pode ser interpretado isoladamente. 

Sugiro aos colegas advogados da região, operadores jurídicos em geral, que assistam este vídeo onde Advogados enfrentam o juiz Sérgio Moro

Me chamam de boca braba esta gente ta enganada. Eu tenho é boca de homem e tenho opinião formada. Sei qual é a boca que explora sei qual é a boca explorada. E é melhor ser boca braba que não ter boca pra nada

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Hoje, fiquei acordado até as 6 horas da manhã. Atualizei minhas leituras e quis ler com minúcias a mini-reforma trabalhista do governo Michel Temer. Nada demais, vai seguir gessando o setor produtivo e impedindo quem gosta de trabalhar, de trabalhar. É um governo ilegítimo, portanto, titubeante, e não teve coragem de um enfrentamento maior. Criou-se um consenso de Pirro. A posição do congresso nacional é pedra cantada, nesse caso. 

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Ontem a noite, li atentamente uma matéria sobre o novo golpe dentro do golpe que se articula para 2017. Os militares apóiam a transição com a saída de Temer e a eventual eleição indireta de Ministra do STF, Carmen Lúcia. 

Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. A CF é muito clara em seu artigo 81, parágrafo primeiro, que é o caso de vacância nos dois últimos ano do mandato. Aliás, a regra, pelo Princípio de Simetria, vale também para os cargos em nível estadual e municipal. 

Curiosamente, em Santiago, já tivemos um antecedente semelhante, no governo Vulmar Leite, quando assumiu o cargo de Prefeito, interinamente, o professor Carlos Humberto Munaretto, que era procurador do município. Hoje ele é do PP e ainda não inauguraram sua foto na galeria dos prefeitos. Foi por pouco tempo, mas foi. 

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Hoje pela manhã iniciou-se a colocação das penas (penaredo) na rua Barão do Ladário, direção a Estação do Conhecimento (não sei até hoje que conhecimento). Mas a verdade é que as obras estão em ritmo acelerado e visam encher a rua de penas. 

Juro que não entendo os pobres de Santiago. Por mais que me digam que essas penas são de rubrica específica, fruto de emenda, e são, nada me tira da cabeça que é uma linha de investimento totalmente anacrônica, é uma visão de urbanismo paisagístico-estético que privilegia o centro e a aparência em detrimento da essência. É bem a visão de Júlio Ruivo, que, afinal o povo podre adora. 

Mas o povo é burro. Os moradores da Bonatto e Monsenhor continuam sem uma passarela ali no Trevo do Batista. As crianças, pedestres e idosos correm risco permanente naquela rótula, que solucionou o problema de acidente com veículos, mas não apresentou-se, até hoje, uma alternativa para os pobres pedestres, crianças, idosos, ciclistas ... Na minha cabeça, investimento não é esse paisagismo burguês de embelezamento do centro, e, sim, atacar as reais demandas das populações urbanas. Por favor, não confundam os conceitos de povo e população. Emprego o primeiro no sentido político e o segundo no sentido demográfico. 

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Aliás, o mesmo raciocínio vale para os moradores dos Bairros Jardim e imediações que para descerem até a Bonatto ou Monsenhor, ou o colégio Isaias, não tem faixa de acostamento. Os pedestres descem e sobem ao lado de carros e caminhões. Ninguém até hoje teve peito de dizer que aquela área da Artilharia é ociosa, sem utilidade, divide aquele trecho da cidade, isola nitidamente a Gaspar Dutra do Bairro Jardim e Vila Rica. Aquela área fazia sentido 50 anos atrás, quando havia uma cavalaria, com baias para os cavalos. Hoje, é uma área federal sem nenhum utilidade. Eu imagino que os próprios militares devam se sentir constrangidos com tudo isso. Falta iniciativa e negociação. 

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Senador Lasier Martins deve assinar ficha no PSD, nos próximos dias. E os trabalhistas que votaram no porta-voz da RBS? Durou pouco o sonho.

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Os sucessivos bate-boca do juiz Moro com os advogados, finalmente, acendeu uma luz na OAB nacional para a violação das prerrogativas legais e constitucionais dos advogados. Custou, mas aconteceu. 


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O exemplo da OAB é bom, afinal o Princípio da Isonomia entre as partes e da não hierarquia entre juízes e advogados é cláusula pétrea da CRFB e ratificada pela Lei 8.906/94, o reformulado estatuto da OAB. 

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A questão não é ser a favor ou contra Lula. A questão é assegurar o direito de todos os colegas advogados atuarem em plenitude, sem reprimendas por parte de juízes, que agem como se mandassem no trabalho dos advogados. Ou pelo menos tentam mandar. Louvo os advogados que se insurgem contra isso e fazem valer suas prerrogativas. É melhor ser boca braba do que não ter boca pra nada. Salve o filósofo João Luiz Correia e faço de suas palavras, minhas, em homenagens aos homens e mulheres que não pelegos e nem capachos.



