As pessoas citadas aqui, merecem meu respeito por não atuarem no anonimato. Como tudo foi público, no facebook, também respondo publicamente. Não conheço estas pessoas. Elas tem o direito de criticar e eu de responder. Assim é a democracia. Uso minha página no facebook apenas para divulgar - eventualmente - uma fotinho de minha filha, não uso para debates políticos, isso faço no meu blog.
Francine Delevati - Primeiro lugar, eu sou evangélico, batizado aos 12 anos de idade, na Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo, então presidida pelo Reverendo Aldo Antônio Dornelles. Fui na igreja missionária, algumas vezes, a convite de minha irmã, que é Diaconisa da igreja.
Esta igreja, no contexto de Santiago, é recentíssima, é uma dissidência da igreja quadrangular, de onde Cláudio saiu, antes tendo passado pela mesma origem minha. Eu não discuto a vida pessoal do pastor Cláudio, nem coloco em dúvida sua honestidade, agora discuto a prática política dele de misturar igreja com partido político.
Como eu estudei para Pastor, também estudei sociologia das religiões, estudei também, no curso de sociologia, muita ciência política, escrevi 6 livros, estudei em dois cursos superiores, tenho pós-graduação e mais de 10 mil textos jornalísticos, creio que tenho instrumentais teóricos para analisar uma conjuntura municipal e emitir um juízo.
Na constituinte de 88, uma das minhas maiores lutas, já no sindicato dos jornalistas, foi pelo direito à liberdade de expressão e opinião, coisa que o partido do dito pastor Cláudio Cardoso sempre foi contra. Isto posto, ir numa igreja e ter uma postura respeitosa, e vou em várias, é do meu caráter. Eu até acreditava que Cláudio Cardoso fosse derivar-se para uma grande liderança evangélica e o via com bons olhos.
Só que ... as escolhas.
Agora, é meu dever ter algum senso crítico acerca da manipulação política que Cláudio Cardoso faz, arregimentando os pobres e tirando proveito político-eleitoral-partidário. Isso, no meu entendimento, macula totalmente a igreja, macula a ação social, pois cada vez que vcs doam uma cesta básica a um pobre, com toda certeza existe embutida uma segunda intenção. Isso eu não consigo engolir, nem aceitar e nem admitir, justamente pela minha origem evangélica. Essa igreja não se preocupa com as almas, e sim com os votos das almas. Ademais, nem adianta falar em apostasia, mas é o como vivem dentro desta igreja, com raras exceções.
Honestamente, eu tinha a vaga ilusão que Cláudio Cardoso fosse cuidar das almas, fazer um trabalho evangélico sério e nunca misturar o evangelho com essa politicagem suja e nojenta. Aí eu estaria do lado dele.
Vcs são acríticos, subservientes e ensinados ao medo e a não duvidarem. Esqueceram-se das promessas dele dizendo que deixaria a política?
Quando o PP precisou de um nome forte e com penetração nas vilas, especialmente na massa acrítica de Santiago, ele voltou atrás de tudo o que disse e lançou-se nessa empreitada, que foi vitoriosa, mas que foi a maior derrota do evangelho, pois as coisas divinas não devem ser misturadas com essa podridão, que é a política. O que não quer dizer que evangélicos não devam fazer parte da política. Não é isso. Líderes, Pastores presidentes, devem - sim - ter uma postura de isenção e neutralidade, até para não constranger os demais integrantes da igreja que não compactuam com a mesma linha política do pastor-candidato.
Imaginem se o Pastor Sérgio Ribeiro, se lançasse de vice de alguém? Ele tem a exata dimensão da seriedade das coisas de Deus. Justamente por isso, ele faz um trabalho totalmente voltado as questões divinas e jamais se prestaria para semear a divergência dentro da Igreja dele. Ou exigir submissão dos seus membros, porque por mais vcs digam que não se pede voto, é claro que a simples presença implícita já implica num viés subliminar constrangedor. Não precisa ser explícita a coisa. É claro que não. Aí o comprometimento é até maior. E ainda se fazem de perseguidos.
Vou de dar um exemplo dentro de casa: a Karine Peixoto, sem eu trocar uma palavra com ela, me disse que discordou totalmente da postura do Cláudio e por ter perdido a confiança espiritual dele, não foi mais na igreja. Veja que ela é uma médica formada por uma federal, pós-graduada pela UFRGS, portanto, uma pessoa altamente qualificada para saber discernir o que é o campo religioso e o que é a questão política. Não teria espaço no meu blog se fosse narrar cada caso que eu conheço igual ao da Karine.
O Cláudio não dá benção a ninguém. Vc não sabe o que diz em seu comentário sobre minha pessoa. Quem abençoa a mim ou a qualquer pessoa, é Deus. Só o fanatismo fundamentalista messiânico de vcs é capaz de imaginar que Cláudio Cardoso tem poder para abençoar alguém. Ele faz o que qualquer religioso faz. Um irmão pode orar pelo outro. A intercessão divina ocorre por graça divina. Ademais, o Cláudio não conhece a Bíblia, ele fica lendo trechos e misturando historinhas. É um palco. Ele não sustenta uma hora de discussão sobre a bíblia comigo, e nem estou falando em religiões, porque o desconhecimento dele é notório.
MORGANA DINIZ - Quem sabe dos meus comentários sou eu. Desnecessário é tua insinuação.
Eu já fui processado mais de 90 vezes por delito de opinião. Até hoje nunca foi condenado. Apenas um vez, em primeiro instância, eu e o Jornalista João Lemes, sofremos um condenação de um processo movido pelo prefeito Vulmar Leite, sendo que o Tribunal de Justiça derrubou a condenação e fomos absolvidos por 3 votos a zero. Eu me responsabilizo pelo que eu digo. Na ditadura militar, talvez vc nem fosse nascida, eu já escrevia e ali não existia o Estado democrático de direito que temos hoje. Não será um palpite seu que irá me amedrontar.
Eu não tive medo de ditadura militar, tenho honra de ostentar até hoje as marcas de choques elétricos que sofri ... então é só a cabeça dessa igreja fundamentalista achar que vão me intimidar ou fazer eu recuar.
Pelo contrário, estou cada vez mais convicto do mal que isso tudo representa para uma comunidade. E não vou recuar. Já disse que para calarem minha voz, agora, só morto. É bem fácil me matarem. Já que o fanatismo de vocês é tão grande, escalem alguém.
SIMONI BORGES BARROS - Eu não estou discutindo credibilidade de blog em região. O que tu sabe de credibilidade? Quem mais incentivou o Rafael e abrir seu blog fui eu, assim como a sua candidatura. Tenho registradas todas minhas conversas com ele e posso lhe mostrar.
Agora, que ele já anda querendo dar uma de bom moço, agradando a gregos e troianos, anda. Imprensa é oposição. Assim como ele tem o direito de criticar, eu tenho o direito de criticá-lo. Aqui em Santiago quase todo mundo é dominado, e aí vem o Rafael, que se elegeu nas costas da oposição, agora querendo bajular o PP, dando destaques aos factóides que ele dizia combater, com o sofisma que é da imprensa. Ele pode dizer o que quiser, mas eu não caio nessa conversa mole.
Eu não preciso de dica tua. No ano 2000, eu abri o primeiro jornal digital do interior do Rio Grande do Sul. Em 2003, eu criei esse blog, que - hoje - tem mais leitores nos EEUU que no Brasil. Por outro lado, é bem feito para o Guilherme Bonotto Behr, que priorizou tudo para o Rafael e deixou outros de lado. Eu sei bem o que acontecia e aconteceu, portanto, fica a dica, filhinha, não te mete no que tu não sabe. Vai orar com o Cláudio Cardoso para ver se Deus perdoa um pouco, nem que seja, dos pecados que ele tem praticado usando o santo nome de Deus em política partidária.
Por fim, vejam essa:
Diz uma delas, publicamente, que eu fui da oposição para ganhar a guarda da minha filha.
Primeiro, os processos que envolvem guarda, visitação, enfim, tudo que diz respeito a Nina, estão na comarca de Itaqui. A Juíza e Promotora sequer me conhecem, eis que ambas assumiram recentemente o Juizado da Infância e da Juventude.
Ademais, o Poder Judiciário é um poder independente, a juíza é uma pessoa seríssima, assim como a promotora. Elas não são oposição ou situação. Sinceramente, essa moça não tem a mínima noção do que está dizendo.
Nos autos processuais é discutido o código civil, a lei da guarda compartilhada, lá não é discutido oposição e situação, e nem aqui em Santiago, onde as juízas são extremamente independentes, não misturam política com a aplicação da lei. Até é um crime, antes de um pecado, vc fazer esse tipo de insinuação contra o poder judiciário, especialmente nossa juízas locais, pessoas da maior idoneidade, mas que não são elas quem atuam no caso da minha filha, eis que os processos estão todos em Itaqui.
Na ânsia de me acusarem, cometem cada despautério.