Me chamam de boca braba esta gente ta enganada
Eu tenho é boca de homem e tenho opinião formada
Sei qual é a boca que explora sei qual é a boca explorada
E é melhor ser boca braba que não ter boca pra nada


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Não importa o que você vai colher, o que importa é o que você vai deixar. Se o tempo não é tempo de colher, bem pode ser tempo de semear

Sobre o Estado que queremos, sobre direita e esquerda

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Uma das minhas maiores angústias é conviver com o pensamento maniqueísta e até certo ponto insipiente, embora todos se achem letrados, esclarecidos ... 

O maniqueísta, via de regra, é também um mecanicista, esquecendo-se, justamente, que cada caso é um caso e que cada caso tem suas particularidades e singularidades. 

Não existe verdade absoluta em nada. Existem núcleos de verdades que são adaptações a uma linha de pensamento. 

De onde surgem os pensamentos?

Somos um somatório de influências. Ninguém nasce pronto. Definitivo, fechado em si mesmo.

Somos uma herança genética de nossa ancestralidade e somos um somatório de influências do meio onde vivemos. As primeiras influências vem da família, depois da sociedade, da escola, dos livros que lemos, da imprensa, enfim, de todos os canais de expressão a que temos acesso, rádios, TVs, revistas, jornais, internet (modernamente).

Minha formação, por exemplo, foi muito complexa. Origem precária, escolas deficientes, valores confusos. Experimentei a formação cristã, como todo menino que nasce e cresce em nossa sociedade, conheci o marxismo ainda muito jovem, aos 15 anos, tive toda uma carga da literatura de esquerda ... mas, foi, também ainda bem novo, na faculdade de sociologia, que ampliei enormemente minha visão acerca do Estado, da sociedade, das forças que controlam o Estado, das corporações, do orçamento do Estado.

Muito cedo, quanto tive contato com o pensamento de Florestan Fernandes e FHC, descobri logo que havia por trás todo um complexo teórico de Guilhermo D`Donnell.Foi aí que comecei a entender o peso das corporações que controlam o Estado ou que lutam pelo espólio, sejam as de direita, sejam as de esquerda. 

Trabalhei mais uma década com o universo fazendário, receita estadual, federal, totalizando 18 anos. Nesse período, vi na prática, como as corporações de servidores públicos e agentes políticos, tentam apossar-se do Estado. E aí grassa a cegueira pois não entendem que o Estado não é um ente abstrato; para manter tudo, é preciso que alguém trabalhe, que alguém produza, que alguém gere tributos, empregos e riquezas. 

Logo de cara, percebi que o Estado, na visão de esquerda, não passava de uma concepção aparelhista de servidores públicos, com cabides de empregos aqui a ali. Também notava muita irracionalidade na crítica aos setores produtivos, como se todo o empreendedor fosse um criminoso explorador da classe operária. 

Eu não tinha 30 anos quando comecei a ler o pensamento liberal extremado, principalmente Lippman. Propunham a retirada do Estado de praticamente tudo. Ainda assim, eu ficava preso a social-democracia européia. Tentando criar uma ponte entre o comunismo russo, chinês, albanês e cubano, com os partidos da social-democracia européia. 

Mas longe de ter respostas, seguia estudando o Estado, lendo, analisando, cotejando informações.

Sempre vi com muito fascínio o Estado anarquista, mas também vi no anarquismo um problema embutido em si mesmo: como conciliar o Estado mínimo do anarquismo com o socialismo ou a social-democracia interventores? 

Não demorei muito tempo para perceber que o anarquismo era uma teoria linda, mas impraticável. 

Continuava no mesmo dilema. Que tipo de Estado queremos?

Li tudo, afora os clássicos do Direito, com teorias mais sofisticadas, como François Châtelet e Evelyne Psier, novamente voltei ao pensamento de O´Donell.

Sei que esse núcleo gaúcho, hoje, ligado ao Marchezan e ao ex-prefeito Leite, de Pelotas, conjuga desse ideário, até pela presença dos teóricos que estão por trás, o Fernando Schüller, por exemplo, a quem eu conheci em tempos distantes, dentro do PT, mas altamente sério e aplicado. No meu entendimento, é quem tem a melhor leitura, hoje, acerca do Estado que queremos. É uma posição racional, dosada, nem extremamente liberal, nem extremamente interventora. Porém, dura, no embate necessário que se tem que fazer com a sociedade. 

Eu imagino que o PSDB do Sul deva lançar a candidatura de Leite, ex-prefeito de Pelotas, que é potencialmente forte candidato para vencer a eleição. Passará como um trator por cima desses nomes que aí estão.

Será um bela experiência, especialmente para o desenvolvimento do pensamento de Schüller, pois poderemos avançar na aplicação prática de tal cabedal teórico. Será um pensamento crítico dosado, não reacionário e nem conservador de direita (tanto que ele defende a discriminalização da maconha e o casamento gay), aliás, importantes questões dos direitos civis. Coisa que a direita tradicional, a ala Bolsonaro e a fundamentalista evangélica, são totalmente contra.

Por fim, o pacote Sartori expôs às víscera do Rio Grande. Nosso Estado tem uma tradição intervencionista e estatizante terrível. É só ver como entravaram questões tão óbvias (e muitas foram até derrotadas) como a questão do duodécimo dos poderes e a privatização dessas fundações, autarquias e empresas públicas inúteis, que não justificam sua razão de ser, aliás, nunca justificaram, exceto os tradicionais cabides de empregos. 

Bem, quando eu comecei este texto, lamentei acerca do maniqueísmo e do mecanicismo do nosso pensamento. Dois colegas advogados, pessoas queridas minhas, saíram de pau em mim, porque eu estava defendendo as prerrogativas legais e constitucionais dos advogados, não tolerando o arbítrio por parte de juízes, especialmente pela forma como Sérgio Moro conduz os processos. Atropelamentos, shows midiáticos, desrespeito com a atuação de colegas advogados ... Ora, defender a devida instrução processual, nem de longe significa dizer que eu defendo a corrupção. Não. Não defendo a corrupção e nem a impunidade. Agora, entendo que o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa devem ser assegurado a qualquer cidadão acusado, seja do que for. Não é porque eu sou contra o Lula que eu vá apoiar o atropelo legal, quando eu próprio sou vítima desses mesmos atropelos de juízes que pensam como Moro. Eu sou um advogado e tenho que ter posições no tocante ao poder judiciário, a posição da OAB, nosso Estatuto, nossos direitos e nossos deveres, em suma, nossas prerrogativas legais e constitucionais. 

Eu penso como advogado e defendo os direitos dos advogados. Os juízes, pensam como juízes. Estão certos eles, errados são os advogados que pensam como juízes, assim pensar: é submissão, é diferente.

É claro que é complicado fazer este tipo de debate aqui em Santiago, onde 90% da população não entende o alcance disso tudo. A esquerda rechaça de cara, a direita, não lê, mas existe nesse contingente exceções, exceções que me alegram muito. Fico feliz, por exemplo, com a aplicação e a seriedade de um menino como o Fernando de Oliveira. Ele é uma exceção excepcional dentro de Santiago. Embora jovem, muito jovem, ele tem bem claro esse debate que os caciques do PP morrem de velho e nunca compreenderam. 

 
 

Uma linda história ... destruída ... uma história a ser construída

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Eu passei a tarde de hoje, véspera de Natal, escanerizando exatos 1.182 desenhos de minha filha. Reuni todo o acervo de quando ela estudou na Escola da URI, artes, seus cadernos, encontrei esse pinheirinho decorado com botões. Empacotei tudo, segunda-feira vão para o ECT. Foi uma tarde complicada, Lembranças de uma fase linda da vida da Nina. Um período em que ela era feliz e vivia sua infância em plenitude.

Quando a mãe da Nina foi embora, fez questão de deixar os registros da história da vida dela para trás. Eu guardei tudo, reuni tudo, preservei cada desenho, cada arte ... armazenei tudo direitinho ... é um pedacinho da vidinha dela ... é do passado dela ... da origem dela. Foi muito duro para mim lidar com tudo isso. Manusear este acervo pessoal, íntimo. Mas, era necessário. Nina agora vem ficar comigo, passar o Ano Novo e dias subsequentes ao meu lado. Recuperar meus direitos paternos foram o primeiro passo de um luta que se seguirá. Senão minha vida não terá sentido.

Nina estava já matriculada no terceiro ano infantil da escola da URI. Foi levada para o interior de Maçambará. Em 2015, já no município vizinho, foi matriculada numa escola rural, onde voltou a repetir o primeiro ano infantil, que já havia cursado em 2013, aqui na Escola da URI. Em 2016, voltou a repetir o primeiro ano infantil, de novo em Maçambará. Agora, quando todos seus coleguinhas de turma vão para o segundo ano do ensino fundamental, ela começa a cursar o primeiro ano fundamental. Agradeço a todos que se meteram sem saber o que faziam.

E nem estou falando que a Escola da URI é uma das melhores do Estado, sem a menor sombra de dúvida. Não sem razão, sempre aparece, nas avaliações do MEC, entre as 100 primeiras, das mais de 5 mil avaliadas. Sendo que já tirou até o segundo lugar, no Estado, na avaliação do ENEM.












Agradeço imensamente a Fátima Brum Taques que me ajudou silenciosamente, com sua fé, com seu estímulo, a superar barreiras e voltar a lutar pela minha filha e pelo Direito. Foram longos meses. Agora, a ponte Campo Grande e Santiago está inevitavelmente formada. Os Brum, são daqui, a gente se conhece bem. Os Taques, do MT e do MS, eu saberei estabelecer uma relação cordial e amistosa. O Pedro, que governa o Estado, conheceu meu livro A ARTE DE ENGANAR O POVO, antes de mim. Um governador sério que eu admirava ouvir seus discursos no Senado da República. Para os curiosos, Fátima Brum é o nome de solteira dela.

Pena do Prefeito Júlio Ruivo, no meio da calçada, impede o fluxo de pedestres

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 Essas penas colocadas - exatamente - no meio de uma calçada, no centro de Santiago, na rua Barão do Ladário, é a prova cabal e irrefutável do péssimo senso estético e operacional, da falta de sensibilidade e da burrice asnal de quem não entende nada de fluxo urbano.

Como as pessoas vão transitar agora? Como uma senhora com um bebê num carrinho vai passar nesse entrevero? Como um cadeirante vai poder transitar? 

Até um casal de namorados, se passarem ali, precisam se separar; daí as pessoas vão pela rua ... ou crianças com os pais ... vão desviar por onde? Pela rua, é só a alternativa que resta. 

Se um particular ocupa uma calçada pública desse jeito, ele é autuado. E o município, agora, invade a calçada para ali plantar uma pena inútil, cujo única utilidade é um prêmio à vaidade de quem acha que marca política é encher a cidade de penas. Até hoje ninguém sabe - exatamente - se é uma pena de ganso, de peru ou de avestruz, embora mais pareça um símbolo fálico feminino. Mas dizem que é uma pena. 

Tudo é uma pena. Inclusive enterrar dinheiro público numa bobagem destas.

Mas isso é irrelevante. 

Relevante mesmo é ocuparem a calçada. Isso a vereadora Iara, tão zelosa em denunciar um servidor público que vai tomar jararaca em horário de expediente, não enxerga. 

Não temos vereadores em Santiago. Não temos imprensa. Tá todo mundo dominado. Oposição não existe.

Ufa ... ainda bem que existe o Ministério Público com atribuições constitucionais previstas no Artigo 129, III, da CRFB. Pode ser que o Promotor de Justiça, defendendo os interesses difusos da sociedade, entre com uma civil pública, e mande colocar essa pena noutro lugar ...Eu teria um lugar sugestivo. 

Bota gente estúpida e depois ainda vem falar em metas de cidade educadora. 

Cidade educadora?

Isso é meta de cidade educadora? Bloquear as calçadas com estas penas gigantes?

Ceia natalina entre amigos evangélicos

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Passei uma noite de Natal maravilhosa. O Lucas Figueira convidou-me para passar a Noite natalina com a família dele. Fomos para a casa do sogro de Lucas, senhor Antônio Lima, no lindo bairro Gaspar Dutra. Eram algumas famílias evangélicas. com a criançada. O Lucas preparou a ceia. Um cheff de mão cheia, desconhecia este seu talentoso lado.

O garotinho, da Alfamil, Lucas e seu Antônio.

Recebi o presente de amigo secreto:  LUCAS FIGUEIRA, exemplar cidadão de nossa comunidade, homem inteligentíssimo, talentoso e um grande líder evangélico.

Este é o senhor Antônio Lima. Patriarca da família. Pessoa bondosa, amável, um anfitrião perfeito. Evangélicos, ambiente saudável, fraterno, sem beberagens de cervejas. Muitas orações. Fiquei muito feliz com este convite do Lucas. A rigor, eu passaria o Natal sozinho, como todos os anos. Este convite alegrou-me muito, demais. Passei momentos agradáveis e inesquecíveis. Todo ambiente evangélico é um ambiente sadio por excelência. Agradeço a todos o afeto, a amizade, o carinho e a solidariedade. Ante a ausência da minha filhinha, que, pelo acordo judicial, passa o natal com a mãe dela e o ano novo comigo, compensei com o carinho de tantas crianças. As crianças evangélicas parece que entendem melhor a dor de pais separados, são solidárias, amáveis, afetuosas. É claro, todo o lar evangélico é bem estruturado, os filhos são criados com amor e num ambiente de paz e harmonia. O mesmo não se pode dizer de lares sem base moral, como foi o caso do meu. De qualquer forma, orei muito por todos e pela minha filhinha, em especial.

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